Coleção pessoal de emiihwatanabe

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Uma vez um amigo me disse que não importa se convivemos uma semana, um mês, um ano ou a vida inteira com uma pessoa, se ela era realmente importante para nós, a despedida vai ser triste independente do tempo.

Nada escapa ao coração que sabe amar, tudo capta, tudo sabe, o amor vem e a gente tem que aceitar. Amem como puder, apenas amem.

As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora.

Sofrer não torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Por mais que você queria muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer.

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

(…) E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.

Pessoas exigentes demais são as que se frustram na mesma proporção. Quanto mais a gente espera dos outros, mais a gente continua esperando. Resolvi facilitar a minha vida, e exigir de mim (e dos outros) só o necessário. É uma forma de paz.

“Eu me resolvo sozinha porque ninguém pode me abraçar por vinte e quatro horas e me manter intacta. Eu me apoio em mim mesma porque não há quem vá pegar-me as mãos e me salvar da queda. Não há quem vá contabilizar as lágrimas que eu já derramei neste travesseiro. Por isso eu fico bem (não tão bem) sem você ou qualquer outra pessoa. E a falta? Deixa queimar. Deixa, porque eu sei que enquanto eu ando por aí cambaleando, tu dá os teus sorrisos à outras pessoas, então deixa. Deixa a lágrima secar, porque antes dela já rolaram outras mil, então qual é a diferença? Deixa acabar pra ver se renasce e se torna algo certo e bonito, deixa. Eu sigo por aí com essa esperança desacreditada que é maior do que eu e você. Eu já me habituei. Eu te carrego nos meus ombros, aos trancos, sem reclamar. Eu te amo. Eu te renego. Eu me entrego pra ti nos meus versos e me pego de volta porque o que existe entre nós é efêmero, amor. E o que mais me dói é a eternidade que você não quis me dar. Me fizestes temporária pra eu morrer nas suas mãos, antes de marcar-te a alma.”

“Vou sentindo cada vez mais o grito entalado e durmo ao invés de gritar. Vou me calando porque falta a voz de tanto que já foi usada em outros dias como esses, dias que não sabem que rota tomar e eu já não sei como lhes dizer. Mal sei de mim. Eu me confesso perdendo para a falta de bom senso, o medo, a incompreensão… Eu me confesso muito sem respostas para os meus olhos confusos no espelho. E não falo. Dia após dia, falo cada vez menos. Se um dia eu vier a falar mais do que devo, não há motivo para alarde: todo copo cheio transborda. Não vou dormir para sempre, mas ainda não decidi se realmente quero acordar.”

Já caí muitas vezes, mas aprendi a me reerguer e, principalmente, a seguir em frente, mesmo que logo na frente tivesse que pegar o retorno e voltar ao ponto de partida.

Tenho certeza de mim e isso, às vezes, afasta as pessoas.
É incrível a dificuldade que alguns têm de não se sentirem a vontade diante de alguém que sabe exatamente quem é e o que quer da vida. Tenho meus medos, sem dúvida, mas também tenho coragem.

Mas se você não vai, se você não tenta, se você não gira a roleta ou joga
os dados, se você não se questiona, se não se confronta, se não ultrapassa a linha marcada do limite, se não escolhe a janela ao invés da costumeira porta, você não se descobre. Você não se define e nem se acha perdido em lugares tão diferentes. Você não vive. E não viver, é mais triste do que dar de cara com o erro no passo seguinte.

Eu queria um chapéu. a chave da tua casa. um nome para o teu olhar. eu queria a subida do vento, eu queria a história que somos. eu surto de sentimento, eu recolho a roupa que nunca estendi. eu faço vendaval no fim da tarde, eu escuto palavras que não foram compostas. eu queria tanta coisa e na verdade eu nem queria nada. porque ficar querendo é deixar de olhar. e não olhar é deixar de ver. e não ver é deixar de enxergar. e sem enxergar é impossível amar...

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.