Voz do Silêncio
O dia em que o silencio sera a minha voz...
Entao voce pensa que a vida por fim te ganhou..
Pensa que a solução é se matar
Acabar com essa agonia
Que vai te queimando
Te torturando
Aniquilando qualquer chance de Volta por cima
Ae entao tu se joga numa cama
Espera as horas passarem as lagrimas rolarem
E o sono chegar
Nada muda
Tua idéia de desistência
Continua ali firme e forte
Mais tu sabe que a fraqueza nao faz parte de você
Sempre soube lidar com tudo isso
Por que essa reviravolta?
Entao chega a hora
Viver ou morrer
Assim ocorre de alguem de longe
Simplesmente aparecer pra dizer
Que te ama
E que tu faz uma baita falta
Entao percebe que a tua existência
é essencial para existência de outras pessoas
A vida continua
Nunca desista no primeiro obstaculo...
E hoje realmente farei da minha voz o silencio
Mais nao o eterno
Mais sim o necessario pra encontrar uma solução cabível pra tudo!
Paula Câmara Ferreira Pachá!=p
Na abstração do silêncio
Em que calo a própria voz,
Penso apenas e tão somente,
Que ainda te ouço
Mas, cauteloso,
Avisa-me o pensamento
Eras tu mesma,
Então me pergunto:
A quem procuravas,
Ou pensavas encontrar?
Já não é pretérito o amor,
Não se foi?
Ou crês ainda, possa ele voltar?
Faze a ti mesmo,
Serena confiança
De não mais ter que sofrer
Tua luz, a brilhar continue,
E, à amada, dizei:
Esquecer-te?
Jamais!
Eis nossa proposta final
Que todo o amor partilhado
Seja em mim
O que do teu aprendi
Unindo-nos assim, e doravante,
Nesta comunhão perene,
Marcante aliança contigo!
Sim, estou só, carente de ti, perdido nos versos, em silêncio. E não te escuto porque tua voz é interna e não voa aos meus braços.
No silencio da madrugadaa ouço sua voz susurrando em meu ouviido ai derrepente você me abraça e mim sinto perfeita mais me assusto e choro porque foi apenas um sonho me deito e tento morrer em meu sonhos para eu viver só com você *-*
Canta-me na voz dos teus lábios!
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Desvenda rascunhos e alfarrábios
Pele cativa do ulterior se libertou
Sem alarme!Desamor já passou
Hoje, anseio teus arroubos sábios.
Canta-me na voz dos teus lábios,
Beijo que o meu silêncio apagou!
Chamo-te em amorosos assobios
Olvida o que no tempo se expirou
Consagra este amor sem distúrbios
Com a leveza do voejo de um grou
Canta-me na voz dos teus lábios!
“Tudo fica em silêncio, eu ouço a sua voz, eu olho as paredes, e elas se transformam em telas que mostram um filme, e nele estamos nós... Sem ter coragem eu revivo isso todos os dias, como se fosse uma maneira de fazer tudo voltar a ser real”
PARA IVO RODRIGUES JÚNIOR
(in memorian)
Momentos de silêncio...
Mas sua voz, para sempre, reinará.
O seu, o meu, os nossos ventos,
Transmutados estão.
Agora já não há mais tempo ou espaço
Dias incertos, lobas, estepes, verduras,
No entanto, o cheiro do mato e o pinhão,
Já que o céu existe, aqui continuarão.
Hoje e sempre nossas palavras, serão suas.
A vida realmente é “Gozada”.
Não podemos lhe ver em presença física
Mas você era legal, nós sabemos.
Talvez em alguma estação do ano,
Pode até ser na primavera, nos reecontremos.
Então, Voe! Sobrevoe sutilmente o infinito
Já que o finito, ainda que nossos corações
Estejam contritos, não existe.
Pois agora, atemporal, é todo o seu tempo.
Entoe com os anjos as mais belas canções
Estrela que brilhando está, no firmamento.
O QUE ME RESTA?
O que me resta
além do silêncio e do som?
Sua voz tão doce e tão longe
num drama constante de desespero
minhas palavras sufocadas no silêncio
mórbidas e doentes
O que me resta
além da chuva que escorre em meu corpo
ardendo como fogo
ferindo como lamina?
O que me resta além da distância
da ausência
além do medo e da ignorância
além da mentira?
O que me resta além da esperança
da conquista, do amor e do ódio
além da liberdade e da opressão?
Nada
Não me resta nada...
Porque nada me interessa
além de você!
Escrito em 12/07/2002
O ódio incentiva. No breu do medo, é luz. No silêncio da incerteza, é voz. No hêsito, é coragem. Na falta do que fazer, é burrice.
Quando sua voz não mais se propagar, reserve-se ao silêncio. Sua voz há de ecoar tão alto e ensurdecedora que fará calar a todos. Estes lhe escutarão tão atenciosamente que a ti caberá o desprezo de sua atenção. O ecoar dos sentidos.
O SEU SILÊNCIO
Porque não fala comigo, anjo?
Porque não ouço sua voz?
Eu que tenho em ti todos meus sonhos.
Vozes me dizem não poder falar...
Primeiro foi um homem e agora uma mulher.
Não acredito em ambos e não desisto.
Fale-me, anjo!
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio.
Mesmo quando não é voz, vem um som...
Um que se repete, ecoa em minha cabeça.
Enquanto isso faço poesia do seu silêncio
E esperança da nossa fé.
Voz íntima
A voz do silêncio toca meus Eus
Se perde, se encontra em palavras
Gestos doces, olhar suplico,
Lábios semi-abertos, voz rouca
Fêmea completa, na dança perfeita de corpos e pele
A voz do silêncio toca minhas entranhas,
atiça, chama teu beijo, tuas mãos famintas
e livres, exploram meus recantos sinuosos...
Vem, desvenda meus segredos,
minha voz que te chama, te aquieta,
provoca e canta as canções insanas,
reais, virtuais ou não...
...Tão íntima...
Talvez, seja apenas um sussurro de minha voz,
que ainda não foi ouvida...
Meu chôro, sem voz.
O silêncio é meu choro, minhas lágrimas não tem voz. Não mudo; estou mudo.
As vozes e os sussurros alheios, às vezes me trazem melancolica melancolia. Psssiiu, quero silenciar-me.
