Voce Nao Admite aquilo que Nao Consegue Medir

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Ontem aprendi sem apressar os detalhes, para que hoje eu não repita os erros de antes. Hoje não vou afrontar nem ultrapassar, apenas interpretar a naturalidade e viver mais um dia. Amanhã poderá ser tudo diferente, um novo desconhecido. Ontem te estendi a mão, hoje te abracei. Amanhã, será que estaremos juntos? Essa resposta ainda não tenho vou esperar amanhã.

⁠A chave


Não consigo fechar
Não vou mais abrir
Se conseguir suportar
Até o final vou seguir

Te peço desculpas
Pela janela de noite
A porta da sala meio dia
Entrar eu queria

O vento é úmido
Enferrujado e perdido
Por outro lado ele é visto
Observado e sentido

Trancado e esquecido
Guardado e polido
Tenho um grande amor
Vivendo apenas comigo

⁠O som


Te ouvir te amar
Te sentir e te abraçar
Lembrei que não falei
Saudades vi chegar

Sobre a lua escutei
Sua voz disse me amar
Só pra mim eu guardei
O som do amar

Desperdiçar teu amor
Hoje eu pago com dor
Escrevi pelo sentimento
Pra lembrar teu valor

Quando você falou
Quantas vezes chorou
Eu lembro você pediu
Eu quero conversar meu amor

⁠Contemplação

Não é só pele.
Não é só toque.
Não é só desejo.

É um lugar onde duas almas se permitem habitar o mesmo templo.
E o corpo… é apenas a porta.

Quando eu me entrego, não ofereço só curvas e suspiros.
Ofereço um mundo inteiro por trás dos olhos fechados.
Aceito que você me invada — não como quem invade, mas como quem é convidado a entrar.

Permitir que alguém me toque…
É como entregar uma chave e confiar que, do outro lado, não haja pressa.
Só presença.

Porque pra mim, fazer amor —
é como saborear a sobremesa favorita com os olhos fechados.
Com calma. Com vontade. Com gratidão.
Sentir o gosto até o fim, e mesmo assim desejar mais.

É contemplar cada segundo,
cada estremecer da pele,
cada silêncio entre os beijos,
cada arrepio que começa antes do toque.

É pertencer.
É permitir ser morada, enquanto também se habita.

É uma dança onde ninguém lidera,
mas ambos conduzem — com os olhos, com os gestos, com os instintos.

Eu não me entrego por carência.
Me entrego por transbordo.
Porque quero que você sinta o quanto posso ser casa,
mesmo enquanto sou puro incêndio.

⁠Habitar

Não quero ser apenas tocada.
Quero ser habitada.
Não por mãos que me percorrem com pressa,
mas por quem se perde em mim como quem encontra morada.

Quero ser sentida com os olhos fechados.
Com o coração aberto.
Com a calma de quem entende que o prazer mora na pausa —
na respiração contida, no quase, no que se prolonga.

Quero que cada parte minha seja descoberta como um território sagrado.
Como se você estivesse lendo meu corpo em braile,
palavra por palavra, pele por pele,
até entender minha linguagem.

Que o arrepio seja tua resposta,
e o silêncio entre nós, a oração.

Que você me toque como quem desvenda.
Como quem tem sede,
mas não se apressa.
Como quem entende que habitar alguém
não é sobre entrar,
é sobre permanecer.

Não quero ser o instante.
Quero ser o eco.
O sabor que fica mesmo depois da última mordida.
O cheiro que gruda mesmo depois da despedida.
A lembrança que acende só de fechar os olhos.

Quero que me sinta mesmo quando não estou.
E que deseje voltar — não pelo corpo,
mas pela paz que encontrou ao deitar no meu.

⁠A indiferença não grita, não sangra, não arranca — ela corrói em silêncio. Vai tirando aos poucos a cor dos sentimentos, o brilho dos olhos, o calor dos gestos. É uma tortura sem ferida visível, mas que fere fundo, porque o que machuca de verdade não é o que se diz, mas o que se deixa de sentir.

A distância, por sua vez, parece às vezes o único caminho possível. Um remédio amargo, sim, mas necessário quando o coração pede silêncio e espaço. Só que, como todo remédio forte, é preciso cuidado com a dose. O que foi receitado para curar pode, em excesso, se tornar veneno. E assim, entre ausências e silêncios, o que poderia se transformar em cura vira luto.

