A Cartomante Machado de Assis Poemas
PAZ ARMADA
Eu quero a paz mas quero a paz pra todo mundo
Vivem dizendo na tv que existe paz na favela mas que balela só vejo gente morrer
Pena de morte mesmo que seja ilegal a bala da conta desse juízo final
E morte se modernizou largou a foice e agora usa o fuzil ceifando qualquer pobre que ousa dar um piu
E se eu vivo a paz alguma coisa tá errada é porque dentro da favela ainda se vive a paz armada
CAPITALISMO
A bola de neve do capital proporciona um mundo cada vez mais desigual
Temperaturas absurdas poluição evidente todos vítimas de um sistema que não sente
Seu sentimentalismo barato tem um nome uma marca que se vende se propaga
Romantismo nada romântico sem qualquer amor ao próximo escondido atrás do pano encobrindo esse mundo ilusório
*P*reso fui, você me pergunta o porquê
*R*econheceram-me , ladrão!! E lá se foram 7 anos de reclusão .
*E*scoltaram até a delegacia,com lágrimas nos olhos, minha coroa assistia.
*T*ô arrumado, bem visto mas a única coisa importante é minha pele amigo!!
*O*u foi eu que que cometi? Não ,me escutaram? não, apenas preso irmão e sabe o porquê disso? Ta no título do texto meu amigo!!
Ahh claro que eu sou preto,meu nariz é grande,lábio carnudo
Tenho até traço no rosto ,só porque meu pai é juíz e minha mãe é delegada?,quem é você pra me dizer ao contrário
Eu? Eu não sou ninguém, só apenas o alvo de mão olhado
O ladrão de bolsas das velhinhas,imã de bala perdida, suspeito de furto ao entrar em loja de luxo, o segurança particular do branquelo no shopping né que privilégio, o reciclador , o morador de rua , e quando viro advogado ou professor "Ahh com as cotas até eu" vitimismo ? Não realidade
Irmão, quem sou? Filho de empregada doméstica, batalhador, cheio de propostas do tráfico onde é o único lugar onde eu não sou descriminado
Mas não essa vida não é para mim , sabe porquê?:
Porque sou preto demais !!
Eu já amei
Tu já amaste
Ele já amou
Nós nos amamos
Vós já amais
E eles já sabem o que somos:
Loucos apaixonados
Lutos não chorados de amores terminados são dores no coração; exigem elaboração e resignificação.
Não se trata de esquecer, mas de aprender uma nova lição.
O fim da relação não é fracasso, é renovação.
*O ARBITRIO E A NOÇÃO DOS SENTIDOS*
*"A cegueira humana sobre a realidade atual é decorrente da pouca importância que ela dá aos sentidos.* *Essa cegueira é como uma culpa recorrente dos resultado dos erros; e ela acende quando a percepção tardia "sente" o mal acontecido ou acontecendo.* *Se a humanidade conhecesse de fato o poder dos sentidos e os explorasse com apreço e respeito, esse mal diuturno, que afasta a plenitude do gozo dos sentidos, seria abolido.* *Paradoxalmente, não são os desejos nem as paixões doidivanas na exploração dos sentidos que tornam a humanidade refém do mal, senão o desconhecimento dessa regência. **O mal de que falo, portanto, e que nos aflige - qualquer mal - é apenas a absurda consequência da pessima regência e exploração dos sentidos.*
*Talvez, o primeiro passo a sanidade, o degrau para conhece-los e controlá-los, seja aceitar e ver a grandiosidade perigosa do maior de todos os poderes que comandam os sentidos: o arbítrio.*
*Na medida em que a humanidade mergulhar na consciência do exercício equilibrado do poder do arbítrio, todos os sentidos serão avaliados; e as consequências e repercussões da exploração dos sentidos serão antecipadamente percebidas; e por corolário os sentidos não serão mais sub-utilizados nem hipervalorizados no excesso; nem se culparão os desejos.* *Daí, o que dantes levava a humanidade a deriva, terá fim.*
*O conhecimento sobre os limites do arbítrio, portanto, traz a noção plena dos sentidos; e a noção, como espécie de introspecção que é, afetará todas as determinações da mente, impedindo que o mal, qualquer mal, opere ou se estabeleça. Isso, decerto trará o fim de toda nossa arrogância, e acabará com o mal da estupidez.* (Victor Antunes)
O chá revelação anuncia o sexo, mas não define o gênero com o qual a pessoa se identificará.
O sexo é biológico; o gênero se molda através da vivência, da identidade e da expressão pessoal, em um processo singular e profundamente humano."
Lembro-me de quando nos conhecemos, parece que foi ontem.
Você restava com sua farda do colégio com o nome escrito em sua costa. Confesso que fiquei curioso sobre essa pessoa, e então fui puxar assunto para conversar, ficamos a aula inteira jogando algum jogo (acho que era Geometry Dash), e desde desse dia não paramos de conversar e ficar longe um do outro.
