31 anos
Quando Deus criou o universo, houve por bem colocar os planetas habitáveis a anos-luz de distância uns dos outros, a fim de que os vizinhos não se incomodassem.
Nós mesmos aqui na Terra nos incumbimos de nos aporrinhar mutuamente.
Infelizmente perdi a fé, a crença, há alguns anos. Não creio em deuses, políticos, ideólogos e filósofos.
Erro por minha própria conta e risco.
Se a Filosofia, a Ética e as religiões existem há milhares de anos, por que o ser humano continua cada vez mais canalha?
Um partido que em 20 anos cria 20 milhões de desempregados, e todos eles jovens, não pode ganhar uma eleição, muito menos com maioria absoluta. É um atentado à inteligência do povo angolano.
E tenho a impressão que já vivi 150 anos ao invés de 16 e minha vida não tem sentido nenhum e parece que nunca mais vou amar de novo. E estou tão cansada de tudo, absolutamente tudo, que não sinto vontade de fazer mais nada. Não sinto vontade de me arrumar, de sair, de ir a festas, de ficar com alguém, nada… Porque nada vale a pena nesse mundo, o amor, a esperança, a felicidade, são só coisas passageiras que tem garras e que se fixam ao seu coração, o rasgando e deixando uma marca eterna e dolorosa.
Eu tinha minha dignidade, e uma fortaleza anti - garotos que eu tinha erguido com o passar dos anos, eu tinha minha sabedoria e jurava que jamais me apaixonaria de novo . E eu admirava sua inteligência, sua competitividade e o seu jeito engraçado que fazia todos rirem. Esse foi meu erro, deixei você me amolecer, me apaixonei por você e cometi um grande erro, um erro terrível , mas o mais delicioso de todos os erros.
Hoje eu percebi que não te amo mais,que eu estou curada e pela primeira vez em anos, eu não te amo, não dói, não sangra e eu posso dizer que essa coisa tóxica e doentia acabou! Eu já não penso em você e você não faz mais parte da minha vida.E eu estou aqui agora, sem tristeza nem com a saudade dilatada em cada um de meus poros e não levo nem raiva nem tristeza, dor ou mágoa, levo apenas paz.E como Gonzaguinha, eu estou soltando a minha voz, coração na boca, peito aberto, mas diferente da música, eu não estou sangrando, eu estou respirando, eu estou sorrindo, eu estou vivendo.
Insensatez ou não, pela primeira vez eu senti algo que por muitos anos eu não sentia: segurança. Ele fazia eu me sentir segura e isso era estranho e assustador. Eu sentia vontade de sair correndo pois eu não era boa em relacionamentos, porque isso era novo e assustador e eu não sabia, não sabia lidar com isso. Eu queria dizer para ele se afastar de mim pois, como bem classificou um amigo meu na faculdade, eu era uma gata arisca e eu arranhava e lesionava facilmente quem chegasse perto demais de mim. Mesmo assim, apesar do meu medo e receio eu tinha a sensação estranha de que ele me protegeria e de que eu poderia ser eu mesma com ele. Eu não precisaria aplicar a regra "amar e fugir" e quem sabe eu poderia me permitir ficar... Então eu comecei a olhar para ele. Olhar de verdade como se eu o visse pela primeira vez na minha vida e isso me assustou. Isso me assustou porque eu pela primeira vez em muitos anos cogitei a possibilidade de confiar em alguém, de dar o benefício de dúvida e não agir com desconfiança como se alguém fosse me apunhalar a qualquer momento. Isso me assustou e ainda me assusta quando eu paro para pensar pois eu tenho certeza de que ele vai me machucar mais cedo ou mais tarde.
Tristes dos diamantes que se tornam mais brutos ao longo dos anos, precisarão de golpes cada vez mais fortes!
Felizes dos que entenderam que se têm que deixar lapidar, aceitando os golpes necessários para brilhar!
Amor sem crédito
Muitos anos juntos nós passamos,
Ainda existe em meu peito uma dor,
Não sei por que nós separamos,
Pode ter sido a falta de amor.
Amor inexpressível e ausente,
Que até hoje me faz lembrar,
Talvez tenha sido inocente,
Mas hoje posso interpretar.
Que nada na vida é infinito,
Nem a alegria e nem o pavor,
E que tudo possa ser bonito,
Mas não acredito no amor.
Espero um dia poder entender,
A diferença em uma relação,
Buscando Até mesmo me convencer,
Agindo exclusivamente pela razão.
Entendo a pureza de meu coração,
E a cada dia busco o entendimento,
Procurando sempre uma solução,
Que me faça conhecer este sentimento.
Du’Art 25/06/2014
Professor
Como é linda a vida deste ser que chamamos de mestre,
Ha alguns anos passados era reconhecido pela magia,
E a sensibilidade até no momento de aplicar um teste,
É uma pena que o tempo passou e temos apenas nostalgia.
Está a cada minuto perdendo a estima e o valor,
Tentando transformar a vida daquele que quer aprender,
Mesmo diante da adversidade consegue sentir o amor,
Buscando a maneira simples para um aluno entender.
