A Estrela Olavo Bilac
Acordei pensando em você, mais uma vez. Você não tem ideia do quanto está sendo difícil pra mim, talvez isso nem importe mais. Dói muito ver que você não está mais aqui, que você não vai mais me abraçar, que não vai mais acariciar meus cabelos, que não vai mais beijar minha boca e me prender em seu corpo, que você não vai mais cuidar de mim quando eu precisar de colo, de abrigo, de amor, e até mesmo de broncas. Será que você nota o quanto eu preciso de você? Ou será que pelo menos me nota? Nota meu amor, meu sorriso, e até mesmo o jeito que eu te olho? Tá doendo bem dentro do meu coração, bem na minha alma. Sou como um pássaro ferido na asa e com um espinho preso a ela, sem conseguir voar, sem conseguir falar, só sente dor e implora por ajuda, mesmo sem ao menos abrir o bico. Só que esse mesmo espinho está atravessando meu coração, e está matando, está sangrando, está doendo, e ninguém é capas de tirar, a não ser você. E como um passarinho ferido, eu vou ao seu encontro, na esperança de você olhar pro chão e me notar, e eu poder implorar pelos seus cuidados mesmo ficando calado.
Todo ano, os ru-manos pegam a árvore mais pontuda lá da floresta e enchem ela de festão e bolinhas, até que a árvore fique toda brilhante e bonita. Depois, colocam uma estrela mágica brilhante no topo dela, fazem um desejo e, de manhã cedo, eles ganham tudo aquilo que pediram.
Não importa onde você esteja, tudo o que precisa fazer é procurar a Estrela do Norte e você nunca estará sozinha. Porque, onde quer que eu esteja, também estarei olhando para ela.
Tantas estrelas no céu e fui me apaixonar justo por uma estrela cadente. Que, por uma fração de segundos, iluminou meu escuro céu, encantou-me e teve toda minha atenção. Mas, como toda estrela cadente, essa também teve que partir, fazendo voltar a escuridão do meu mundo e deixando apenas um pequeno rastro de luz que também logo desapareceu, restando apenas meu encanto e minha rápida memória.
Um chefe deve ter um espírito que mesmo no meio da maior escuridão não perca todo o traço da clareza interna necessária para conduzí-lo até a verdade; e, além disso, a coragem de se guiar por essa luzinha fraca" (Clausewitz). Essa coragem diante das responsabilidades, diante do perigo moral, é a coragem de espírito [Courage de L'Esprit].
Clausewitz menciona a resolução como a segunda qualidade indispensável ao general, depois do golpe de vista. Fala também de firmeza, força de caráter, autocontrole, qualidades, todas elas, evocadas por Napoleão:
[...] a vontade, o caráter, o empenho e a audácia é que me fizeram ser o que sou.
É através do vigor e da energia que salvamos nossas tropas, que conquistamos sua estima, que conseguimos nos impor aos malvados.
A qualidade essencial de um general é a firmeza de caráter, que além do mais é um dom celestial.
O General Murat precisava diariamente de "luxo, mulheres, uma mesa de Epícuro:
É um grande erro para um comandante de exército não saber controlar suas paixões os seus gostos; desse modo, é possível pôr a perder a vida de milhares de homens".
És o ser mais complicado do universo e o mais imprescindível na vida de um homem.
É impossível olhar a figura de um homem e não remeter a uma mulher esculpindo seus contornos.
Pensar demais alguns momentos acabam atrapalhando as coisas, as vezes somente agir e deixar acontecer é suficiente.
