Voltando ao Normal
Voltando pra casa
Estou voltando pra casa
Para os olhos do meu bem...
Eu não quero mais fugir de você e muito menos de mim
Não peço que você seja mais do que possa ser, mas que seja suficiente
E se esse suficiente for muito pra você, releve,
porque pode ser tudo para mim
Quero me perder em você para te encontrar em mim
Apenas me calar e descansar em águas mansas
e manter uma distância suportável
Porque todos necessitam de quietude e brandura
Que você me veja, se puder me ver, se quiser me ver
Com doçura...
Estou voltando para casa
VOLTANDO PARA CASA
Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória. —Salmo 73:24
Quando era criança, um dos meus passatempos era atravessar o riacho atrás de casa. As travessias eram grandes aventuras: rochas para saltar, pássaros para observar, barragens para construir, trilhas de animais para seguir. E se eu chegasse à foz do riacho, meu cachorro e eu nos sentávamos para dividir o almoço enquanto assistíamos aos pequenos aviões pousando do outro lado do lago.
Ficávamos ali o maior tempo possível, o tempo suficiente, porque meu pai queria que eu chegasse a casa antes do pôr-do-sol. As sombras aumentavam e os vales escureciam rapidamente na floresta. No caminho de volta eu desejava que já estivesse em casa.
Nossa casa ficava numa montanha atrás de algumas árvores, com a luz sempre acesa até que todos os membros da família chegassem a casa. Geralmente meu pai sentava na varanda, lendo e esperando por mim. “Como vai você?” — ele perguntava. “Muito bem,” — eu respondia. “É muito bom estar em casa.”
As lembranças daquele riacho me lembram outra jornada — esta que faço agora. Nem sempre é fácil, mas eu sei que no final dela existe um Pai amoroso e meu lar eterno. Mal posso esperar para chegar lá.
Estão me esperando lá. A luz está acesa e meu Pai Celestial está me esperando. Eu acho que Ele vai me perguntar, assim como meu pai fazia: “Como vai você?” “Muito bem,” — responderei. “É muito bom estar no Eterno Lar.” —DHR
Para o cristão, céu se escreve assim: L-A-R David H. Roper
Tive um momento de aceitação.. Aceitei que as coisas estão sempre indo e voltando. Sorrisos vem e vão, alegrias vem e vão, tristezas vem e vão, amizades vem e se vão, amores vem e se vão... Tudo passa e só assim pra entender e aceitar que a vida segue seu rumo e não para, seguindo o fluxo natural das coisas.
Pois bem , hoje estava voltando pra minha casa e pensando sobre minha vida e me perguntei pq sempre chega ao final do dia sou tão fraca, afinal nunca fui forte hoje apenas notei o quão frágil eu sou e pq eu tento demonstrar essas força que eu não tenho ? Para mostrar as pessoas que sou uma pessoa feliz mas no fundo no fundo não sou oque realmente demonstro , pq talvez se demontrarmos nossa fraqueza " é querer chamar atenção" como podemos ser rodeada de pessoas tão fúteis tão tóxicas que ao invés de nós colocarmos para cima nos derruba cada vez mais claro não são todos mas a maioria , e hoje eu percebi que as vezes precisamos ficar realmente só com as pessoas que realmente nos ama de vdd ,não adianta forçar a barra que no final do dia você vai ver o quanto aquilo te fez mal.
Qualquer ideia que se atrevesse a alçar voo acabaria voltando ao chão. A gravidade da realidade é muito forte.
Preta, tô voltando
Com mais dúvidas do que respostas
E o mundo pesadíssimo em minhas costas
Você não me entende
Que me amar é sem futuro
O amor é muito duro
O amor é obscuro
O amor é uma penúria
Mentiras e injúrias
Diga onde estará
Eu vou até você
Só estou ligando pra avisar que estou voltando
Já se passaram alguns anos
Eu mudei você vai ver
Talvez seja tudo uma ilusão
Uma grande ilusão
Estou voltando a me conformar com a certeza da solidão romântica
E o início de um arrependimento por atrasar as coisas realmente importantes para meu futuro ideal e independente, mas nunca é tarde!
Mas o talvez ainda me persegue, porque estar apaixonada é uma antítese dela mesmo, ou seja, uma disgrama, desgraça, e ao mesmo tempo é como estar leve e boba, uma sensação que eu sentia falta, mas não é perfeita e nem para sempre, há seus males, principalmente a incerteza, o talvez , o quase, a insegurança...
E foi tudo uma ilusão sim!
O talvez já não existe mais em mim
É no centro que eu vejo cabeças vindo da esquerda indo para a direita e voltando para a esquerda, e cabeças vindo da direita indo para a esquerda e voltando para a direita.
