A Genealogia da Moral
Com efeito, relativamente à natureza, a experiência dá-nos a regra e é a fonte da verdade; no que toca às leis morais a experiência é (infelizmente!) a madre da aparência e é altamente reprovável extrair as leis acerca do que devo fazer daquilo que se faz ou querer reduzi-las ao que é feito.
"Se possível, afaste-se da maioria, não entre em aglomerações e nem siga ideologia de rebanho. Existe uma dúvida moral no que é unânime."
O enganador é o verdadeiro enganado; vítima de seu próprio ardil, pois, enquanto acha que ganha, perde em crédito e moral.
Muito do que hoje é aceito como "normal", já foi considerado como uma prática "anormal" pelas convenções sociais reinantes, no passado. Tudo, neste mundo, evolui ou, no mínimo, deixa de ser.
Para alguns, os valores morais não têm nenhuma importância. O que vale e tem valor é o financeiro de cada um.
O pudico acha que não vale a pena ser imoral não porque a moralidade o torna grande, mas porque a imoralidade o diminui perante os olhos dos outros.
Há pessoas que seguem um líder pelas suas causas em prol do bem comum, já outras preferem seguir e até se tornar o reflexo de parte de uma sociedade egoísta, egocêntrica e preconceituosa, onde o falso moralismo impera criando falsos valores amorais sem cognição da realidade que habita e total falta de empatia pelo próximo.
"VELA ACESA"
Querido amigo estou abismado
Meio assustado
Com o que está por vir
Ser otimista nunca foi pecado
E nem mau-olhado me faz desistir
Mas quero logo avisar
As vivências e aprendizados
Inda que adormecidos, pulsam
E se despertam valentes... sãos
Quando o mar da vida se me agita
Não sou homem de entregas
De aceitar as dores da servidão
Não nasci cativo nem servil
Trago no sangue uma sorte que teima
Fé forjada em liberdade sem ardil
O guerreiro vivente em mim
Luta insanas guerras sem ser vil
Sou meu capitão nesse incerto navegar
Tenho a posse de meu destino
Sigo decidido qual a quilha rompe o mar
Me agiganto, fiel a meu querer
Não fio em sorte malfadada
Revezes, desencantos ou desatinos
Estou seguro em comunhão
Onde a vida fez do céu meu quinhão
Com a coragem dos audazes
Aprendi nos confins do bento rincão
Velar, como mãe, cada hora de meu dia
Forjar o presente desnudando o futuro
Com cuidado e valia á luz dessa alquimia
Meus valores e principios valem mais do que a minha própria vida, porque viver sem eles, não valera a pena
Freud já dizia que existem construções sutis nos manipulando, como o 'não temos que'. Na verdade, não temos que nada, mas o superego frequentemente aspira a ser o super-herói moral, impondo normas e valores.
SE você está "tentando mudar algo em si",
para agradar e/ou para atender às exigências
da outra pessoa e/ou de um grupo,
sugiro que reflita sobre o seguinte...
_ POR QUANTO TEMPO você ACHA
que irá conseguir abrir mão de sua essência humana,
de seus princípios éticos, morais,
de sua autoestima e personalidade nata?
- Vale a pena?
- Compensa a dor e o sofrimento futuro?
A sociedade brasileira vem se tornando tão adoecida culturalmente
que chega a duvidar e precarizar cada vez mais trabalhadores e produtores
de boa fé , para perder seus valores de forma compulsória e sistêmica nas mãos dos de má fé , que as custas desta sociedade prospera, como da mesma forma que dela: debocha e despreza.
Por maior que seja a vontade de responder uma ofensa não responda. Fatalmente ao responder você se iguala senão no verbo, mas certamente na moral.
O poder assim como as riquezas são importantes para a evolução material de pessoas e povos, mas é um veneno para a alma quando mal utilizados ou usados em excessos e abusos, pois aí podem levar a tirania, corrupção e queda moral e espiritual e até a óbitos e sofrimentos.
Não foi Deus que nos transmitiu a moralidade. Fomos nós que criamos Deus para personificar nossos instintos morais.
