Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor
Sentimento Anaina, sentimento Gadareno
Disse Lucius: minha Alma e meu espírito ardem incandescentemente, entre dois sentimentos de Demônios!
Um é o sentimento que denominarei de sentimento Anaina! Aquele Demônio que expressou com gemidos sinistros e angustiantes, a dor de ser banida do Céu e não mais poder retornar para lá! Quando perguntada pelo Padre, o porquê não pede a Deus por redenção, havia logo dito que saberia que não seria ouvida, jamais, e que por isso mesmo nem seria capaz de tentar. No fundo, Anaina sabia que era perda de tempo. Pois a decisão do Altíssimo sobre esse mister, é uma decisão inconcussa!!! Não havendo NENHUMA possibilidade de aceitação. Às vezes encontro-me assim também! Com o sentimento de que Deus não se permitirá ser convencido pelo meu ardente clamor! E isso, angustia-me a Alma, deveras! Porém, como que uma luz que emerge das profundezas de um obscuro túnel, surge uma leve esperança de um sentimento que, agora, denominarei de sentimento Gadareno! Pois O Cristo, adentrando-se em Gadara, avistou a Legião de Demônios no endemoniado Gadareno. Quando então o Comandante deles tomando a palavra, ( o General espiritual daquela Legião) intercedendo ao Cristo, disse-lhe: permita-nos adentrar-nos naquela manada de Porcos? E para a surpresa da História, O Cristo condeceu o que eles lhe haviam pedido! Então, em meio ao caos, ressurge a esperança de tentar "convencer" Deus. Ou melhor: de tentar alcançar com que o próprio Deus, se permita, por mim, a ser "CONVENCIDO", concedendo-me o que espero.
Então assim, encerrou Lucius.
Às 17:14 in 27.04.2025”
Leveza
Quero a leveza
dos olhos e da alma —
sem precisar
me despir.
Apenas escuta:
meu verso é grito
em silêncio.
" Ao cair nas profundezas do oceano, percebi que, mesmo pequeno, meu barquinho era o que me mantinha à tona, permitindo que eu visse a luz do sol."
Sinto dores de felicidades.
O desinteresse gritante me fez acordar.
Quando vi meu rosto frente ao espelho, os olhos inchados com um sorriso largo e afetuoso - sorridente de alívio -.
Um sorriso de - já passou.
Agora sinto uma emoção forte batendo em meu peito.
Uma solidão plena - primária - assim como a matéria.
Recortes de uma vida
Irei tecer uma colcha de retalhos com todos esses sentimentos
No final, terei tecido uma grande colcha e, o que sobrar, farei um tapete para que possa pisar quando vier - se vier -.
A indisponibilidade fizera enxergar minha solidão
Hoje te celebro, pois descobri a minha melhor versão
E te celebro novamente
Se eu passasse a pombo
Às vezes penso em ser um pombo. Sim!
Fiquei cinco minutos observando, frente à padaria, e bastou para ver que eles precisam de pouco - de migalhas -.
Acho que fui pombo durante uma fase da minha vida.
Se eu passasse a pombo
A felicidade desesperadora que sinto por não ser mais pombo me conforta
O fim é o começo de tudo.
Segunda-feira: Ponte para o Amanhã
A vida resplandece mais uma vez.
É segunda-feira.
Meu coração dispara,
penso em tudo,
mas me preocupo com o inesperado.
Ele surge como uma onda:
de repente, as coisas acontecem —
frias, intensas, puras, profundas.
A vida é uma ponte para o amanhã,
onde não sabemos o que pode nos esperar:
será a realização de um sonho,
um pesadelo,
ou algo completamente diferente?
Ainda assim, acreditamos nas possibilidades,
nas estatísticas,
julgamos que tudo sairá da melhor maneira,
do jeito que planejamos.
Mas não há apenas uma reta.
Existem curvas, deslizes, erros.
E é em um desses pontos incertos
que às vezes a gente pode cair.
Por isso, hoje, segunda-feira,
vamos levantar a cabeça,
pedir a Deus que nos abençoe
e seguir em frente, sem parar —
rumo à vitória.
Que floresta é essa que nunca se ilumina?
Mais uma vez meu coração se dilacera
Através do seu reflexo uma luz invade a mim
Você é o farol por onde passo
Se tu sabes quanto causa em meu ser
Por favor, se entregue
Oh floresta adormecida
Onde guardas teus segredos?
Uma vez onde a dor fica
Compartilho dos teus medos
Se procuras eu encontro
O que quer eu te desejos
De um tempo que foi bom, você
E então, em seu corpo tatuei meus beijos
Uma escultura, uma verdadeira obra renascendo
Pois seus olhos escondem tudo
Tudo que eu ando lendo
Tão confuso quanto estes versos, só as dúvidas em sua mente
A floresta agora se põe.
