A Gente se Ama
Tenho a mente solit¨¢ria, porque estou rodeado de gente que parecem estra-terrestres disfar0Š4ados de humano. Sou solit¨¢rio pk as pessoas usam disfarces e possuem dupla personalidade para nos destruir. Mas estou sempre em alerta para que os falsos n0Š0o me destruam.
# Vejo gente que faz tudo , briga com a mãe , com o pai , para ir para uma simples festa da rua , vejo gente que não crer em Deus , vejo gente que tem odio por Deus , vejo gente que compartilha várias coisas no face , mais quando ver um texto ou uma imagem falando de Deus , simplesmente falam : aai depois eu vejo porque ér grande o texto , aah depois eu dou uma olhada , gente não ér assim , nós estamos falando de Deus , não de uma simples foto ou texto , temos que crer nele , temos que agrada-lo , porque oque ele fez pra nós , ninguém fazaria , além dele ser o nosso pai , ele ér o nosso amigo conselheiro , não tenha vergonha de ajoelhar para orar , porque a sua vida ér pessoal , você quando morrer não vai levar amiga e nem amigo não , apenas a sua vida só isso , então pense bem oque você esta fazendo , ou mesmo falando , Deus ver tudo !
O pior é que a gente tenta fingir, mas algumas coisas parecem que nunca passam, mesmo que nunca tivessem acontecido.
Engraçado é que quando a gente tá gostando de verdade de uma pessoa, aparecem centenas de outras pessoas querendo ficar com a gente!
Não sei por que a vida é assim. Tem gente que tem tudo o que precisa e ainda quer tomar o que é dos outros. Que jeito horroroso de viver.
Em poesia
a gente fala da vida,
fala da gente.
Faz melodia, faz fantasia,
pois até mesmo a fantasia,
faz parte da vida da gente.
É, talvez o amor seja assim mesmo. Uma montanha de sentimentos que a gente geralmente não entende. Tem medo, vontade, ciúmes… Amor é colecionar detalhes. É sonhar acordado e só saber que é verdade porque tem alguém do outro lado tendo o mesmo sonho que você. É dividir o dia-a-dia mesmo as coisas mais banais. É abrir mão de muita coisa. Amor é pertencer ao outro, mas não por submissão ou posse, mas sim por entrega. É contar segredos, sonhos e piadas sem graça também. Amor é quando ele te abraça quando você está de TPM, ou quando ela joga vídeo game com você, mesmo que não goste. Amor é muito mais que beijo na boca. Amor é quando você encontra em uma pessoa todos seus defeitos preferidos. Amor é quando ele não tira a barba só porque ela elogiou, ou quando ela procura roupas parecidas com aquelas que ele elogiou. Às vezes as pessoas confundem amor com paixão. E sabe qual é a principal diferença? É que no amor não há desistências, independente da dificuldade. O amor só você entende. É um sentimento maduro, aquele do tipo que você tem certeza que se a sua vida acabasse hoje, ainda sim você morreria feliz por ter conhecido a pessoa mais sensacional do mundo. É fechar os olhos e se jogar sem medo do que vai encontrar lá embaixo. Você apenas confia. Amor é acordar sorrindo ao lembrar do seu sorriso favorito. É ver filme junto e sentir ele te apertar nos braços ao notar que você está com medo, ou quando você sente o cheiro dos cabelos dela no seu ombro e se sente o homem mais completo do mundo. Talvez o amor seja algo inexplicável, ou talvez seja algo que você nunca sentiu.
PAPAI NOEL
Sidney Santos
Noite de toda gente
Estrela ao longe reluz
Sorrisos e vozes contentes
Trenó que a paz conduz
Brilho que traz amor
Tempo de pura magia
Cirandas em dourado anel
Voltas de amor, em poesia
Em vivas ao Papai Noel!
Santos, 25 dezembro de 2012
Poeta Dos Sonhos
De vez em quando alguém precisa falar o obvio pra gente, e as vezes precisamos ouvir o obvio de alguém. Valorizar o obvio é reconhecer o valor da vida como ela é de fato. Nem totalmente boa, nem totalmente má, nem cruel, nem inocente, apenas a vida.
O interior de muita gente é como um oceano profundo. Em cima,limpo e transparente,mas sujo e poluído no fundo!
