A Gente vai se Vê de novo

⁠Você agradece por tudo quando sabe o valor que tudo tem, e olha para o lado e vê que o outro não tem o tudo que você tem.

Confiar demais mata você.
Não confie em tudo o que você vê.
Às vezes até o sal parece açúcar.

⁠Ressentimento é a ferida que te mata gradualmente, enquanto quem te feriu vive a alegria de vê-lo minguando.

⁠"Vou te emprestar meus olhos pra você vê a coisa mais linda que eu vejo quando você sorri." SORRIA... (Anônimo)

⁠Ó velas do meu moinho,
rodízios da minha azenha,
vão rodando lentamente
esperando que a morte venha.

I
Há qualquer coisa no rosto
desse teu ser pachorrento,
como quem espera o vento
nas belas tardes de Agosto…
O que me causa desgosto
é ver o teu descaminho,
deixo neste pergaminho
saudades do teu passado,
e ao ver-te abandonado
ó velas do meu moinho.

II
Foste um símbolo da vida,
remoeste farinha a rodos,
foi pena não dar p´ra todos,
como é triste a despedida...
Foste pão numa guarida,
imperador real da brenha...
O meu ser em ti se empenha
em ser cantante e moleiro,
ó águas do meu ribeiro,
rodízios da minha azenha.

III
Rodopiando a nostalgia
onde o meu ser nada viu,
não laborou, não sentiu,
nem fez de ti moradia...
Resta a minha simpatia,
o supor de quem não sente,
recordar o antigamente,
enaltecer a nossa História,
E os meus versos, na memória
vão rodando lentamente.

IV
Rodam como uma moagem
com carradas de cultura
e os sinais de desventura
dão-me gritos de coragem...
São murmúrios da mensagem
celebrada na resenha,
pra que o vento nos mantenha
sempre a par do seu saber,
e todo o mais é só viver,
esperando que a morte venha.

⁠POEMA COMPANHEIRO

Se não estou só é porque abraço este poema
Ele me vê e sente o seu ser
Sente minhas lamúrias e esparsas alegrias
Oh poema, não vá embora ainda.
Só você me ouve, só você me entende.

Sei que você não me aguenta mais
me ver viver assim
Você até me lembra de tempo bons que vivi
Tentando me reanimar
Me leva a ver as lembranças gravadas em fotografias que estão lá, guardadas não sei pra quê
São só fotos de fatos que não ligo mais.

Meu amigo Poema, o que vai ser de mim?
Se já não consigo nem ver o meu fim,
de tão nebuloso que está minha vida

Poema companheiro, obrigado por me ouvires
Quero achar sentido em algo
Quero achar sentido na palavra amor
Que muito me traz de dor

Se eu dormir, poema, fica aí
pra me ajudar quando acordar,
Pra me ouvir e confortar.

Data: 30.08.2013. Elizomar Alves

⁠"Você não pode confiar nas pessoas, todas elas são egoístas e só querem lhe usar para vê-lo sofrer por elas..."

⁠"Vivemos em um mundo de solidão, se você não vê isso, significa que sua mente permanece fechada e seus olhos na escuridão..."

⁠ E de repente a vida te diz:
-Pare!
Não vê que reclamo um tempo a sós contigo?
Enredada neste emaranhado de acontecimentos tristonhos, não percebe que estou aqui e passando?
Às vezes fugaz, as vezes lenta mas indo em direção ao amanhã.
Não importando a velocidade, mas a qualidade que nos permite ter!
Eis-me aqui...
Sua, nua vida, que em tantos momentos deixou de viver!

⁠Quem no espelho se vê um monarca absolutista, um Narciso divino ou, pior, um magistrado que coloca e sua verdade acima da lei, será infeliz. O radicalismo e a vaidade não convivem nem permitem o amor.

Você me vê todo combinando e eu seria o cravo do seu jardim bem perfumado.

⁠Quando alguém acredita em você, você tem o dever de doar o teu melhor para que o alguém possa te vê uma pessoa de bom caráter.

Assim como você evita pisar em espinhos ao vê-los, não insista em pessoas que te ferem. Sua jornada deve ser sobre excluir o que não contribui, em vez de incluir o que não agrega valor.

O VALOR DAS ALMAS

Em cada alma, um brilho ou sombra se vê,
Pessoas boas, estrelas que guiam o ser,
Com gestos suaves, aquecem o coração,
Ensinam com carinho, fortalecem a razão.

Pessoas ruins, nuvens que passam por nós,
Deixam lições, mesmo que em tom atroz,
Sua passagem nos faz mais atentos,
A escolher com cuidado os sentimentos.

No jardim da vida, escolhemos plantar,
Com as boas sementes, a paz cultivar,
E das ervas daninhas, aprender a lição,
Para que o amor floresça em nossa direção.

Que saibamos, na jornada, apreciar,
O valor de cada ser, de cada olhar,
Pois até nas sombras há luz escondida,
E em cada encontro, a essência da vida.

⁠E, já no cair da noite, vitrina.
Já no cair da noite vitrina, já não se vê mais luz que trazia alegria, a vil morte paira sobre o local, a calamidade afeta a mente que pensa.
O desdém se cai aos mais puros amantes, a desesperança toma conta e o pânico traz fobia, o suasorio da maldade conversa com o subconsciente, trazendo traumas e pensamentos intrusivos que degradam a mente e destrói o puro sentimento.
A balbúrdia acontece nos lares de paz, a morte dilapida, a vida, o luto é perene, o recôndito da alma chora.
Mas ao nascer do sol o mundo vibra em boas energias coloridas que traz, esperança a o desesperançado, luz a escuridão, paz a balbúrdia, consolo ao luto, caráter ao ignóbil, verdade ao hipócrita, reconstrução a destruição, argumento ao leigo, desabafo ao que era oculto, vida a morte, descanso ao cansado, força ao fraco, sanidade ao louco, direção ao perdido e alergia ao deprimido.
Se não existisse desconsolo, não haveria risada e, se não houvesse morte, não haveria valor à vida.
A dor só vem para que se dê valor à felicidade, pode chorar, coração, mas fique inteiro.

⁠"Há duas belezas na poesia:
a que todo mundo vê
e a que eu vejo.
Na primeira, o belo é a rima.
Na segunda, a minha sobrevivência".

⁠Julgar é como jogar uma pedra; no final, ela sempre volta, carregando o peso do que lançamos. Em vez de julgar, inspire — transforme pedras em pontes.

⁠Você não marca a hora de chegar a hora vem, do modo algum ninguém consegue frear o tempo o tempo vem sem marcar o tempo de volta.

⁠Do que adianta amar quem não te dá brecha, se tens tu, dado sinais e não vê recíproca a intenção, vá embora para o silêncio indiferente, mesmo perto, deixe esse sentimento morrer.

Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Quem te vê assim, Não imaginam quantos setembro amarelo você teve que..


"Sobreviver."
💛