Um dia irá brilhar novamente?
“Neste sentido, e por entender que aquilo que me proponho a dizer vai além de mim mesmo: do meu coração pretensioso à minha razão raquítica; e, mais ainda, do esforço em traduzir por palavras o que me incomoda e desafia, arrisco-me na tentativa de dizer e de, ao fazê-lo, buscar, pesquisar e encontrar a minha própria palavra. Porém, ao dizer isso, não estou advogando ou afirmando que dizer a própria palavra seja converter-se, necessariamente, em um Adão inaugural, inventor de algo que ainda não foi dito ou visto ou mesmo experimentado, como se houvesse a possibilidade do meu texto ou de algum outro ser de geração espontânea ou cujo desejo de ineditismo pudesse esconder ou negar sua intertextualidade. Desejo simplesmente que minha busca e o meu dizer, que podem confundir-se, contem das minhas dores e ardores; dos meus incômodos e angústias; das minhas dúvidas e do movimento em arriscar-me a dizê-las para poder enfrentá-las.”
HELENO
(poema para meu pai)
Não sei se o tempo te levou
ou apenas te escondeu —
num canto do corpo,
num gesto meu.
Tinhas mãos de lavra e mundo,
silêncio denso, olhar profundo,
e uma coragem que não gritava,
mas era chão.
Era chão.
Morreste cedo demais pra mim,
mas deixaste cedo o bastante
pra nunca morrer de todo.
Ficou teu modo de erguer o rosto,
de não baixar os olhos ao medo,
de fazer do pouco
um gesto inteiro.
Tu não sabias de poesia —
mas tinhas verso nos ombros,
rima nos passos,
e um segredo de eternidade
no modo exato de calar.
E eu, que fiquei menino,
fiz da tua ausência
meu templo.
Aprendi a te lembrar
sem fotografia,
a te honrar sem retrato,
a te ouvir
sem som.
Heleno:
nome de força quieta,
de alma que não se despede.
Tu foste antes que eu soubesse
quem eu era —
mas hoje,
tudo em mim te repete
São tantas palavras que cuspo da minha mente na esperança de aliviar meu pensamento, mas na mesma velocidade que limpo, tudo já se suja.
Palavras me salvam, me contagiam, e o conjunto delas se forma num sentimento que arranquei de mim.
Sim, arranquei. Porque dói.
Tudo dói, e nessa distância da minha sobriedade já perdi o caminho de volta. Existe uma faísca de esperança de ser tão boa quanto já fui um dia, mas algo me diz pra olhar para frente e não para trás.
Porém, o futuro é escuro. Preciso chegar até ele, acender uma luz para descobrir o que ele esconde.
Mas isso não parece conveniente para mim. Temo me tornar alguém pior, ou ficar pior, e ao invés de subir, só descer — andando para frente.
Mas e se eu não andar?
Nunca fui de me arriscar, porque na mesma possibilidade de dar certo, pode dar errado.
Eu sou forte, mas não sei se o peso que a minha mente irá me colocar caso eu saia da linha será algo que posso aguentar. Existe a possibilidade de ser um novo PR que irei bater, ou talvez o peso me esmague de uma vez, e acabe com o sofrimento de vez.
Possibilidades, riscos, e se...
Meu sorriso é uma maquiagem que esconde marcas do dia a dia, e que a cada manhã coloco em meu rosto.
Eu nunca vou acabar mal, porque o meu bem é Deus, e o meu Deus vai acabar com todo o mal que vier na minha direção
No meu silêncio
Me recompus sozinho.
Sem mãos que me erguessem —
apenas a dor, a febre, a indiferença.
Bebi angústia em copos rachados.
Fumei lembranças até virar cinza.
Hoje, não salvo mais ninguém.
Se vieres,
vem nua de idealizações.
Nunca fui o ideal —
nem quero ser.
Mas traga coragem nos olhos,
pra suportar minha tempestade.
Não quero juras de amor.
Quero presença
quando o verbo falhar.
Não peço perfeição.
Só alguém que me veja
como eu vejo:
com falhas,
sem medo,
sem pudor,
sem fuga.
Hahahel, guardião da luz divina,
cobre-me com tua armadura de fogo sagrado.
Protege meu corpo, minha alma e meus pensamentos,
contra toda escuridão, medo ou maldade.
Em teu nome, invoco o escudo da fé,
a espada da verdade e o silêncio da paz.
Que nenhuma energia densa me toque,
que nenhum espírito confuso me confunda.
Tu que és o mensageiro da missão divina,
revela-me os caminhos seguros,
fortalece meu coração contra o desânimo
e sela este momento com tua luz dourada.
Que onde eu andar, a sombra recue.
Que onde eu respirar, a luz se firme.
Assim seja.
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