Vou dar Volta ao Mundo
Cada parte dele é como um tesouro para ela,
Cada pequena volta do seu cabelo,
Cada olhar estranhamente caloroso que ele dá
Cada vez que ele vira a cabeça quando está confuso.
O impacto que ela tem a cada palavra que ele diz.
Isso é inexplicável, e mesmo que possas medi-los em palavras,
Nunca será suficiente o bastante para descrevê-lo claramente
Porque essa pessoa é única do para ela.
Para ela e ninguém mais.
E isso basta.
Agora não tem mais volta
Embaralhou as cartas
E o meu bom senso
Tire o que tiver pra tirar das mangas rápido
Por quê estou observando seus movimentos
Nem tente roubar
Peço pro vento que te traga de volta, que ele sopre voçê pra mim, pra viver como tudo era antes, antes de tudo isso acontecer, mais sem apagar sua memoria, para que voçê se lembre que eu te amo e sempre te amei
Tempo... Que jamais volta atrás. Que apaga lembranças... Não pessoas. Tempo passageiro, rápido, lento, curto. Tempo... Eterno. Tempo indéscritivel, implacável. As vezes percebido, alguma vez inotório. Não podemos vê-lo, mas podemos sentí-lo, vivendo cada minuto do seu dia, como se fosse o último. Não deixe o tempo passar sem que você perceba. A tanto o que viver, aprender, e dizer, não deixe nada para depois. Depois pode ser tarde demais. Com o tempo, os conceitos mudam... os sonhos mudam... os planos mudam... a vida muda. Mas não se mudam princípios e valores. Não tenha pressa, tudo vem ao seu tempo. Cada coisa tem sua ocasião. Mas acredito que haverá um dia em que o tempo não fará acontecer, e sim nós que faremos acontecer o tempo.
Eu pensava que os homens poderia ser diferentes, mas descobri que os que tentam se ferram e volta a ser o que todos são... Hoje entro na estatística que sou só mais um...
De volta.
Peço ao motorista para ir mais devagar, quero matar a saudade de cada rua, cada ponte, tento abraçar tudo com os olhos, quero absorver, observar.
Não tenho mais certeza quanto ao endereço, ainda bem que achei ao acaso escrito num pedaço borrado de papel, dentro de uma edição velha do meu livro favorito.
Agora não olho mais pra rua, tento disfarçar o nervosismo, tento acreditar na mentira de que o tempo não passou, que tudo ainda está no mesmo lugar.
O carro para, deixo de lado meus pensamentos mais íntimos, dou uma nota e digo que não preciso de troco, saio com as malas, o táxi parte e eu fico, parado.
O mundo girou e eu nem percebi, procuro as chaves no bolso, deixo as malas na porta e entro.
Não sei se é a saudade ou se é de verdade mas sinto aquele cheiro de café forte sendo coado, saio abrindo portas e janelas deixando a luz entrar, vou até a cozinha com a esperança de que ela esteja lá, não tem ninguém, o cheiro de café era fruto da saudade, ela foi embora dois anos antes, levou o cachorro e a velha TV.
Sento no balcão, ainda posso ouvir seus passos, continuo andando pela casa lembrando cenas antigas de um passado qualquer, vou ao quintal, o jardim continua florido e bem cuidado, corro para o portão sorrindo, tenho certeza que ela vai voltar.
VOLTA AMOR (cartinha de amor)
Meu amor!
Escrevo para te avisar que a solidão me ronda
Depois que partiste, nunca estive tão só.
Tu ES ingrato.
Pois sabes o quanto me fazes feliz tuas cartas
Nem se quer uns rabiscos me escreves
Tenho sentido falta dos teus abraços,
E estes beijos ardentes
Que me queima ao tocar-me
Em tão pouco tempo que partiste
As horas parecem não passar e as noites infinitas
E quando o sono vem
Lembro-me bem o seu sorriso
Tranqüilizava-me dizendo volto rápido
Que também levaria um pouco
Desta infinita saudade que ficou
Volta amor! Volta.
O show
O show começa por volta das seis horas. Abrem-se então as cortinas dos meus olhos e o espetáculo do meu dia acaba de começar. A vontade de dormir acorda comigo e ela não é algo que um banho consiga resolver. É, tenho certeza que não. Cores, sabores e aromas, eu sei que não preciso de tudo isso, mas a minha diversão diária é impressionar, contradizer, parecer o que não sou, mas isso não importa agora: Estou atrasada e não tenho idéia de onde se encontram minhas coisas. O caminho é o mesmo de sempre, as pessoas também. Os olhares pela rua são a auto-confirmação de tudo. O fone está no último volume e meus passos parecem acompanhar o tocar da guitarra. As ruas parecem estar mais longas hoje, a bateria acabou. Os carros deveriam parar para mim, mas nem sempre isso acontece. O risco as vezes trás para o palco um pouco de adrenalina e isso não pode faltar. O tempo esta passando, as coisas mudando e eu continuo passando por aqui onde as árvores me cumprimentam e de alguma maneira sorriem ao me ver. Eu sou a certeza, a certeza de que o relógio ainda não parou.