A gente simplesmente não se solta. Deveria, poderia, conseguiria, mas não faz. O sentimento é torpe, a vontade é mútua, o desejo é calmo. Não há possibilidade de progresso, mas não existe volta. Outro dia deitada na cama, nós dois conversando, como sempre, aquele assunto que nunca acaba, aquela voz que nunca cansa, nossa disputa pessoal, nossa discussão pelo nada, eu te falei que era triste o nosso fim. Eu não estava te olhando, mas sei que você esboçou aquele sorriso falso, que você dá quando te surpreendo e foi categórico na réplica “Ou não”. Eu só ri e mudei de assunto. Eu sei do teu amor, meu bem. Eu sei do teu ódio também. Enxergo ele todo dia, na sua dificuldade em me ignorar. Eu consigo te afetar num ponto que ninguém mais chega. A nossa vontade de se bater e beijar ao mesmo tempo. O carinho e o tapa. Paixão. Desprezo. Uma vontade de chegar perto e empurrar ao mesmo tempo.Essa vontade de te esganar constante pra logo depois beijar as marcas dos dedos no teu pescoço. Você me jurando que é amor, eu rindo do jeito que te faz rir. Eu não acredito em amor, garoto. Não me obriga a sentir. Não faz da nossa relação, obrigação. Acredito que estamos aqui, juntos, por um motivo claro e simples: rotina. Eu me acostumei ao seu jeito meio grosso, as suas palavras meio tortas, o seu humor inabalável, sempre negro. Você se acostumou a minha fraqueza misturada com independência, minha ironia, minha mania de sempre perguntar o porquê de tudo, da roupa ainda estar no varal ou das crianças passarem fome na África. Sua paciência, meu choro. A saudade de uns dias longe, acabou, vamos parar, isso é atraso de vida, nós estamos perdendo tempo e a vontade ridícula de me fingir de telemarketing e te oferecer planos de saúde, revistas, camisetas, minha alma, qualquer coisa. Em parcelas suaves, só põe a mão no bolso daqui trinta dias. E você dizer não, daquele jeito polido que você trata os estranhos. Não, não quero, não me interesso, não faria uso. Eu precisava ouvir. Não me quer, não te interessa, não faria uso, eu precisava por aquilo na cabeça. Eu precisava da sua voz fraca, calma me dizendo mais uma vez que não dava. Aquela voz que você usou quando disse que era o melhor ficarmos longe, eu te quero bem, menina, vou te ver grande ainda. Frio. E eu chorava, pedia, implorava, não deixa acabar. Não me mata, eu imploro. Eu te amo, sim. Eu acredito no amor, agora. Eu acredito em você, eu quero. Nós nos damos tão bem.Vai dar certo. E você categórico, como sempre “Ou não”. Difícil imaginar a vida sem alguém que dividia tudo que não se divide com ninguém. Difícil, mas não impossível. A amizade ficou. Uma sobra de sentimento, de elo, de ligação. Vital pra nós dois. Eu sempre soube que não seria você, o famoso grande homem da minha vida. Você é despretensioso demais pra um cargo tão sério. Mas você me ensinou a acreditar que amor existe, sim. Não é aquele conto de fadas, nem precisa de promessas de eternidade, nem faço questão de vestido branco, nem casa com cachorro chamado Bob e filhinhos que brincam na sala. Eu só quero sentir. Como eu sentia quando você me chamava daquele apelido ridículo na frente dos outros e ria me olhando. E eu não me importava, porque eu adorava que você quisesse me irritar. Eu sei que somos pra sempre. Eu sei nossa história é feia. Eu sei que você nunca foi tão bonito. Eu sei que você vai sabotar meus namoros e eu vou odiar suas namoradas. Sei que no final, vamos acabar deitados na cama, cantando alguma música antiga que ninguém mais saiba, cansados de tentar fugir desse amor tão sem amor que sentimos e loucos de vontade de nos odiar pra sempre, como sempre foi.
Queria gritar que te amo, mas sussurro, pra ninguém escutar. E a gente segue assim, no escuro, andando contra o mundo que não aceita nós dois juntos. Diz pra eles que nada disso me impede de ser louca por você. Explica que os tantos obstáculos e essa distância imposta não diminuem meu amor, não te expulsa de mim. Eu queria ser parte da tua vida assim, do jeitinho que ela tá, não me importo. E quem tem que decidir sou eu, conta isso pra eles. Se tudo isso é pra tentar me proteger da dor, tá muito errado, porque essa tentativa já me dói absurdamente. Eu durmo coberta de saudade e o que me conforta é lembrar de você. Eu continuo andando, em direções obrigatórias, mas na certeza de parar por aí, pelo seu caminho. Porque você tá em tudo que é meu e isso ninguém tira. Faz assim, conta pra eles que amor não se proíbe, que ele cresce sozinho, não precisa de permissão. Só chega e domina a gente, com ou sem luz. Quer saber? Deixa que eles vão descobrir sozinhos...
- Você se lembra?
- De que?
- De quando a gente se odiava, brigava todo dia e um não conseguia terminar uma frase sem sacanear o outro.
Ela ri.
- Lembro, lembro muito bem, quem diria que eu me apaixonaria por aquele idiota que me xingava e quando via que eu ficava brava dizia que era brincadeira, mas que nas horas difíceis estava sempre do meu lado.
- Quem diria que eu me apaixonaria pela bobona que fazia de tudo pra me irritar, que me batia mas eu nunca revidava, mas que quando eu precisava, estava sempre ao meu lado.Você me conquistou nos detalhes, em meio á tanta implicância eu reparava em demonstrações de carinho, companheirismo, alegria e tirava de tudo o melhor.
- Com o tempo deixaram de virar detalhes, passaram á ser tudo e a implicancia acabou.
- Nem toda a implicância acabou…
Ele começa a fazer cosquinha nela até ela cair no chão de tanto rir.
A questão é se encontrar. Se perder é mais fácil. A gente se perde aqui, ali e até dentro de si. Mas se encontrar é, totalmente, fora dos planos. A gente sempre pensa que se conhece por completo. Que sabe dos medos, dos anseios, das vontades, das reações, mas sempre existe algo a mais. Sempre tem uma surpresa em nós […] Se deparar consigo, lidar com o que é por dentro, se conhecer, se entender e se encontrar, é uma questão precisa e em parte, única.
