Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor
Tento fazer o que o meu coração pede. Mas, também tento fazer o que a lógica exige. E, sem condições de conciliar os dois, muitas vezes negligencio o segundo, entregando-me ao primeiro. Se sou feliz agindo assim? Ah, bendita negligência!
Tu és
És tu a razão do meu olhar
cansado.
De tanto sonhar contigo,
vivo os dias em ti pensando.
E passo as noites acordado.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Ouço o silêncio bater a minha porta...
Na verdade estou sentindo...
O pulsar do meu coração.
Por favor, entre!
amanheceu
e a passarada
fazendo alvorada
no meu coracao
logo cedo assim
tomando café
junto comigo
me embalando
em seu canto
bonito
fazendo da minha vida
um lindo jardim
e um conto enfadado
resguardado
na minha memória
da minha história
que é um eterno
amor sem fim!!!
TUBARÃO
Meu cachorro Tubarão, um legitimo vira-latas, também tinha suas predileções, seus apegos, gostava mais de tio Zezinho que de mim, seu dono, no coração ninguém manda, nem de um dito irracional. Tubarão... Tubarão porque se era um mamífero, um quadrúpede, um cachorro e não peixe? Tubarão porque, como era sabido, tinha que botar nome de peixe que é pra não pegar rabugem, diziam na época (não sei o nome científico da doença, uma espécie de sarna animal que faz, gradativamente, a medida que coçam, criar feridas e cair o pelo do bicho, que era tratada com banhos de folhas de melão, não esses melões vendidos em feiras, mas, um que dava no mato, com uns frutos diminutos, umas bolinhas vermelhinhas que só comiam os passarinhos e se a gente comesse morria, diziam). Pois bem, continuando, quando ela via tio Zezinho enlouquecia, não balançava só o rabo, enlouquecia, balançava-se todo, rabo, cabeça, orelhas, patas, e lançava-se violentamente contra a porta, que dividia a cozinha da terceira sala, ou seria terceiro cômodo? E urrava alto com espantosa alegria. Tio Zezinho costuma trazer pedaços de salsichas picadas pra ele, no pedaço de papel de embrulhar pão, naquele tempo não se sabia de ração, dava-se o que tivesse pro bicho, resto de comida, etc. Só faltava ele dividir a mesa conosco, era da família, ora! Hoje não se veste os bichos, trata feito gente, rs. Pois bem, mas, Num dia fatídico, de triste lembrança, tubarão teve a infelicidade de comer ou deram pra ele “bola”, a bola que estou me referindo não era um brinquedo , um mimo, uma bola mesmo comprada em Pet-Shoppings, era uma armadilha pra matar cachorro, que consista pelo que ouvia falar, de carne enrolada com vidro picado ou esfarelado dentro, não sei se usavam 1.080, mas a historia que era vidro mesmo, uma ultima refeição macabra preparada com requintes de crueldade, por alguém sabe-se lá porque. Pois é, Tubarão comeu. Mamãe viu Tubarão dentro do quartinho, caladinho espumando que nem gente epilética, tremendo-se todo. Assim que soube tio Zezinho veio correndo. Deu leite, o antídoto mais acertado, na época, nem sabia que existia medico pra bicho, veterinário. E Tubarão nada, quer dizer, não estava mais nadando, agonizava, dilacerado em suas entranhas. Uma hora, teve jeito mas não, o leite não tava fazendo efeito. Tio Zezinho se afastou e só assistiu a tudo... Enquanto as lágrimas caiam uma a uma do rosto. E Tubarão foi lentamente mudando de reino... Estado... Virando pedra... Inerte, que não mais balançava o rabo, latia, se movia, se alegrava quando via o Tio Zezinho, nada... Pedra, absolutamente estático. Tio Zezinho, calado... Nada mais podia ser feito. Pegou de uma inchada, solene, foi para o beco ao lado da casa e cavou sob os duros golpes, também a furar nosso peito, um buraco pequeno e acolheu o fiel amiguinho canino, dentro do mais obscuro esquecimento, silencio, abafando, de vez, os latidos, o jeito enlouquecido, quando o via, do cachorro com nome de peixe que é pra não pegar rabugem.
(11.09.2016)
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Dor inquietante
Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar
Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim
O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr
Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue
Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro
Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios
E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar
Lupaganini
3/11/17
Quero flutuar sentindo a beleza soprar no meu ouvido e trazendo consigo um beijo estalado, sabor chocolate.
Ao final de mais dia;
Um sorriso em meu rosto,
se abre feito uma prece.
O coração pulsa forte,
e a cada batida humildemente
por tudo agradece.
Um segredo meu, todas as manhãs falo olhando para o céu que meu dia será incrível, e faço isso acontecer
poderia entender por chove e o
sol ainda brilha no meu coração...
diante as lagrimas, rios de sangue,
num brilho que ninguém compreende,
o que sou diante a cada amanhã,
quem pensa que é apenas mais um momento,
entre aqueles sentimentos que deixo sangrar,
ninguém entende o vazio para caminhamos,
sinto me vivo entre momentos de morte
aonde somente curti algo que coloquei parte de minha essência,
que incendeia a magia que cobre a morte com um sorrido :)
ninguém realmente liga estamos vivos apenas somos seguidos,
num antro o resquício lamentável,
e um coração expressa a ironia...
a fome deixa percepção igual ao delírio
drogas tão fanática digo leve como ar,
tempo passa preciso respirar,
a dor no peito é infinita,
para olhar o horizonte sinto um frio...
sendo a morte de meus desejos,
mais uma passagem momentânea,
diga que o amor deixou de existir,
seja mais pedaço de carne exposto,
a cidade esta vazia no meio infinito,
flores que espinhos envoltos a solidão...
Algo incontrolável tomou conta do meu ser, estou em êxtase absoluto! Incoativa aos séculos... Aonde os desejos do corpo celeste, adormecia em minhas órbitas.
Sobre a ponta dos meus dedos, acaricio as rotas dos planetas, e no limbo das constelações; explodo!
Refugiando-me num gozo, nos fragmentos de um meteoro, na explosão do prazer e o caos. Acalmo entre os toques sutis, implodindo-me em colapsos orgásticos.
Assim sou feita: de caos!
Sempre só, em meus anéis inefáveis...
Meu coração é pesado e frágil, tenha muito cuidado ao carregar. Na última vez que caiu nas mãos de alguém, ele quebrou inteiro.
Teve um tempo que tive medo do meu pai.
Sabe carregava traumas sei lá de onde, outras vidas ou outros planetas, que ficavam escondidos no obscuro silêncio de onde ninguém via
Era o medo do medo que a criança sentia.
Meu pai por ocasião se fez de desconhecido e começou a me pagiar.
Meu Deus que terror, eu não sabia que era para o bem o que o meu pai fazia.
Como eu corria e me escondia com medo que fosse o medo do mal que a criança sentia.
Para alívio vi de que meu pai se tratava
Que alegria, estava em casa, tudo que eu queria, papai só queria o bem pra nossa família.
Com alegria passei a mostrar meus deveres e afazeres ao papai que me corrigia e me orientava a andar sempre no caminho da retidão.
Tenho medo mais não, sei que estou em boas mãos. Papa era tudo pra Mim, K entre nós Ele era um guerreiro que lutava pelo mundo inteiro.
Só tenho a agradecer e ajudar papai no que preciso for, sem medo e sem desobedecer, ele sabe o que é melhor pra mim. Papai é um especialista em educação, teve vários filhos espalhados por este mundão de Deus.
Meu coração não segue regras, não é adepto de normas e não obedece a leis. Em seu território ele é juiz, bedel, xerife e vigário.
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