No entanto tínhamos somente amizade, eu queria algo a mais, mas éramos novos demais para termos algo, mas eu sempre pensei em você do meu lado e hoje eu posso tê-la comigo.
Confesso que já tivemos nossos altos e baixos, e estamos tentando recuperar bastante tempo perdido. Portanto, estamos conseguindo, pois em cada abraço seu, cada beijo seu, cada cheiro seu, cada som que sai de sua boca, e cada movimento que você faz... Eu os observo e aproveito cada momento que se tem para que fiquem em minha memória.
Sei que sua situação não é fácil, mas sabes e conheces a minha pessoa, nunca que eu iria deixar você enfrentar tal situação sozinha.
Você teve a maior sorte do mundo, e nem tinha se tocado, mas ela voltou e eu estou de volta para você.
A mulher é livre para vestir o que quiser, quando e onde quiser?
Cada pessoa tem o direito de escolher o que vestir de acordo com sua preferência e conforto, independentemente do gênero.
No entanto, é importante lembrar que o respeito mútuo e a compreensão também são fundamentais ao considerar a cultura, contexto e normas sociais ao redor.
Embora a mulher tenha a liberdade de vestir o que quiser, o preço a ser pago na vida real, tal como ela é, permanece muito alto.
'Prevenção e caldo de galinha não fazem mal a ninguém' - essa é minha linha de pensamento.
O corpo é da mulher, então ela é livre para vestir o que quiser, quando, onde e como quiser?
Ampliando o debate...
Sempre buscamos o 'sim' da escuta, da concordância, do acolhimento...
No entanto, nem sempre seremos ouvidos, compreendidos, acolhidos...
Aceitar a dor da rejeição, do 'não', faz parte da vida.
Qual conhecimento nos interessa mais?
O conhecimento sobre a vida dos outros ou o conhecimento que nos faz crescer?
Ser brasileiro é, sobretudo, não seguir regras, normas e leis. Ser resistente e duvidar em fazer o certo e aceitar e ovacionar o errado, além de não assumir seus erros.
Ser brasileiríssimo é ser barulhento, incomodando vidas alheias.
Conformista, não tem palavra, mente esdruxulamente e dissimula com jeitinho.
A recíproca da vida
Eu não nasci em uma família tradicional, mas conquistei famílias fidedignas que me encaminharam até as portas da minha adolescência.
Não tive a formatura da escola tampouco dancei a valsa com meu pai. Aprendi a ser coreógrafa na dança da minha própria vida. Quando eu era criança, eu contava uma história para eu dormir. O nome da história era minha própria história. Eu me cobria depois para me proteger dos ventos que vinham através das frestas da janela do quarto.
Nunca fui coitadinha, mas autora iniciante da minha própria história. Na escola, eu só precisava mesmo de um lápis, uma caneta, uma borracha e um caderno. Minha mochila era uma sacola plástica. Nos meus pés, eu calçava um tênis azul, vestia uma camiseta branca e uma saia de preguinha azul, meias brancas nos pés, mas algumas vezes fui para escola de chinelo de dedo. Mas, acreditem, eu era feliz! Porque eu estava buscando algo que ninguém conseguiria tirar de mim futuramente: o conhecimento. Sempre fui muito observadora com tudo, com todos e com todas as coisas ao meu redor. Podia estar em qualquer lugar, lá estava eu aprendendo, copiando tudo, seguindo a cartilha da vida, ''caminhos quase suaves''.
Parei de estudar com quinze nos de idade, mas às vezes volto e retomo de onde eu parei, vou um pouco adiante e paro para uma pausa. Acredito que mais que uma meta é poder agregar pessoas que eu amo.
Às vezes eu me recuo, outras vezes eu saio de cena, mas continuo nos bastidores aprimorando meus conhecimentos. Nessa vida, já fui aluna e também professora, são títulos que a própria vida se encarrega de nos dar, conforme nossas experiências.
Já fui ponte e já fui chão. Fui me adaptando no meu próprio habitat. Todas as pessoas que passaram pelo meu caminho, deixaram flores ou espinhos, mas elas também tiveram de mim as mesmas coisas.
A vida é mesmo uma recíproca.
Tudo passa nessa vida...
Cai a chuva...
Nasce o sol...
A lua ilumina...
As estrelas brilham...
O vento sopra...
Os pássaros voam...
As folhas caem...
As sementes brotam no chão...
O rio corre para o mar...
O fogo que queima...
O frio que arrepia a pele...
A canção que toca a alma...
O breu...
O seu...
O nosso...
Contentamento descontente...
Tudo faz sentido.
Na era medieval predominava o projeto da eternidade;
Na era moderna predominava o projeto do futuro;
Na contemporaneidade predomina o projeto do 'aqui e agora'."
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