Voce Nunca Deixa de Aprender

Nunca a natureza é tão aviltada como quando a ignorância supersticiosa tem a arma do poder.

Prega-se muito contra os vícios, mas nunca ouvi ninguém condenar do púlpito o mau humor.

É estupidez entristecermo-nos pela perda de uma companhia: podíamos nunca ter encontrado essa pessoa, portanto, podemos dispensá-la.

O homem sereno descobre em si mesmo a fonte da felicidade e do conhecimento, fonte que nunca seca.

Nunca chegamos aos pensamentos. São eles que vêm.

Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.

Nunca falta a ninguém uma boa razão para suicidar-se.

Aos incapazes de gratidão nunca faltam pretextos para não a ter.

Um general vitorioso nunca cometeu erros aos olhos do público, ao passo que um general vencido só fez asneiras, por mais sensato que tenha sido o seu procedimento.

A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica.

Palavras nunca mudam de idéia.

Por vezes é penoso cumprir o dever, mas nunca é tão penoso como não cumpri-lo.

Nossa mente nunca está bem a não ser quando está em paz consigo mesma.

Nunca a fortuna põe um homem em tal altura que não precise de um amigo.

Quem pensa ver algo sem falhas / pensa naquilo que nunca existiu, que não existe, e que nunca existirá.

Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa.

Vocês nunca conseguirão saber como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis.

A Raposa e o Leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão.
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
– Oi, gatão! Tudo bom?

Moral da história:
Da familiaridade nasce o abuso.

Nunca se conseguirá ser sábio se primeiro não se foi traquinas.

O medo nunca está no perigo, mas em nós.