A Realidade do Amor
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco
A gente foi erguendo o nosso próprio trem
Nossa Jerusalém
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não para nunca mais
"E hoje eu já não sei se é realidade ou uma ilusão.
Sei as verdades do meu mas, não sei as verdades do seu coração.
Existe amor longe dos seus olhos, do teu abraço, dos teus beijos ou do teu cheiro, minha paixão?
O que eu sei; longe de você só me existe solidão.
Creio eu que, não pode tudo ter sido em vão.
Foi o teu olhar que me tirou a razão.
É só no seu beijo que encontro minha calma e perco o meu chão.
Eu tento resistir mas, fraco que sou, caio na sua tentação.
No fim, se errei, o que me resta é pedir-lhe perdão..."
A Porta Das Ovelhas
Aqui nada é real,
é só fumaça —
ilusão de realidade.
Somos seres espirituais
caídos por arrogância
na argila
e atolados na terra —
terra e sangue,
sangue de sacrifício —
tangidos pela Lei
que não podemos cumprir,
por isso sempre em pecado,
caídos e perdidos...
até que Deus nos oferta
a sua Graça
gerando em seu amor seu Filho:
Jesus Cristo feito homem
para nos alcançar e redimir
num último,
último e suficiente sacrifício —
pregado numa cruz
e feito Salvador
de todo o que Nele crê.
........................................
De sorte que hoje e sempre
todo o universo se sustenta
no Sacrifício do Filho:
a Porta das ovelhas...
como Ele se autodenominou —
o Sacrifício dos sacrifícios:
a nossa Corda de luz
que nos retira dessa Encrenca Cósmica
e nos devolve ao reino de Deuspai —
pela unção e entendimento
que nos dá o seu Espírito.
LA
Não sonhe, viva a realidade presente, o presente é todo o presente que o TODO nos concebeu.
Kairo Nunes 15/03/2020.
Quando é maior o medo de enfrentar a realidade dos fatos, a escolha é manter-se na ignorância confortante. Houve apenas um adiamento.
REALIDADE (soneto)
A dor foi longe demais, para voltar
Nos canteiros onde havia só flores
Hoje a erva daninha tomou o lugar
O que era voz prazerosa, há dores
Em nós, vazio ficou o falante olhar
Aos antigos sensos, outros amores
E na saudade do amor, um silenciar
Com os esboços com outras cores
Valores? Há um, a doce lembrança
Que ficou no outrora, ali a de estar
Uma vez já bailada, outra a seresta
Quebramos tudo, toda a esperança
O que era para ser, se perdeu no ar
E a poesia dedicada, não mais nesta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/03/2020, 12’07” – Cerrado goiano
O breve nunca permanece
na consistência de
nossa realidade.
Esvanece na vaidade
dos dias que anos perdurou,
No desdém de uma saudade
que jamais existiu..
“Gostaria de reinventar a realidade à sua volta... Colocá-la-ia no meio de meu caminho ou pôr-me-ia no meio do teu. Em suma: seria o caminho por onde caminharia o meu amor.”
Na busca por fama e engajamento, opiniões fogem da realidade.
Discussões sem fundamento, fazem mentira ser verdade.
As pessoas estão doentes, tratando a vida de forma banal.
Tomando ações inconsequentes, nesse mundo virtual.
Parem apenas um instante, busquem entendimento.
O equilíbrio nunca esteve tão distante, nessa falta de autoconhecimento.
A vida é agora, o tempo que passa é real...
Não joguem o AMOR fora, alegando que esse é o “Novo normal”.
Quem o vê sorrindo ignora a dor que vem sofrendo, a realidade não se traduz em reflexo de uma ocasião, e ninguém sabe, amor ou ódio, antagônicos em um mesmo coração.
Como epílogo de uma realidade, pode-se conferir que a mesma capacidade de aprendizado pode ser aplicada, tanto para amar, ou mesmo para odiar. A diferença consiste nos resultados do aprendizado, um para a vida, e o outro para a morte.
