A Gente vai se Vê de novo
O abominável homem das trevas
Sombrio e obscuro,
ele navegava pelo asfalto da avenida
como quem veleja pelo concreto frio, cinza e duro da cidade.
Caminhava altivo e inexorável
os caminhos possíveis de seu pensar,
em ruinas, via o seu mundo inexplorável ruir a cada esquina.
Sentia suas dores mais intangíveis explodirem na escuridão à sua frente
e como um mensageiro da escuridão ele explorava o mundo de forma inabalável.
Em meio às trevas de sua existência embebidas de silêncios enormes
que lhe afagavam a face
penetrava o seu abismo mais profundo.
Feito mãos que penetram insensíveis as teclas de um piano e afagam sombrias as cordas de uma guitarra,
seus pensamentos mais sordidos ressoavam temerosos e solitários pelos acordes mais crueis e malignos daquela noite.
Ao caminhar por seus medos mais horrendos, se aprazia da amizade sincera que lhe ofertava a solidão, oprimido pelas sombras da noite retorcendo-se pelo caminho e beliscando o seu calcanhar, via, sentia,
a brisa da noite lhe afagar serena a face segundos antes do breu intenso da madrugada explodir em sua retina,
já turva e meio estorvada.
Enquanto percorria sozinho e intrépido os caminhos sombrios de sua escuridão revia os rumos prescritos em seu destino.
Ao passar pela avenida vazia,
via as luzes dos postes de iluminação se apagarem feito presságios.
O abominável homem das trevas caminhava sonoro, todos os dias,
pelas vias mais improváveis de sua quase morte
e bem em meio a percepção de sua inexistência
era acometido de uma euforia absorta e imponderável,
acometido de um prazer inexplicável.
A adrenalina lhe aprazia.
As trevas lhe aprazia.
A solidão lhe aprazia.
Nem mesmo a morte lhe metia medo.
Na escuridão, os seus olhos brilhavam feito estrelas raivosas
deslizando pelo céu infindo,
refletindo o brilho sagaz de sua impenetrável coragem.
Seu hábitat era a escuridão.
O ecossistema ao qual pertencia subsistia no caos à beira do quase fim.
🔺Os olhos de Deus sabe e vê suas intenções nas suas atitudes 🔺Vc pode enganar os pobres de espírito que não conhece a Verdade dos Justos🔺
Vou ser avó de menina...
A vida é uma caixinha de surpresas. Frase bem clichê, mas também muito verdadeira.
Hoje saí para trabalhar preocupada com minha nora. Ela está grávida e ontem, durante a consulta, não conseguiram ouvir o coração do bebê. Tensão.
Após a espera pelo resultado veio a notícia. O bebê está bem. E mais, através de um áudio gravado por meu neto, descobri que serei avó de uma MENINA.
Impossível conter a emoção. As lembranças. A expectativa vivida durante minhas duas gravidezes – sempre esperei o bebê nascer para saber o sexo. Recusava-me a saber antes, talvez uma forma de alimentar a esperança que viesse uma menina.
Sempre quis ser mãe de menina e, apesar de agradecer os filhos que Deus me enviou, as sobrinhas que pude ajudar a educar, havia aquele desapontamento, aquela espera que nunca se concretizava em encontro.
Hoje veio a notícia. Minha menina está a caminho. Já é amada desde a primeira espera. Avós são mães que não precisam engravidar e amamentar, bastam amar. Amar muito. Contar histórias, fazer tranças (sabiam que "trançar os cabelos prende as dores e as impedem de se espalharem pelo corpo")? Não sou eu a autora dessa informação, mas acredito nela.
Comprar roupinhas rosas e coloridas, usar laços, dar muitos abraços.
Minha amada e esperada menina, eu você e Michelll vamos brincar muito. Vamos descobrir muitas coisas juntas. Formaremos um belo trio. Vovó já está contando os dias...
Chega logo, o grande dia.
Pra acabar com essa agonia.
Quero vê-la em meus braços pra beija-la todo dia.
Quem o vê sorrindo ignora a dor que vem sofrendo, a realidade não se traduz em reflexo de uma ocasião, e ninguém sabe, amor ou ódio, antagônicos em um mesmo coração.
A culpa é um fardo pesado. Ela cansa o portador, principalmente quando quem a carrega vê-se como um fardo para o mundo. Pessoas com deficiências, e quem convive com elas, têm essa culpa subliminar que a sociedade sempre promoveu sub-repticiamente.
Você vê muitas montanhas, muitos rios e vales durante a vida; mas, o que observar é o valor e o poder da fé.
Todos buscam a verdadeira felicidade, mais nem sempre sabermos o que é a felicidade, a felicidade vem dos nossos atos feitos, a alegria quem sentimento ao saber que estamos bem, assim devemos fazer por onde nossos atos nos causa algum bem, e ter o sabor de criar coisas renovadas e útil pra que possamos nos satisfazer do que fazemos, só assim sabemos por meio de nossos atos o que é a felicidade, escrito por Armando Nascimento Parti
Observando as ondas do mar, há algo mais, além da beleza e força que se vê, sua fraqueza ao se quebrar no lugar mais raso de seus limites, isso também ocorre ao homem.
A mente de um pensador não para, sua dinâmica é imprevisível, não conhece todas as coisas, mas vê uma lógica em tudo.
Sabe aquele trauma? Deixe pra trás, não perca tempo com algo que já foi, leve como uma lição, as vezes você está perdendo alguém do seu lado que quer dar um presente e futuro diferente pra você. Não perca tempo
Quem se aproxima de mim vê apenas o que me cerca, a si mesmo, ou os inventos de sua própria imaginação – na verdade, tudo e qualquer coisa, menos eu.
Penso nos meus pais, não porque sinto falta deles, mas porque às vezes você vê um negro com mais de cinquenta anos andando na rua e você sabe que já eles viram muita coisa.
Verdadeiros amigos são aqueles que, mesmo em situações difíceis, não dificultam com comentários negativos, mas com pensamentos positivos.
CANOEIRO
No barulho das águas do rio
Vou remando na minha canoa
Nas velas ouça um assobio
O vento do norte ecoa.
Vou velando nesse Horizonte
Navegando o meu rio mar
Os meus guias são as correntezas
Nessas águas quero navegar.
vou remando, vou remando...
Sou um veleiro caboclo ribeiro
Os sete mares já naveguei
Dei a volta ao mundo
No meu barco viajei.
O vento é meu companheiro
Nessa grande jornada da vida
Enfrentando um frio derradeiro
No orvalho da noite perdida.
Vou remando, vou remando...
Na conoa o balanço banzeiro
No meu barco a balançar
Vou remando, o rio traiçoeiro
Nas corredeiras a navegar
Vou chegar ao meu destino
Terra a vista no alhar
Chegarei ao meu caminho
O meu barco a âncorar.
Vou remando, vou remando...
Nessa terra andarei
A natureza vou explorar
No final a partida darei
Para de novo navegar...
Na minha canoa meu remo
No meu barco meu rio
Minha vela o vento sopra
Vou enfrentando os desafios.
vou remando, vou remando...
Não se pode ver
O fim é invisível
Ele está presente
Mas não se houve
Muito menos se vê.
O fim está nos gestos
Está nos beijos
E também nos abraços.
O fim está no cotidiano
No que não se sente
Naquilo que causa desprezo
E no que causa ânsia.
O fim está no corpo adormecido
Na falta da vontade
Na falta do desejo
Do que quer a carne.
O fim está presente
Basta olhar ao redor
E nada enxergar
Sentir-se ausente.
Fora do ar
Fora de si
Não entender o não
Muito menos o sim.
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