31 anos
Luna
Pra começo de conversa, Luna era uma menina de 13 anos e tinha lá suas paixonites, era ingênua mas também bem impulsiva, fato que a levou a aprender muito sobre o amor. E tudo começa com a sua grande paixonite do sétimo ano (que, aliás, durou ainda mais três anos), o Guilherme, ele era alto, bonito e tinha um charminho, aquelas covinhas bonitinhas, ela se derretia toda vez que via o sorriso dele, ela fazia de tudo por ele e, se fosse possível, daria até a vida, mas tudo mudou quando o carinha que era guitarrista apareceu, o nome dele? Edgar, era um cara de personalidade forte que deixou Luna com os nervos à flor da pele. Ele deu tudo que ela queria, mas não o que ela precisava, era como se o que eles dois sentiam não fosse o suficiente pra impedir os “choques”, ela gostou demais dele, não sei ele, mas quando o Edgar se foi, dentro dela ficou um vazio. Foi aí que ela começou a procurar coisas pra preencher aquele vazio enorme, ela sabia que Deus sempre estaria ao seu lado, mas mesmo assim foi muito difícil. O tempo foi passando, veio o André, o Danilo… O Danilo foi o único que ela não guardou rancor ou coisa do tipo. Voltando para o Guilherme, Luna ficou com ele, mas depois disso ela viu que o que gritava mais forte entre os dois era a amizade, o que continua até hoje. Agora o período mais difícil para Luna foi quando apareceu o Bruno. Ele é bem o tipo de poeta e bem encantador. Ela se apaixonou e bem, eles ficaram, mas ele não era quem dizia ser, e tudo ficou mais confuso quando apareceu o garoto… Matheus, um músico admirável, poeta… ele queria fazer ela feliz, mas Luna estava em uma tempestade, ela não sabia o que fazer, ela apostou no velho tiro no escuro… Hoje ela vive feliz, com o príncipe que ela sempre quis e, principalmente, que ela sempre precisou. Ela tem a certeza de que é um amor verdadeiro, ela se sente infinita com esse amor. Luna aprendeu que o amor não tem hora certa para chegar, ele chega sempre na hora certa, quando você menos imagina. E os outros garotos? Guilherme ainda é amigo dela (o cabeça de alga), Edgar vive o mais longe possível dela (ele ainda é um mistério), André leva uma vida feito idiota (ainda acredita que a Luna pode voltar para ele), o Danilo tem namorada e ainda é muito “zoeira”, como sempre foi, e o Bruno, bem… o Bruno sumiu.
Na vida, em geral, passamos mais anos sendo adultos do que sendo crianças, então não tente pular etapas. Seja criança durante o tempo que tiver de ser, de preferência da melhor maneira possível, e se der, dê uma esticada nessa fase ao máximo que puder, ela vai fazer falta.
Vivi esperando por um amor impossível... foram sete anos para descobrir que eu é que era o impossível!
VOZ PRECIOSA
Ouvi sua voz perto de mim, de repente viajei sete anos atrás em apenas dois segundos, lembrei-me de todos os momentos em que ouvia suas conversas com ela, sei que aquilo era turbulento mais lá no fundo do meu coração, eu não ligava, porque vocês estavam sempre lá, os dois sempre juntos, mas depois percebi que aquilo era apenas uma lembrança, que durou apenas dois segundos, mas foram os segundos mais longos e preciosos da minha vida . Porque eu vi vocês se abraçarem e dizer eu te amo.
Eu poderia viver mil anos ,
Viver mil vidas diferentes ,
Amar mil amores e ainda sim não seria o suficiente para te esquecer .
13 e 15 anos
Duas garotas, uma de 13 e outra de 15 anos conversam. A garota de 13 anos revela:
- Minha macaquinha já está nascendo pelos.
E a de 15 anos responde:
- Minha filha, você está muito atrasada, porque a minha já até come banana!
- Como você se vê daqui a dez anos?
- Como você se via hoje dez anos atrás?
- Eu era apenas um menino cheio de sonhos.
A vida me ensinou, após tantos anos de surpreendentes experiências,que o fim é o momento mais fértil para se começar!
Anos incansavelmente me delineai sobre as palavras,
para explicar o que penso, como penso em meu interior e as razões de viver assim,
entretanto compreendo agora, que estas iniciativas devem cessar por hora, por conta do tempo que me dispus a explana-las, agora quero desfrutar positivamente de tudo e de todos, pretendo agora que minhas atitudes e palavras tenham sido convincentes e eu tenha o retorno desejado.
Eu tinha minha dignidade, e uma fortaleza anti - garotos que eu tinha erguido com o passar dos anos, eu tinha minha sabedoria e jurava que jamais me apaixonaria de novo . E eu admirava sua inteligência, sua competitividade e o seu jeito engraçado que fazia todos rirem. Esse foi meu erro, deixei você me amolecer, me apaixonei por você e cometi um grande erro, um erro terrível , mas o mais delicioso de todos os erros.
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
levei quarenta anos para apreender que é urgente despertar deste longo sono que cada um de nós atravessa atualmente. Hoje sei que tudo que devo, só devo a minha persistência pela procura das respostas envolta de tantas duvidas.
Tantos anos me dediquei,
tantos planos me foram oferecidos,
planos que tantas pessoas sonham por ai,
mas que não faz nem de perto parte dos meus sonhos.
Não do jeito que me foi proposto, não com aqueles que me ofereceram.
Não entendo mesmo porque se apegam tanto, devo ter mil faces e cada um deve achar a perfeita para si a ponto de ter o abuso de achar que a vontade deles é a minha vontade.
Nem sequer foram capazes de conhecer a minha vontade,
na minha facilidade de ser miragem me escondi,
e ninguém foi capaz de me achar.
Porque eu enxergo claramente quem são cada um de vocês?!
Com o tempo me tornei muito esperta em compreender, em enxergar em conhecer,
mas nunca em me mostrar,
não quis contar nem meia palavra do que realmente se passa dentro de mim,só porque eu não fui convencida que nenhum de vocês escutariam.
Não escutaram nem o meu mínimo, muito menos escutariam o meu máximo.
Por isso minha alma é lacrada somente para bons entendedores,
assim algum dia eu descubro quem quem realmente se importa, mas também não me fará falta se ninguém se importar,porque grande parte de mim é esquecimento devido a isso o próprio esquecimento também não me incomoda.
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