Sempre diante de tanta dedicação a matéria preparar,
Muita das vezes ocupando o seu tempo livre de lazer,
Acabam deixando a própria família em segundo lugar,
Vivendo um pesadelo se o trabalho não puder fazer.
Devido à necessidade e a vontade de sobreviver,
Sempre buscando em várias escolas trabalhar,
E com a rebeldia de adolescentes terem de conviver,
Recebendo xingamentos e até fisicamente se machucar.
Como nem tudo em nossa vida é uma eterna alegria,
Também sabemos que nem irá perseverar a tristeza,
Compreendemos a tua labuta e vontade no dia a dia,
Por mais tempo no quadro de pé do que eu sua mesa,
Porque neste ser existe tanta força de vontade?
Será que é uma profissão das demais diferente?
Ou será que no seu interior haja grande vaidade?
Pois muitos hoje trabalham com o perigo iminente.
São profissionais que deveriam ser respeitados,
Sinto neles uma felicidade que muito me fascina,
Sem eles se que teríamos engenheiros formados,
E nem tão pouco os doutorados em medicina.
Hoje no mundo jovem muitos não querem estudar,
Mas com muita imaginação e muita inteligência,
Este marechal do bem está sempre a se preocupar,
Que a educação dentro do país tenha uma sequencia.
Mas no meio de tantas lutas tentamos interpretar,
O motivo de tanto amor, tanto carinho e o sabor,
Que possa essa figura sentir e nunca desanimar,
Sem o mínimo reconhecimento mostrar seu valor.
Du’Art 06 / 07 / 2014
A professora
Passaram-se minutos, dias e anos,
Permaneci contando as estações,
Na primavera confeccionei planos,
No verão foram destruídos por ilusões.
Esperei por ti em todas as estações,
Verão, outono, inverno e primavera,
Comecei a compor diversas canções,
Não apareceu, continuei à sua espera.
O tempo foi passando lentamente,
A saudade em meu peito se fez desolador,
A sua imagem na lousa, ainda na mente,
Quando se fazia o uso do apagador.
Desfilando a angelical beleza,
Escondida sob a vestimenta,
Com os lindos traços de realeza,
Num tecido fino de cor magenta.
Minha dócil e querida professorinha,
O tempo se passou, mas nada se desfez,
Como o voo de uma única andorinha,
Que busca o velho ninho outra vez.
Utilizando o auxílio da informática,
Oferecendo a velocidade da rede,
Não sendo exata como a matemática,
Mas proporcionou matar minha sede.
Sede de poder a ti reencontrar,
Para matar a saudade de outrora,
Que no meu peito veio a enclausurar,
Nos repetidos nasceres da aurora.
Hoje no céu a lua voltou a resplandecer,
Enquanto o belo sol voltou a brilhar,
As noites demorando mais a escurecer,
Pela alegria de conseguir te encontrar......
Du’Art 12 / 11 / 2016
Amor Encarnado
O amor surgiu não de repente,
Muitos anos se passaram,
Anos que na mente revelaram,
O quanto eu era carente.
Carente de acariciar seu rosto,
Tocando a pele morena e macia,
Que em muitos versos descrevia,
Mas que nunca supriram o meu gosto.
Troquei o gosto pela vaidade,
Na busca do eterno carnal prazer,
Deixando o que fazia por fazer,
Trocando por mentiras a verdade.
Amei-te a cada dia, hora e segundo,
Construindo um castelo na mente,
Onde a alegria se faria presente,
Mas abandonaste o meu mundo.
Tornou-se um amor desertado,
E a sua imagem dispersada ao vento,
Por esquecer as primícias do arrebento,
Na beleza do amor encarnado.
DuArt 02/03/2018
Quase três anos juntos
Quase três anos
e ainda corro atrás de um olhar
que enxergue meus olhos sem brilho,
meu sorriso que se apaga
como vela no vento.
Quebrei meu passo, perdi o chão —
o pé ferido, o emprego roubado,
o dinheiro que se esvaiu
e restou apenas o eco da dependência.
Você ri distante, entre amigos,
e fico aqui — casa, silêncio, dor.
Seus risos atravessam paredes,
mas você não atravessa minha angústia.
Repetem-se meus pensamentos:
será que você não me vê?
Será que meus olhos cheios de lágrima
não fazem sombra em quem me ama?
A tristeza mora no meu peito,
respiro fé na esperança da cura —
ninguém sabe de mim dentro dessa casa,
ninguém ouve o grito preso no vidro.
Mas ainda espero —
que um dia você olhe e realmente me veja,
que perceba meu coração exausto,
que segure minhas mãos, mesmo trêmulas,
que volte a sequenciar meus sorrisos.
Quero reencontrar nos meus olhos
o brilho que guardo escondido,
quero voltar a sorrir, de verdade,
e ter teu olhar como abrigo.
Aos 46 anos não preciso de malas ou passaporte, tenho pensamentos soltos que atravessam mundos inteiros, vou longe, até o infinito….
à memória vêm-me recordações perdidas no correr dos anos, insiste o sonho, como se fosse a última manhã luminosa da primavera...
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