A Cartomante Machado de Assis Poemas
Meu corpo, minhas regras até onde a convivência permite; não estamos sozinhos no mundo, e no coletivo também há regras e limites.
A única ideologia que a periferia conhece é a luta pelo pão nosso de cada dia; o resto não passa de papo gourmet de quem usa a pobreza alheia como trampolim para subir na vida.
Quarks, prótons, nêutrons e elétrons — ingredientes da natureza que formam átomos e preparam a receita da diversidade: uns viram pedra, outros viram gente, e assim por diante.
O neoliberalismo mercantilizou a representatividade: capacidade ignorada, inclusão desprezada, igualdade disfarçada, consumo é a grande jogada.
A representatividade virou estratégia capitalista: mais voltada à criação de nichos de mercado do que à inclusão de fato.
Vivemos alegando falta de dinheiro para cumprir compromissos, mas continuamos esbanjando na vida social.
Como os estudos demoram a dar frutos na era do “aqui e agora”, atalhos estão em voga, saberes vão embora, educação perde a rota.
Do cartão de ponto à conexão constante, o trabalho invade o íntimo, enquanto o capitalismo digital coloniza desejos e modos de vida — a liberdade vira fardo, e a autonomia, um desafio entre opressão e reinvenção.
O capitalismo digital dissolve fronteiras: trabalho que não descansa, atenção sequestrada e desejos colonizados; uma época onde a liberdade é convite à opressão disfarçada de autonomia.
Quando o desempenho se torna uma prisão e a comparação, um jugo, o capitalismo digital transforma desejos em mercadorias e autonomia em farsa — vivendo a contradição de ser livre para sempre se reinventar.
O coletivo digital se forma pela semelhança; a democracia liberal, pelo procedimento que respeita a diferença.
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