A Gente se Acostuma
Não é verdade que o tempo ajeita tudo.
Com o tempo, você se acostuma a conviver mesmo com os vazios que você sente.
E certos vazios não se ajustam, não se preenchem.
Certos vazios, ficam vazios...
Que haja paz em nosso coração, firmeza em nossos passos e luz em nosso caminho.
Deixamos pra lá, abrimos mão, deixamos pra depois, colocamos o outro em primeiro lugar. Nos acostumamos sempre assim a nos deixar em segundo plano. Ai um belo dia nos priorizamos nos colocamos em primeiro lugar, dai vem a culpa, vergonha e medo de não saber como lidar. Mas ora..... o mais importante temos que ser primeiros nós pra depois ser algo e alguém pro outro.
Primeiro Eu, depois Eu, depois eu de novo. E ai sim vem ou Outro e suas necessidades de nós.
Selva,a gente se acostuma muito pouco, a gente fica achando que é demais, quando chega em casa do trabalho quase vivo
Eu nunca pensei
Silêncio com você, eu me encontrei
Nem precisa falar nada, meu amor, eu sei
Acostumada com o drama, meio que cansei
Eu nunca pensei
Silêncio com você eu me encontrei
Nem precisa falar nada, meu amor, okay
Eu já entendi que eu te quero
Brigas de família
Mãe, para! filho, calado!
Choros; no berço do bêbe, que se acostuma com a gritaria .
No quarto a filha mais novo coloca o travesseiro por cima do rosto para não ouvir aquele debalde fraterno.
Estas brigas de família por muitas são rotinas, por outras sinal de desavança.
O que será que ocasiona estes disturbios incomuns dentre queridos e amados.
Acredito que as brigas são um aviso de uma rachadura nas colunas que sustentam a base famíliar. E que por muitas vezes mechida taz a ruína aquela harmonia de uma relação conjugal.
se bem que uns dizem que relacionar-se sem brigas, significa desconfiança,insegurança e medo de perca.
Que haja então brigas, mas que no seu devido controle, não tente usurpar a alegria dos momentos familiares, nem mesmo frustar o amor em carinhos fraternos.
" Na primeira vez assusta
depois acostuma
tanto que ficamos exigentes
não é qualquer onda, que nos fará surfar novamente...
Chega de me encolher, gemer, resmungar: a gente se acostuma com a dor. Isso machuca. Não ser perfeita machuca. Ter de me preocupar com trabalho para comer e ter uma casa dói. Grande coisa. Estava mais do que na hora. Este é o mês que encerra um quarto de século para mim, vivido sob a mesma sombra do medo: medo de que não chegarei à perfeição idealizada: sempre lutei, lutei e venci, sem perfeição, com a aceitação de mim mesma como alguém que tem o direito de viver em meus próprios termos humanos e falhos.
As vezes é preciso abrir os olhos de nossas almas para enxergarmos o que está no exterior. Acostumamos a olhar apenas para dentro de nós. Somos levados a acreditar que dentro do nosso mundo particular tudo está perfeito. Mas isso é segundo nosso próprio juízo e esquecemos a beleza que nos cerca. Uma praia sem o sol, sem a areia, sem os pássaros e animais marinhos, sem a vegetação e sem alguém para lhe contemplar seria apenas uma porção de água.
Mas descobri que em São Paulo é sempre assim. Ou você se acostuma com a poluição, ou se muda para bem longe dela. Eu fiz o contrário: decidi me acostumar com a poluição.
A gente se acostuma a ser "ser humano" mas não devia. Ser "ser humano" é uma experiência incrível: deveríamos estar conscientes disso todos os dias!
A solidão não é confortável. É só que você se acostuma com ela. Como nossos olhos se acostumam com o escuro. E quando a luz brilha, pode ser difícil no começo, mas depois você enxerga tudo mais bonito.