A Gente vai se Vê de novo
Você vê o meu sorriso, mas não consegue enxergar minha dor...
Você julga as minhas palavras, mas não as suas...
você me vê por fora, mas não me conhece por dentro...
Há pessoas que nos transbordam e trazem junto uma mania de felicidade que quando se vê já estamos sorrindo em pleno domingo sem se preocupar com a correria de segunda-feira.
Coisa rara de se ver.
Há um pacto ancestral nas veias ocultas do mundo, onde nada se perde, mas tudo muda. A essência, velha viajante, veste novas peles ao longo de sua jornada, movendo-se entre o murmúrio e o clamor. Onde o ritmo se acelera, algo cede, como quem entrega o próprio espaço para que o fluxo siga seu curso. Em gargantas estreitas, o impulso cresce, desafiando os limites do contido, enquanto o equilíbrio nunca é alcançado, apenas sugerido, como uma promessa sussurrada ao vento.
Nas curvas indomáveis, no entrelace do visível com o inominável, o que se oferece também se recolhe, e o que se comprime desabrocha, num ciclo que escapa aos olhos, mas toca a alma. O movimento não é imposição, mas acordo: o vazio o guia, a queda o chama, e a resistência o molda. Nada é fixo, mas tudo pulsa em harmonia secreta, como se o universo, cúmplice e silencioso, afinasse cordas invisíveis, criando uma melodia que poucos ouvem.
Na fluidez, o caos beija a ordem, e o eterno se revela efêmero. As forças brincam, trocando máscaras, negociando territórios, enquanto a energia, imutável em sua essência, dança entre formas que nascem e morrem, lembrando que tudo é troca, e nada se desfaz. O segredo não está naquilo que vemos, mas no que sentimos nas dobras do invisível. Assim, o mundo respira, e nós, meros observadores, seguimos seu ritmo, sem nunca compreender plenamente a música que o rege.
Às vezes estamos tão acelerados que esquecemos de desacelerar. Quando desaceleramos, começamos a ver aquilo que não víamos e que por alguma razão passa a ser prioridade.
Olhe para as pessoas como Deus as vê: amadas, valorizadas e dignas de respeito, independentemente de cor, condição financeira, origem, religião ou qualquer outra característica.
Meus sentidos super aflorados: Sinto no ar, trazido pelo vento, O perfume da lavanda, um alento, Vejo, mesmo sem ver, suas cores, Do tom mais lindo que a natureza oferece flores.
Olho para o céu, nuvens a desenhar, Como uma criança, o papel a rabiscar. Nuvens como algodão, em minha visão, Sinto o gosto do doce, pura emoção.
Aos outros parece esquisito, Mas são meus sentidos, tão aflitos, A encantar a realidade desse mundo, Que agora, sem muito sentido, é profundo.
Eu posso ver o que ninguém viu, Sentir o que ninguém percebeu, Eu posso ir onde ninguém vai, E fazer tudo isso e muito mais.
Quem gosta ama cuida vê as tuas qualidades, não para no caminho para julgar os teus defeitos em pensamentos em silêncio nem em voz alta.
Não se trata de empilhar as pessoas no seu trem, mas apenas de contribuir para vê-las trilhando, à seu modo, no Caminho.
Por tantas vezes o golpe é tão grande mas ninguém o vê, simplesmente por não haver sangrado não é visível ao olhos.
Sou apaixonado pelo amor, mas o amor verdadeiro, um tipo de amor raro que já quase não se vê por aí, um amor simples, mas verdadeiro e sincero que nos preenche sem medidas.
Lembra de abrir os olhos e agradecer por vê um céu bonito perfeito que muda de paisagem a todo momento.
Lembranças e Perdão
Hoje, sinto um grande alívio. Ao olhar para o passado, meu coração se vê livre de toda culpa. A inexperiência que compartilhávamos naquela época já não faz parte das nossas vidas. Hoje, seguimos por caminhos distintos, vivendo em mundos diferentes.
Outro dia, reli com alegria a última carta que me deu. Cada palavra parecia reviver a intensidade daqueles dias, como se fossem cenas de um romance. Seus olhos castanhos escuros, o sorriso que iluminava tudo ao redor, seu cabelo, sua pele... Tudo isso ainda está tão vívido na minha mente. Mas o que mais me marcou foi o toque dos seus dedos quando subiu na garupa da moto. Senti ali, em cada gesto, uma conexão que ia além das palavras. Como se nossos corações falassem em um idioma próprio — silencioso, mas profundo.
Às vezes, me pego revivendo aqueles momentos: o jeito doce como você me tratava, nossos dedos entrelaçados, os beijos que pareciam unir nossas almas. Uma paixão avassaladora que consumia, mas, ao mesmo tempo, era pura e transformadora. Hoje, tudo isso é apenas lembrança. Uma lembrança boa, mas que ainda não se encaixa no lugar certo...
Percebo, então, que a culpa que um dia carreguei já não tem mais espaço em mim. O tempo me ensinou a olhar para aquele amor sem arrependimentos. O que vivi foi sincero e verdadeiro, mas agora estou em paz. Cada etapa, cada erro, cada acerto me trouxe até aqui.
Ainda tenho esperanças.
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