Voce me Deixou sem Folego

Preciso me reinventar, mudar. Buscar novos caminhos, momentos que me tirem o fôlego. Me lacem para fora de mim, mergulhados no eterno sentir.

A todo momento
na fumaça esparsa do meu café
vejo cores e dores.

E quase perco o fôlego
quando apareces inteira
ligeiramente acordada
fingindo não saber onde estás!

Fecho os olhos
abro a vida
e te recolho em meus braços.

Solenemente!

Eu não quero nada extravagante, nada extraordinário, nada que me tire o fôlego. Quero a calmaria depois da tempestade, quero coisas duradouras. Quero a tranqüilidade de um amor sereno. Não quero mais fogos de artifício, não quero nada que se apague nessa efemeridade das coisas. Quero tudo na paz, quero tudo no seu devido lugar. Não quero que transborde nem que falte, só quero a medida certa, tudo no limite. Porque depois de um certo tempo a gente vê que tudo que falta o fôlego no fim traz excesso de lágrima e eu me prefiro desmanchando em sorrisos.
Trago no bolso sonhos possíveis. Descartei o peso da expectativa. Me sinto mais leve, sorrindo por tudo, chorando por nada. Talvez esteja letra de Renato Russo "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto" e se pra alguns "o que é demais nunca é o bastante", descobri meu muito ao alcance dos olhos. Não tenho roupa adequada para aparições em grande estilo. Minha alma mal vestida aprendeu a achar graça na simplicidade. Eu quero pôr do sol acompanhada, bagunça de amigos de madrugada, quero foto despenteada, quero andar com calma. Correria pra quê? A estrada sempre vai estar ali me esperando. Você pode até me chamar de limitada, mas a paz que habita em mim, não escuta suas palavras!

TRECHO

Encontro num pedaço de vida
um pedaço de mim
que desimpediu-se
ganhou fôlego
e aventurou-se correndo trecho

agora
tampouco sei do pedaço de mim
que ficou

é que por onde andam
pedaços desimpedidos
de passos despedaçados
nem mente
nem lente
alcançam

DESAFIO

Rápte meus sentimentos,
cápte meus desejos
e satisfaça-os.
Tire-me o fõlego
com beijos.
Mate minha cede
com sua boca.
Sufoque meus sentidos
com seus toques.
Detenha meus impulsos,
contenha-me...
Mas não podes
impedir meu amor.

E quando eu encontrar aquele que me roube o fôlego? É só essa incerteza que me cabe. Não sei se vou conseguir olhar nos olhos e fingir que nada acontece. Mas há um medo que habita meu interior. Estou com minha alma fatigada, e sem forças de tanto enxugar meus olhos do pranto. É a dor de não sentir. Nem amor nem ódio, apenas não sentir. Não se sente completa, muito menos viva.

Desafio: o ar que mantém o fôlego dos campeões.

"Quando mudei minha atitude diante de algumas situações, minha alma sorriu.. tomei novo fôlego e recomecei a viver"

Queria que me beijasses até deixar-me sem fôlego. Perder o conhecimento, tocar o céu contigo...

Bom mesmo foi aprender a respirar, mesmo ja sabendo chorar. Quanto maior o tapa, maior o folego e o brado de vitória..

Quando estou sem fôlego para prosseguir, prossigo sem fôlego em direção ao alvo, mesmo tendo a impressão de que não chegarei.

"Pois a fé nos surpreende"

Não falo de amor, meu jovem. O amor é algo que devemos viver e eu já não tenho fôlego para isso. Sobrevivo apenas entre goladas de café, uma vez ou outra mantendo minhas pálperas ardentes. Mas não, não falo de amor.

O que seria o amor, se não fosse seus abraços apertados, seus beijos de tirar o folego, sem suas mensagens, sem seus carinhos, sem aquele '' eu te amo''.

Quero te cheirar até não me sobrar mais fôlego, quero te beijar e olhar-te e rir, e desesperar-me e gritar e chorar, e depois fumar um cigarro, que me mata, mas não mais que você me mata.

A cada suspiro, a cada respiro é fôlego de vida soprado em minhas narinas, o olfato que me falta de fato, está registrado em minhas memórias

Corro.
Corro até os pulmões ficarem sem fôlego.
Fôlego que procuro nos outros.
Outros que não me procuram mais.

Cada folego é um desabafo, cada suspiro uma prece e cada sorriso é uma lágrima fingida.

É a música que me da vida, é a música que me da o fôlego necessário pra continuar ela me enche de esperança e esta lá a minha disposição nas horas mais terríveis e é em sua homenagem que escrevo essa que será minha última canção escrita e jogada ao vento pra que esse a leve a terras férteis e semeei a beleza.

Eu me preparo para algum surto, perca de fôlego, náuseas, tontura... E nada acontece.

Eu corri, sem olhar para os lados eu corri. Em disparada sem deixar o fôlego sobrar, sem pensar em nada... eu corri. Qual a minha surpresa quando percebi ter chego cedo de mais para encontrar outros, tarde de mais para saber o que eu perdi enquanto só corria.