Você Voltou para meus Braços
Então venha a mim, chore em meus braços, não me importarei que seja por outra, volte a sorrir, não me importarei de não ser o motivo. Acredite não requisitarei em polpar tuas lágrimas, mesmo que doa em mim. Apenas seja feliz, assim serei também.
Porque mesmo quando não estou contente, eu abro os meus braços, sorrio, e deixo a chuva tocar meu rosto, porque mesmo que o meu coração esteja em pedaços, meus sonhos continuam firme e forte.
Saudade daqueles dias amanhecidos e abafados. De quando a envolvia em meus braços e ela presenteava-me com seu perfume sincero de meiguice. Ao abraça-lá um instinto despertava do simples. Era o mesmo que fazia-me caminhar a passos largos e ansiosos. Um instinto de proteção.
Te tenho hoje aqui...
Dormitando entre meus braços com olhos pesados de orgulho...
É apenas sono...
É apenas saudade...
É difícil para mim te esperar, mesmo sabendo que você não irá voltar. Meus braços não vão mais te abraçar; minha boca não irá mais te beijar. Tenho medo de que você tenha ido para nunca mais voltar. Temo que aquele “adeus” tenha sido a última vez que te via na minha vida. Tenho medo de ter te perdido para sempre de vez. Eu não sei se me perdoaria se foi algo que fiz que te fez partir.
Grande alegria é tê-la em meus braços, pois é a causa da minha harmonia. Grande alegria é ter conter em meus beijos, pois é paz que ao mundo desejo.
Quem amo sozinho sofre calado, e mesmo nos momentos de luz, amar sozinho é esquentar o desprazer.
Sentimentos mergulhados na busca da ação, e de novo venho buscar o zelo através da paixão.
O amor é tudo que me resta, lembranças, saudades, e em desapego me tornei, mas é a sensata paz que em ti encontrei.
O amor é delirante, mas sempre constante desejo ofegante, pois sou o amor de uma só flor.
Tudo acontece, mas a sombra do momento essa permanece, pois adoro o seu carinho, e desejo não amar sozinho.
ESPERANÇA
Tenho você em meus braços,
Seus beijos e seus abraços,
O seu sorriso de criança,
Tenho você meu caminho,
Não sei caminhar sozinho,
Tenho você minha esperança...
Queria te ouvir, te tocar,te sentir, na verdade eu queria te ter pra mim, te ter em meus braços e nunca mais te deixar partir...
IRONIA
Dia abafado, o calor faz-me suar pelas têmporas e sentir meu corpo e meus braços úmidos, como se pequenas gotículas de água o cobrissem. Não há Sol, está nublado, mas a claridade ainda assim machuca meus olhos que acordaram há menos de duas horas e tanto, por isso estou de óculos escuros e com os vidros do carro abertos. O trânsito não está muito barulhento. Paro naquela esquina, no farol. Na padaria de esquina há um mendigo quase deitado, recostado sobre a parede branca, um velho imundo, barba grande que está brigando com seu chinelo rosa. No meio da discussão recosta a cabeça na parede e fecha os olhos, que estavam há todo tempo estavam semiabertos. Não sei se é a bebedeira, a ressaca ou o peso da vida.
Neste exato momento, ao seu lado, pela porta da padaria desce aquela velha senhora na pequena rampinha, amparada pela sua neta. Elegante batom vermelho nos lábios, blusa branca de mangas longas, uma calça meio social, sapatos baixos, colar de ouro no pescoço e alguns anéis do mesmo metal nas mãos. Exibe com orgulho sua cabeça totalmente careca e carrega em um dos braços uma sacolinha.
A sacolinha cai e a latinha de Coca-Cola sai rolando pela rampinha, acompanhada pelo grito de surpresa da senhora e parando despretensiosamente no meio da calçada, entre a velhinha e o mendigo. Este, abre bem o olho até que fique novamente semicerrado e fixa-se na latinha. A senhora também e, com ajuda da neta acelera o passo para pegá-la. O mendigo se inclina cambaleante em direção a sacolinha também, mas não tem muita força, nem velocidade para alcança-las. Neste exato momento os olhares se cruzam, velhinha e mendigo. Ficam assim por alguns segundos. Segundos que parecem eternos. Olhos cansados, velhos, que já viram e passaram muita coisa em todos esses anos, mas, os olhares, não são de afronta, são de mútuo respeito.
A neta daquela senhora pega o saquinho e a latinha e guia o braço da velha para o sentido oposto ao do mendigo. Os olhares se descruzam e perdem a atenção. Um com saúde e sem dinheiro, o outro com dinheiro e sem saúde. Cada um segue sua vida, no sentido oposto. O momento é ordinário, o dia é comum; mas cada um segue o seu rumo, pensando que daria de tudo na vida para ter, em apenas um momento, o que o outro tem.
Volta logo pra mim, amor meu, se jogue em meus braços e me refaça. Dê-me a vida novamente. Beije-me! Abraça-me! Usa-me! Espante de mim tamanha solidão.
Imagino-te ao alcance dos meus braços, e buscando em minhas lembranças o brilho dos teus olhos que dariam ênfase aos primeiros raios de sol dessa alvorada...
No fundo do lago da minha mente trago a reminiscência dos teus sonhos, e sei que tudo pode deixar de ser apenas imaginação...
[Breve manifesto romancista]
Vou te dizer uma verdade, é muito difícil te ver
em minha frente e ter que aprisionar meus braços
para nao te prender neles. Calar minhas palavras
para não dizer que o amor que sinto por você é grande.
Matar o desejo que nasce dos meus lábios
numa vontade louca de te beijar.
O meu desejo por você é tão grande,
que tive vontade de pedir ao sol para não mais te aquecer,
para que sinta vontade de ser aquecido pelos meus braços
que te esperam ansiosamente.
Quero que uma multidão se calasse para você, e
viesse ouvir minhas palavras, que estão agrupados
numa só melodia, a dizer o quanto te amo,
mesmo sem ter te tocado.
Esse querer é tão ousado que desejava que te faltasse o chão
para que você pudesse vir e pousar em meu corpo
que em chama se ardendo, te abrigaria sem restrições
e numa loucura tão imensa te viraria do avesso
sentindo assim, todos os mistérios que envolvem sua alma.
Talvez pudesse desejar sempre que eu fosse seu sol.
Enquanto esse desejo nao se realiza, me de uma chance
deixando a porta do seu coração semi aberto,
para que eu possa me esconder da chuva de desejos.
E assim quem sabe, mate-os.
Me diga se tenho chances
Como é que um dia eu pude segurar meu mundo em meus braços , e deixei escapá-lo ? O que peço a Deus é uma nova chance de poder segurar ele de volta !
Ela: Qual é o tamanho do seu amor por mim?
Ele: Acho que é do tamanho dos meus braços.
Ela: Mas você disse que era do tamanho do
mundo…
Ele: Sim. Pois quando eu te abraço, meus braços
conseguem segurar o mundo. E meu mundo é você.
Saudade
Vontade de te ter em meus braços
De sentir o seu abraço
Seus beijos e carinhos
Vem pra mim
Vamos chutar tudo que nos impede de sermos felizes
E vamos dar um Up na nossa vida
Juntos nós podemos muito mais
....