O amor não morre de repente. Ele vai se apagando entre olhares que já não se encontram, entre palavras que já não vêm. Primeiro esfria, depois adormece. Até que um dia, sem que se perceba, deixa de existir. E tudo o que sobra é um eco do que um dia já foi vida pulsante.

⁠O Tempo que Ficou

Há um lugar dentro de mim, onde o tempo parece não ter passado. Ele ainda existe, como se os dias que vivi ao lado de meus avós estivessem apenas aguardando para serem revisitados. Eu os vejo, seus sorrisos, seus gestos, como se pudessem voltar ao meu lado a qualquer momento. Eu os vejo na quietude da noite, na luz suave da manhã, no som do vento que parece sussurrar seus nomes. E a saudade, essa saudade que aperta o peito, é o que me lembra que eles sempre estarão ali, mesmo que o corpo se tenha ido.

O amor deles por mim era puro, simples, sem exigências. Era um amor que não precisava de palavras, um amor que se mostrava nos pequenos detalhes: no café quente que me ofereciam, nas mãos calejadas que me acariciavam, no olhar atento que me guiava, me protegia. Não eram só meus avós, eram meus pais, meus pilares, minha razão de existir. Eu os carrego dentro de mim, como quem carrega um segredo precioso. Eles estão em tudo o que sou, nas decisões que tomo, nos momentos de quietude, na forma como vejo o mundo.

Ah, como eu queria voltar no tempo! Reviver aqueles instantes em que tudo o que importava era o calor do abraço, a segurança das palavras que me consolavam. O tempo, que agora me escapa entre os dedos, se torna um lamento doce, uma vontade de regressar àqueles dias onde a vida parecia mais gentil, mais devagar. Em cada canto, em cada cheiro, em cada lugar que me rodeia, existe a lembrança deles, e mesmo que o tempo tenha se levado suas vozes, a essência deles ainda vive em mim, vibrando com uma força que não cede.

A saudade que sinto não é um vazio; ela é um espaço preenchido de amor. É um amor que transcende a morte, que resiste ao tempo e que permanece, forte e constante, na minha alma. Eles são a parte de mim que nunca se vai, que nunca se apaga. Eu os carrego em cada passo, em cada sorriso, em cada gesto, pois sei que, no fundo, eles nunca me deixaram. Estão em tudo, em cada pedaço de memória que permanece comigo.

A vontade de voltar ao tempo, de reviver aqueles dias, é mais do que um desejo. É a certeza de que, apesar de tudo, o que construímos permanece. Eles continuam a viver, através do amor que não passa, da saudade que não morre, da presença que, embora ausente, nunca se vai.

⁠Rio de Gente

O rio corre, mas não é de água,
é de passos, vozes, multidão,
deságua em esquinas, sobe calçadas,
se espalha em ondas pelo chão.

O tempo escorre sem despedida,
como quem parte sem olhar,
mais um dia que se dissolve
nas luzes pálidas do lugar.

Mas há um sonho que não se apaga,
uma chama acesa a resistir,
pois tudo que é vivo se refaz,
e tudo que é rio aprende a seguir.

⁠Sempiterno

Há memórias que não se apagam,
sentimentos que nunca partem.
Resistem ao tempo, ao vento,
ecoam onde o silêncio arde.

Um instante, um toque, um nome,
gravados na pele da alma.
Não é o tempo que os consome,
mas o que o coração acalma.

O eterno não mora no tempo,
nem se mede em dias ou horas.
É presença que nunca se ausenta,
mesmo quando a vida vai embora.

A bondade de uma pessoa não justifica seus eros, nem é moeda de troca para seus roubos!
O erado é erado, mesmo que tenha sido feito por uma pessoa dita como integra. Ninguém deve ser isentado das consequências de suas falhas, não deve haver regalias por ser Fulano ou Beltrano. A lei é só uma, e não julga a pessoa e sim suas ações.

O Fato de alguém alimentar um mendigo, não lhe dá o direito de matar de fome uma criança!

⁠Sempiterno

Há coisas que o tempo não apaga. Elas resistem ao desgaste dos dias, atravessam silêncios, sobrevivem às ausências. São memórias que se recusam a se dissipar, sentimentos que se enraízam tão profundamente que se tornam parte de nós.

