A primeira vez que te Vi Amizade

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Era uma vez um monge que achava que Buda dava respostas pouco claras sobre
questões importantes, por exemplo, o que é o mundo ou o que é um homem. Buda respondeu contando a história de uma pessoa que tinha sido ferida por uma flecha envenenada. Este homem nunca perguntaria por puro interesse teórico de que material é feita a flecha, em que veneno foi embebida ou a partir de que ponto ele fora atingido.
-Ele havia de querer que alguém lhe tirasse a flecha e tratasse a ferida.
- É, não é? Isso seria existencialmente importante.
Buda e Kierkgaard sentiam que existiam por um curto espaço de tempo. E como eu disse: nesse caso, não nos sentamos a uma escrivaninha a especularmos sobre o espírito.
- Compreendo.
- Kierkegaard disse também que a verdade é "subjetiva". Não queria afirmar que é indiferente o que pensamos ou aquilo em que acreditamos. Queria dizer que as verdades realmente importantes são “pessoais”. Só essas
verdades são "verdades para mim"

Quem provou do ódio desejará provar coisas cada vez mais intensas (...).

Eu gostava de estar perto dele, porém ele me irritava de vez em quando, me tirava do sério e me deixava louca. Era bom ter o carinho dele, estar com ele, as brincadeiras dele eram as melhores e me arrancavam os melhores sorrisos.

ERA UMA VEZ

o sol nascente
me fecha os olhos
até eu virar japonês

Não sou nem melhor e nem pior, sou apenas diferente. Em vez de tentar ser como os outros, eu tento ser cada vez mais eu... Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim. Nem que eu faça a falta que elas fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível.

Adriana Britto

Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

Às vezes eu tenho vontade de ter outra vez um amigo como aqueles que a gente tinha na adolescência. Aqueles pra quem você contava tudo.

Era uma vez um Mundo.

Oswald de Andrade
Andrade, O. Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade, 1927

O dia mais perdido de todos é aquele em que você não riu ao menos uma vez.

Meu coração, cada vez que a via, queimava mais que aguardente!

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "A Menina e o Passarinho"

Sorriram um para o outro. E tudo estava certo, outra vez, e tudo tinha um gosto bom.

A personalidade é coisa assaz misteriosa. Nem sempre podemos analisar o homem pelo que faz: às vezes ele observa a lei e, no entanto, não possui valor, outras, infringe-as, e no entanto é grande.

Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força – eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Pertencer.

...Mais

“Se pelo menos uma vez na vida você morrer de amores por alguém, você vai ter conhecido todas as sensações do mundo. Sem sair do lugar.”

Quem não tiver medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

❝ E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é.

Você deve apontar todos os seus problemas de beleza e os seus defeitos na hora, em vez de arriscar que não notem essas coisas...
Se gostarem realmente de você por você mesmo, vão estar dispostos a usar a imaginação para pensar como você é sem os seus problemas de beleza temporários.

Andy Warhol
WARHOL, A., The Philosophy of Andy Warhol: (From A to B and Back Again), 1975

Só porque deu errado uma vez, não quer dizer que vai ser assim sempre.

"Na verdade, o intelecto puro odeia a repetição. Está sempre atrás de novidades. Uma vez de posse de um determinado conhecimento ele não o fica repassando e repassando. “Já sei”, ele diz, e prossegue para coisas diferentes."

Em Minas, não se aborrecia tanto, por quê? Não achou solução ao enigma, uma vez que o Rio de Janeiro tinha mais em que se distrair, e que o distraía deveras; mas havia aqui horas de um tédio mortal.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.