Viver na ilusão, mentir sem perdão, carregar um peso, voltando ileso, sorrindo e derramando sangue, mal puderam secar suas lágrimas, tão gélidas e vermelhas, olharam pra se despedir, do morto que estava ali.
Não estou voltando a escrever por gosto,mas por necessidade;
Necessidade de expor meus pensamentos
Necessidade de me sentir bem
Necessidade em dizer que sim o mundo está caindo em cima de mim,mas não importa o peso, minha loucura é forte o suficiente para aguentar todos os planetas e de brinde o sol.
Estou voltando para meu ex...
Ex-plicando o inexplicável.
Ex-cluindo, falsas esperanças,
ex-tinguindo velhos sonhos.
ex-onerando da minha vida velhos padrões.
ex-ecutando um novo trabalho em equipe.
ex-perimentando coisas novas e...
ex-ecutando novas metas e novas direções.
A algazarra das crianças voltando das escolas, contando suas aventuras e suas descobertas, imaginando o que se tem para almoçar! Uns dizem que hoje tem almôndegas, e outros se encolhem por não saber se tem algo para o estômago forrar!
O meu barco aos poucos esta voltando ao rumo .. ainda estou sem leme estou remando só meu direcionamento esta no manual, ainda não consertei minha bússola, não vi meu porto mais sinto q não está longe... estou aproveitando o balançar das ondas pra seguir enfrente ... logo logo atracarei e estarei em terra firme, analisando o resultado dessa tempestade.
VOLTANDO A CHORAR
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Passei muitos anos sem chorar. Sem verter uma lágrima; fosse de alegria, tristeza, dor. Era um ser humano impassível por fora. Cheio de sentimentos; ressentimentos; emoções contraditórias; porém, sem pranto.
Quando minha mãe morreu, a maior dor que já senti foi também minha cura. Rachaduras imensas se abriram dentro de mim, para que o Velho Chico acumulado em minh´alma entornasse todo. Fiquei surpreso comigo, ao recuperar a capacidade perdida. Sabia que não me tornara desumano, mas criara uma casca bruta, grossa e destruidora para o meu ser, que definhava dentro do corpo.
Naquele momento, eu chorava copiosamente pela mãe que tanto fiz chorar quando saí de casa. Quando fui conhecer o mundo e a fiz andar por longo tempo em meu encalço, numa luta insana para me acompanhar sem ser percebida. Para saber com quem eu andava. Quem me acolhia e dava guarida. Sobretudo, para não me perder de vista e ao mesmo tempo não negligenciar meus oito irmãos.
Chorar a morte de minha mãe foi reencontrar minha humanidade. Fazer voltar ao âmago meu eu perdido. Esquecido entre os escombros da primeira infância triste, reprimida e de violência paterna, que depois virou abandono paterno e obrigou a todos nós – meus irmãos, nossa mãe e eu – lutar com unhas e dentes contra um mundo que não nos deu moleza. Uma vida que nos testou muito além dos limites.
Mas vencemos. Foram muitos anos, e muita gente pensou que não sobreviveríamos, mas vencemos.
E a minha mãe – nossa mãe Maria de nove santos demônios revoltados por todos aqueles anos de muitas privações e quase nenhuma esperança – nunca esmoreceu. Nós os filhos, muitas vezes esmorecemos; porém ela juntou filhos, mundo e vida, carregou a todos nas costas, no colo e no coração, sempre que os nossos passos cederam ao peso de uma realidade que fechava todos os horizontes.
Depois que minha mãe morreu virei manteiga derretida. Não por coisas grandiosas nem emoções criadas para fazer chorar, mas por sutilezas. Delicadezas entranhadas nas brutalidades do mundo e percebidas por mim, que aprendi a percebê-las. Vira e mexe um acontecimento sutil, de significado ou ressignificado discreto me arranca lágrimas também discretas, e às vezes, até nem tão discretas.
Mesmo na hora da morte, minha mãe fez algo tamanho por mim. Ela me curou de não chorar. Devolveu minha percepção emocional. Fez-me rever a vida pelo prisma da simplicidade, o valor do afeto, a beleza em nuances e o quanto precisamos uns dos outros, quer sejamos família, familiares, amigos, colegas, vizinhos e até conhecidos de nos cruzarmos nas ruas em direção à padaria.
Só tive, pela vida inteira, motivos para ser grato à nossa mãe. E à vida, com todas as pedras no caminho, por todos nós, os nove, sermos cheios de graça, porque somos filhos de Maria... de Maria do Mundo.
Certas coisas na vida, tende a demorar, mais com paciência vão se ajustando a cada dia, Voltando a sorrir, voltar a sentir que tudo será flores, se encantar . Se amar!! ...
