William Shakespeare Poema de Crianca
[...]
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
[...]
[Lisbon Revisited (1923)]
Não será melhor Não fazer nada? Deixar tudo ir de escantilhão pela vida abaixo Para um naufrágio sem água?
(A vida social é complexa para a minha fraqueza de nervos)
Estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo?
Canção final
Oh! se te amei, e quanto!
Mas não foi tanto assim.
Até os deuses claudicam
em nugas de aritmética.
Meço o passado com régua
de exagerar as distâncias.
Tudo tão triste, e o mais triste
é não ter tristeza alguma.
É não venerar os códigos
de acasalar e sofrer.
É viver tempo de sobra
sem que me sobre miragem.
Agora vou-me. Ou me vão?
Ou é vão ir ou não ir?
Oh! se te amei, e quanto,
quer dizer, nem tanto assim.
Se uma águia fende os ares e arrebata
esse que é forma pura e que é suspiro
de terrenas delícias combinadas;
e se essa forma pura, degradando-se,
mais perfeita se eleva, pois atinge
a tortura do embate, no arremate
de uma exaustão suavíssima, tributo
com que se paga o vôo mais cortante;
se, por amor de uma ave, ei-la recusa
o pasto natural aberto aos homens,
e pela via hermética e defesa
vai demandando o cândido alimento
que a alma faminta implora até o extremo;
se esses raptos terríveis se repetem
já nos campos e já pelas noturnas
portas de pérola dúbia das boates;
e se há no beijo estéril um soluço
esquivo e refolhado, cinza em núpcias,
e tudo é triste sob o céu flamante
(que o pecado cristão, ora jungido
ao mistério pagão, mais o alanceia),
baixemos nossos olhos ao desígnio
da natureza ambígua e reticente:
ela tece, dobrando-lhe o amargor,
outra forma de amar no acerbo amor.
O espelho reflecte certo;
não erra porque não pensa.
Pensar é essencialmente errar.
Errar é essencialmente estar cego e surdo.
Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...
Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças,
Segundo a velha literatura das sensações.
Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.
– Se eu soubera, dizia Soares, que no fim de tão pouco tempo a senhora me faria beber fel e vinagre, não teria prosseguido em uma paixão que foi o meu castigo. Fernanda, muda e distraída, mirava-se de quando em quando em um psyché, corrigindo o penteado ou simplesmente admirando a esquivança desarrazoada de Fernando. Soares insistia no mesmo tom meio sentimental. Afinal, Fernanda respondia desabridamente, exprobrando-lhe o insulto que fazia à sinceridade dos seus protestos.
– Mas esses protestos, disse Soares, é que eu não ouço; é exatamente o que eu peço; jure que eu estou em erro e fico contente. Há uma hora que lho digo.
– Pois sim...
– O quê?
– Está em erro.
– Fernanda, juras-me isso?
– Juro, sim...
Soneto de Montevidéu
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
A QUE VEM DE LONGE
A minha amada veio de leve
A minha amada veio de longe
A minha amada veio em silêncio
Ninguém se iluda.
A minha amada veio da treva
Surgiu da noite qual dura estrela
Sempre que penso no seu martírio
Morro de espanto.
A minha amada veio impassível
Os pés luzindo de luz macia
Os alvos braços em cruz abertos
Alta e solene.
Ao ver-me posto, triste e vazio
Num passo rápido a mim chegou-se
E com singelo, doce ademane
Roçou-me os lábios.
Deixei-me preso ao seu rosto grave
Preso ao seu riso no entanto ausente
Inconsciente de que chorava
Sem dar-me conta.
Depois senti-lhe o tímido tato
Dos lentos dedos tocar-me o peito
E as unhas longas se me cravarem
Profundamente.
Aprisionado num só meneio
Ela cobriu-me de seus cabelos
E os duros lábios no meu pescoço
Pôs-se a sugar-me.
Muitas auroras transpareceram
Do meu crescente ficar exangue
Enquanto a amada suga-me o sangue
Que é a luz da vida.
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada.
Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada.
Onde é ela? Talvez nem mesmo exista…
Ninguém sabe onde fica… Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho…
Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho.
ÁRIA PARA ASSOVIO
Inelutavelmente tu
Rosa sobre o passeio
Branca! e a melancolia
Na tarde do seio.
As cássias escorrem
Seu ouro a teus pés
Conheço o soneto
Porém tu quem és?
O madrigal se escreve:
Se é do teu costume
Deixa que eu te leve.
(Sê... mínima e breve
A música do perfume
Não guarda ciúme).
Coragem é o que é preciso para se levantar e falar, a coragem é também o que é preciso para sentar e ouvir.