O sonho
Dando uma volta no futuro ou relembrando o passado, como preferir
Já não tenho mais aquela vontade insaciável de fazer com que as pessoas olhem para mim. Não acho que era algo relacionado com egocentrismo, era vontade de mostrar ao mundo quem era Bruna Vieira. Eu tinha muitas coisas a dizer, precisava de quem as escutasse. O anonimato no fundo sempre me assustou. Eu gostava do que era novo, gostava de descobrir, de começar, de conhecer, de surtar e enlouquecer. De sempre me fazer eterna em meus próprios pensamentos. Confesso que nunca fui do tipo de mulher decidida. Em cada folha de caderno me reescrevia. Diziam que eu era talentosa, mas eu acreditava desacreditando em tudo que diziam.Faltava-me determinação. Sempre me diziam isso também. Mas o destino foi legal comigo e me deu algumas oportunidades. Oportunidades que eu agarrei com todas as minhas forças. De estagiária curiosa a contratada permanente. De mera funcionaria passei a colunista de importância. Passado alguns anos, aprendi pequenas coisas: A neve é mais bonita ao vivo que nas fotos, dormir sozinha perto de uma lareira é a ápice da vontade de estar com quem se ama. Ser previsível demais é um grande defeito. Mudei várias vezes a maneira de ver a vida, mas depois dos trinta descobri que a vida nunca é chata em um sonho, e escolhi então viver sonhando. Voltei ao Brasil, reencontrei o amor da minha vida, tive uma filha. Escrevo livros comohobby, mas já estou aposentada. Talvez não queira saber da minha vida, uma jovem idosa que não tem mais a beleza em suas veias e não desperta mais a atenção da maioria das pessoas. Mas como eu disse: Hoje em dia eu vivo sonhando, e sabe de uma coisa? Você faz parte do meu maior sonho!
O silêncio não tem medidas e, sem medida, não tem distância, sem distância vai e volta sem permissão.
VOLTA À VIDA
No silêncio, reencontrei a calma
e assim, descansei minha alma,
das tristezas que habitaram os meu dias.
E novamente,estou aqui
no tempo e dentro do espaço,
com o coração dando seus passos,
caminhando na busca de uma nova estação.
Estou inteira, não mais em pedaços.
Posso até ver as estrelas enfeitando o meu chão.
Como é bom estar de novo na vida
Sem ferida, sem medo de morrer.
"O que importa é o que está dentro."
Ontem fiquei parada olhando à minha volta. Olhei para as pessoas, suas cores e olhares. Parei, mais uma vez, pra olhar pra esse mundo e essas voltas que ele dá. Então, sobro eu aqui, me martirizando em entender pra que serve tudo isso. Pra que serve juntar tanta coisa ao longo da vida - troféus, empregos, dinheiro, estabilidade, relacionamentos e quinquilharias. Pra quê? No final, é sempre aquele mesmo repertório; vem a morte. E não levamos nada disso junto. Pra que serve se entregar à alguém, à um relacionamento, se depois é sempre a mesma coisa; um dos dois saem machucados e cheio de memória incríveis que não consegue se livrar? Pra que serve os sentimentos? Pra que pegar todo bendito dia o metrô lotado, onde nem cabe mais, e eles te empurram de abolinam e te machucam, e você rala o dia todo no serviço, pra voltar naquele mesmo inferno e chegar em casa e durmir, e no outro dia a mesma rotina de sempre? Pra que ser tão cobrado da sociedade em ser igual, em fazer coisas iguais, em sorrir, em ser social, legal, em ser correta, em não ser você mesmo?
E eu, sempre, me questionando sobre todas as coisas e todo mundo. Percebo que enquanto eu aqui, penso e tento compreender toda essa maluquice do que é feita a vida, eles estão ali, fazendo algo melhor - vivendo. Ou não. As pessoas vivem. À forma delas, mas acredito que vivem. Não sou a mesma que há de dois anos atrás, aquela que vivia e sorria feliz mil, mas por incrivel que pareça, a minha verdadeira alma nunca mudou. Ainda consigo ver o mundo com olhos de criança, mesmo com essas e tantas cacetadas da vida que já levei e raras são as vezes, mas ainda vejo. Apesar de ter meu coração em cacos, eu ainda tenho ele aqui, batendo forte e eu, uma vez o outra, o sinto batendo, nem que de fininho devido à algum sentimento tentando surgir, mas aí eu o abafo. Apesar de toda essa mudança radical dentro e fora de mim, o que importa é o que está dentro. Não importa em quantos quilos de maquiagem você passar ou em quantas coisas você conseguir fazer certinho; você ainda é o mesmo, e sabe que o é. Mas todo mundo erra, não vejo nenhum perfeito por aqui, você vê? As pessoas erram, erram e erram de novo. Aliás, pra que mesmo estamos aqui? Pra errar? Não sei. Mas para aprender, tenho certeza. Mas pra quê? Não faço a mínima idéia. Não quero nem começar. Só vou seguindo e lembrando: o que importa é o que está por dentro. O resto? Deixo com Deus.
"Palhaço"
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.
Enxuga os olhos
E me dá um abraço
Não te esqueças
Que és um palhaço
Faça a plateia gargalhar
Um palhaço não deve chorar.
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.
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