A Folha de Outono
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
até no jardim
a tragédia
flores e folhas mortas vivem lá
assombram a luz
com suas secas
desprendida solidão e liberdade
no outono dos galhos enraízes
esperança a lembrança do orvalho
sombra o sol passado
em ramas de um perfume antigo
A Queda ( de uma Folha )
Ó Vento que embala este meu corpo
Que liberta os sentidos de uma doce melancolia
Ó Luz que invade e purifica os sentidos
Que abraça enquanto o tempo pára
Outrora Verde, corpo vestido de uma Primavera passada
Hoje Castanho, corpo despido de um Outono presente
“E doravante?”
Doravante cá estarei de novo para mais uma dança dos sentidos
Todas as folhas abandonam a árvore
Não porque querem, mas porque chegou a hora
E a árvore precisa deixá-las partir
em sua última dança com o vento
É hora de dizer adeus
e lembrar com carinho de um passado distante
Mais uma roda girou
E a árvore permanecerá.
A natureza vem nos lembrar de como a vida funciona
Que tudo um dia passa, então aproveite enquanto pode
Pois tudo tem o seu tempo de acontecer
E tudo tem seu tempo de acabar
No fim o tempo é curto
e a única coisa que vai restar
São os momentos simples, bobos e felizes
que seu coração conseguir gravar.
Mistura de calor, frio, seco, molhado, verde, marrom...
Cochicho de folhas que se desprendem, se soltam, sem a preocupação de onde pousar.
Árvores despindo-se num silêncio gostoso, sem a preocupação se a primavera há de voltar.
Nesse ar, o cheiro do café, do chá e do chocolate são mais saborosos.
Sim, o cheiro tem sabor, e dos bons.
A cama dificilmente arruma-se e o sofá sempre possui um travesseiro.
Se eu fosse uma estação, seria Outono de carne, ossos e sangue!
Minhas certezas tão frágeis, sazonalmente desfolhadas, caem por terra uma a uma como folhas outonais
Quem é Ela?
Tem o abraço quente como o verão,
Para aquecer os corações em dias de inverno!
Ela veste as cores da primavera,
E seu sorriso, faz cair as folhas da inveja como no outono!
Ah o tempo, como ele é traiçoeiro e também surpreendente, se faz tão presente e ausente... que gostoso olhar para um castelo construído com o tempo, quando pensei que ele estava caindo na verdade era a porta de entrada que estava se formando.
O outono é lindo, leva as folhas secas e traz as novas folhas, e as árvores se preparam para dar seus frutos...
Aquele dia cinza, com nuvens cinzas cobrindo o sol. Aquele vento gelado batendo em nosso rosto. Nosso nariz vermelho e gelado enquanto caminhamos com as mãos nos bolsos. Aquela preguiça pra levantar de manhã, e quando levantamos sentimos aquele chão geladinho, aquele chá e/ou chocolate quente na caneca. As folhas das árvores todas caindo no chão. Aí aí.....
Ah outono.... Aaahhh inverno ❤🌫🌫🌬🍁🍂🍂🍃🍃
Entre-páginas de um velho diário!
Em meio aos raios de luz do entardecer
Doce harmonia… Pura poesia… Magia…
Embaixo de um céu azul
onde os pássaros embelezam essa tela divinal!
Ouço o eco das memórias perfumadas
que tenho guardadas.
Surge uma sinfonia de recordações mescladas de sentimentos bons,
'prendas do tempo'.
Pensamentos esvoaçantes
voam livremente como folhas outonais.
Livres de estresses.
Num território que não existem falsidades, tampouco adversidades.
Apenas saudades!
Folhas agitando buliçosas.
Esmiuçando histórias
onde borboletas multicoloridas enfeitam esse longínquo passado.
Dando vida… Num garboso revoar!
Nesse belo jardim da memória de delicadezas sem fim
trago ternuras orvalhadas pelo tempo,
memórias de outrora.
Me deparo com pétalas de amor
nas entre-páginas de um velho diário
adornando o cenário,
cartas românticas, bilhetinhos escritos para mim.
Hoje, visto-me de poesia e vou (re)vivendo momentos, beijos e carícias,
abraços envolventes...
Ah!… doce mocidade
que passa tão rápido
como um raio de felicidade!
Rosely Meirelles
🌹
"De repente, tudo se acalma
Entregue a doce abandono
As cigarras cessam seu canto
E as folhas bailam na rua
- alegria livre e nua -
À luz dourada do Outono."
ALMA IMORTAL
Trago comigo uma alma antiga
Uma alma outonal
(...)
Uma alma que aprendeu
Com o passar do tempo
De rodopio em rodopio
Que folhas secas
Não sentenciam o final
"Que tenhamos uma razão, um objetivo e sonhos para motivar a vida. Que não sejamos como uma filha seca no outono que, ao cair da árvore, o vento se encarrega do seu destino e a transporta a lugares sombrios ou vivazes, sempre a deriva, como um barco sem direção, numa viagem que só acaba quando sua existência cessa."
De forma sucinta devaneio em seus olhos cor de uísque, quentes como o fogo lambendo a lenha seca, expressivos como uma criança em suas primeiras descobertas. Olhar que me lembra o outono, as folhas secas despencando suavemente e tocando o chão, folhas que morrem embebecidas na mais pura beleza.
Cuspo o que me vai na alma...
Lágrimas coloridas ornam o caminho.
Uma brisa entorna perfume... choram poemas !
-- José Cerejeira Fontes
nasci no intenso frio da estação de inverno cresci junto com as flores de Primavera adoecer num dia ensolarado de verão e finalmente pude morrer em paz Debaixo de uma árvore junto com as quedas das folhas da estação de outono...
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