O instante capturado por um olhar atento, a palavra dita no momento certo, o toque que aqueceu uma despedida—tudo isso continua a ecoar, mesmo quando o tempo tenta impor sua lógica de esquecimento. Porque aquilo que é verdadeiramente vivido não se dissolve.

Há quem pense que a eternidade está no que nunca se desfaz. Mas talvez ela resida, na verdade, naquilo que, mesmo findo, permanece. No que escolhemos guardar, no que nos permitimos sentir, no que cultivamos para além do agora.

O sempiterno não se mede pelo tempo. Mede-se pelo impacto.

Não há maior prazer do que a busca, a procura, dominada pelo sonho, pelo desejo. Tal prazer desfaz-se quando conquistamos o que procurávamos.

⁠Não romantize o quê não é para ser,
a nossa ânsia romântica mal administrada pode ser o nosso próprio cálice cheio de veneno.

Quem realmente quer algo sério com você estuda a sua personalidade para agir com tato redobrado ao seu respeito porque quem ama não machuca a alma e não fere o teu corpo e em hipótese alguma.

Quem ama você se preocupa que numa conversa não haja danos, não te desrespeita quando vocês estão a sós ou em público.

Quem ama sempre se esforça em dar respostas imediatas, não te deixa de molho e faz um esforço para manter
o diálogo vivo.

Quem ama não te deixa perceber que está olhando ao redor porque de fato não está olhando ao redor; e se for excessivamente uma pessoa de atitudes pouco espontâneas cedo
ou tarde se tiveres calma perceberá
os sinais que a pessoa é hipócrita.

Não romantize o quê não é para ser porque a nossa energia romântica desperdiçada pode afetar o nosso amor próprio e até a chance de você encontrar um relacionamento saudável com uma pessoa que tenha os mesmos objetivos que os teus.

⁠Quem não concede a palavra ao outro não poderá reclamar quando perder a voz.

⁠⁠Uma mulher que se conhece bem e se respeita não fica onde ela não cabe, não aceita pré-julgamentos, não implora por atenção, não se acomoda onde há comparação e não aceita atitudes
que a induzam a pensar qualquer coisa
que seguem neste fluxo de idéias retroalimentadoras de pensamentos doentios.

⁠Para quem não quer
dialogar com o mundo,
ele não é pequeno
e tampouco redondo.

Haya paz no palácio
para tentar reaver
o diálogo franco com
quem deu de ombros
ao mar para os povos.

Ainda há quem faça
o mau uso da palavra
querendo transformar
o quê é tão simples
no regresso da Era
da bala de canhão.

Porque para entender
o quê é o mar para
a Bolívia ele alcança
além da soberania,
é para evitar que ele
seja loteado entre
sete famílias,
e para que se
torne o patrimônio
dos filhos dos povos.

⁠Como uma
canção que
caiu na boca
da população.

Não vejo o
porquê manter
em detenção
a tropa só
porque discorda.

Ela não é
ameaça para
a Nação,
insisto pela
libertação.

Por ela venho
há tempos
e de longe
pedindo,
e pelo nobre
e bom General.

⁠Não dá para disfarçar,
que da história sou
a expectadora com agonia,
vendo a adoração cega
ao poder que nos autepsa.

Ele que nunca deu
segurança nenhuma
na vida de ninguém:
qualquer pessoa comum
nos sombrios dias de hoje
sabe reconhecer um
bajulador de longe.

Ciente disso não se iluda
fazendo culto a líderes,
porque o preço disso
é bem caro e custa
não só a tua alma.

Uma América Latina repleta
de presos políticos,
e de gente dando a vida
para se livrar de ditadores;
e o nosso povo querendo
transformar as eleições
numa passagem direta
para o inferno com direito
a marcha histérica,
com 'supremo' e com tudo.

⁠Sem fazer ideia de que
sou loucura de capturar
o ar e que de mim não
saberá mais regressar.

Plácida é a armadilha
do destino para deixar
os dois de joelhos,
virei ocupação perene:
de todos os teus desejos.

Sem notar o meu alto
grau de atenção,
sorrateiro e seduzindo
vens o tempo inteiro.

Desde o dia em que
você decidiu aparecer
no meu caminho,
Sem colocar poesia em tudo:
nada mais tem feito sentido.

⁠Os nossos laços de afeto
comos nossos e para com
a nossa Nação não podem
ser fragilizados pela política

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