GRACIANO - O de bobo farei. Que entre folguedos e risadas as velhas rugas cheguem. Prefiro o fígado aquecer com vinho, a esfriar o peito com gemidos lúgubres. Se o sangue temos quente, por que causa deveremos ficar imóveis como nossos antepassados de alabastro? dormir de pé, ficar com icterícia só de não fazer nada? Escuta, Antônio - dedico-te afeição; ela é que fala -pessoas há, cuja fisionomia se enruga e enturva como uma lagoa parada, e que a toda hora se retraem num silêncio obstinado, só com o fito de aparência envergarem de profunda sabedoria, gravidade e senso, como quem diz: "Eu sou o senhor Oráculo; quando eu falar, nenhum cachorro ladre!" Conheço, caro Antônio, muita gente que é tida como sábia, tão-somente por não dizerem nada, quando é certo que, se a falar chegassem, os ouvintes condenariam, por levá-los, logo, a dar o nome, ao próximo, de tolos. De outra vez falaremos mais sobre isso. Mas com isca assim triste não me pesques semelhante opinião, pois como engodo, só serve para os tolos. Vem, bondoso Lourenço. Por enquanto, passai bem. Depois da ceia acabarei a prédica.
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.
William Shakespeare”
PENSANDO
Assim o ato de pensar é imperfeito, pois o objeto que o realiza é um objeto imperfeito.
Nós queremos o “certo”, tendo que aprender a conviver com o “erro”.
Isso também é estudo cientifico.
Estudo dos limites da compreensão.
Estudo das consequências dos defeitos do entendimento.
Todos eles têm nomes de ciências e subdivisões da ciência.
Estudo da limitação da expressão de ideias filosófica ou de seu entendimento em forma de uma língua já existente.
Tantos Vieses, que usualmente é preciso um pouco de boa vontade. E realmente tentar entendes as razões por de traz das razões.
Defina Deus. Defina superstição. Eles têm as mesmas funções para serem derivadas na mesma figura de linguagem?
Definições e razões.
Quando um homem olha o céu ele se pergunta por que chamamos todos os pontos brancos de estrelas?
Ai vem alguém apaixonado e coleciona algumas como planetas.
O que cada um fez com isso carrega sua razão.
Ai então surgem varias figuras:
Há os críticos, há professores e há os alunos.
Há a verdade que não é uma, são muitas e todas têm o seu lugar.
O que é o ser culto se não aquele que pode entender varias verdades, seus limites e suas qualidades.
Dante Locateli
"Ser ou não ser, eis a questão."
(William Shakespeare)
A questão é sempre ser.
Ser humano é a essência de estarmos juntos em uma jornada única.
Dar o seu melhor em tudo que envolva o próximo.
WILLIAM SHAKESPEARE - I
“A mágoa profunda tem menos poder para atingir o homem que dela faz troça,
e não a carrega como um fardo”.
“A suspeita sempre persegue a consciência culpada;
o ladrão vê em cada sombra um policial".
“Aceita o conselho dos outros,
mas nunca desistas da tua própria opinião".
“O amor conforta como o sol depois da chuva".
“A arte é o espelho e a crônica da sua época".
“A coragem cresce com a ocasião".
“Aprendi que são os pequenos acontecimentos diários
que tornam a vida espetacular".
“Assim que nascemos, choramos
por nos vermos neste imenso palco de loucos".
“Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve,
ninguém está livre da calúnia".
“Muito embora seja honesto, não é aconselhável trazer más notícias".
“O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras".
“O amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam".
“O louco, o amoroso e o poeta estão recheados de imaginação".
“Se fazer fosse tão fácil quanto saber o que seria bom fazer, as capelas seriam
igrejas, e as choupanas dos pobres, palácios de príncipes".
“Seja como for que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras".
“Temo a tua natureza; ela está demasiado cheia do leite da ternura humana
para que seja capaz de seguir o caminho mais curto".
“Vê como é rápida a língua da suspeita".
“Nada encoraja tanto ao pecador como o perdão".
O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém".
“Poucos gostam de ouvir falar das faltas / Que com prazer praticam".
“A verdade nunca perde em ser confirmada".
UM ABRA DE ARTE
Um artista que eu admiro muito William Shakespeare ele fez varias obras de arte,mais nunca nem um escritor vai termina a sua obra por completo muito vão continuar a obra pelo outro,um poeta jamis escreve o que não senti o seus pensamentos e como se force uma imersa biblioteca.
Uma obra de arte aparece de coisas simples,do anoitecer o poeta olha as estrelas e elas falam e ele escrevi,ao amanhecer ele olha pela janela e ver o jardim as rosas abrem
e os beija-flor fazem festa bebendo o doce néctar.
Uma obra de arte tem que ter base solidas.
Um artista usa os pensamentos como tijolo e as palavras como cimento e vai construindo seu castelo de sonhos.
Um dia quem sabe este vai ser um começo,um poeta só e compreendido por outro poeta.
Uma obra de arte vem de dentro do coração.
Uma coisa simples para um poeta e tudo que ele precisa para fazer a diferença.
William Shakespeare tinha razão temos que aprende,tento olhar para um flor e tira além do néctar a sua simplicidade e trazer para uma folha de papel,o suave bater das asas de um pássaro e fecha os olhos e sentir voar.
Uma obra de arte vem de um olhar observador.
Uma obra de arte surge de um sorriso.
Uma obra de arte não esta longe mais sim dentro da sua alma.
EM CONSTRUÇÃO
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