Voce foi meu Pecado
"me perguntaram
como foi meu último amor...
sem saber explicar
lhes ofereci então,
uma xícara de café puro e frio."
O NOSSO AMOR
Por Nemilson Vieira (*)
Foi muito bom para ser verdade esse meu coração ritmar no compasso do seu.
Tum! Tum! Tum!… — Num dueto afinado. Sem mais falhar como antes.
Na hora mais oportuna sendo receptiva, nos afeiçoamos de uma maneira inenarrável!
Tudo aconteceu tão de repente! Na dúvida belisquei no meu braço para ver se era eu mesmo. — Comprovei a veracidade!
Agradecido e feliz, vivo a cantar: “solidão nunca mais”.
Na nossa relação sempre houve bastante respeito mútuo, afeto, gentileza humana, admiração. — Doces palavras, momentos cheios de ternura, emoções.
Toleramos os espinhos da relação, mas a preocupação maior é cultivar as rosas do nosso jardim.
Esse amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói, edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
Amor assim é vida que não morre, aço que a ferrugem não corrói.
É prazer que não acaba mais…
É água limpa a correr, transparente como um cristal; é flor que nunca murcha é apego que não sai.
Tem sido uma honra muito grande, essa nossa união.
Não se desfaz tamanho amor; foram muitas alegrias vividas e conquistas alcançadas. Um sentimento bom enraizado em nós para ficar.
As lutas vêm, mas logo vão-se, porque o amor latente em nós, tudo suporta.
*Nemilson Vieira,
Acadêmico Literário
Fli e Lang
Mais do que eu imaginei
Quis enganar meu coração
Mas foi em vão...
A verdade vem e não dá
E eu só penso em te encontrar
Eu quero o teu amor
Se eu disser que perdi a direção
Se eu disser que machuquei meu coração
Quando eu disse não
Tudo que eu vejo só lembra você
E é impossível te esquecer
Por isso, vem amor
Se eu tiver todo o teu calor outra vez aqui
Olhe bem para os meus olhos
Pra sentir, quanto eu sofri
Hoje eu sei que preciso de você
E não dá pra imaginar te perder
Eu amo o teu amor
De tudo que vivi você foi mais
Do que eu imaginei ser capaz...
De longe
te vi partir.
Uma lágrima caiu em meu rosto,
pura... Leve,
que foi desfeita pelo forte
vento que passava...
Voltarias?
Sim, é por poucos dias;
mas essa distância que nos separa,
poderá ser o fim desse amor.
De um amor puro,
simples,
bonito.
Mas talvez seja o fim desse amor.
Mas por quê?
Difícil de explicar.
O mais forte
Seria o medo de te amar demais.
O fim desse amor,
puro...
simples...
bonito...
sem mistérios...
sem timidez...
O fim desse amor,
que começou com o mesmo vento
que varreu uma lágrima de
meu rosto quando te vi partir.
O fim desse amor...
O início de uma saudade...
Meu Pai
Meu pai se foi
Agora tudo são escombros e restos na minha cidade saqueada e destruída
Uma cidade que foi uma vez tão bonita
Meu pai se foi
E com ele a alegria do mundo
A alegria que me sustentava com uma força pulsilânime, densa, estrutural
Meu pai se foi
E com ele uma fúria que me arrasta por mundos conhecidos e desconhecidos
Uma fúria que me me alimenta e me destrói
Meu pai se foi
E com ele um susto que parece que não vai embora
Como uma mensagem que se repete dia e noite na secretária eletrônica quebrada de meu telefone
Meu pai se foi
E com ele a luxúria de uma vida grata, alegre, doce
A luxúria da leveza e das coisas boas do dia-dia
Meu pai se foi
E com ele meu porto seguro
Minha direção no mundo, bússola do meu coração
Meu pai se foi
E com ele minha voz altiva e meu olhar confiante
Meus pés sólidos e firmes no chão, garatindo meus caminhos do porvir
Meu pai se foi
E com ele o palhaço que me fez rir a vida inteira
Hoje tem marmelada? Tem Sim senhor. Hoje tem goiabada? Tem sim senhor...
Como vai, como vai, como vai? Tudo bem, tudo bem, tudo bem, bem, bem.
Meu pai se foi
E com ele a paixão pelo futebol
E com ele a paixão pela arte
E com ele a paixão pela música
Meu pai se foi
E com ele um cidadão que reclamava de seus direitos
Um conservador de imensa lucidez
Meu pai se foi
E com ele as lembranças de brincar na casa da minha tia
Ele tocava violão ou violino,
Ela tocava harmônica
Ela fazia a melodia
Ele fazia a segunda voz
Meu pai se foi
E com ele as invenções de quem produzia mais que o tempo da vida lhe dava
A vida parecia correr para dar conta de toda sua força de criação
Meu pai se foi
E com ele as bordas do meu mundo
Ele era meu sul, meu norte, meu leste, meu oeste
Traços de uma cartografia que me definia e me desenhava sem eu saber
Meu pai se foi
E com ele um coração de tanta bondade
Um carinho por todo o mundo
Meu pai se foi
E com ele um sorriso presente
Sempre presente
Sempre presente
Sempre presente
Meu pai se foi
E com ele a saudação repetida no telefone
“O menino de ouro...”
Meu pai se foi
E o jeito desengonçado dele dançar
E seu amor pela chuva
Sua paixão pelo vinho, pelo bacalhau, pelo pastel
Meu pai se foi
E a boa vontade de fazer as coisas
Sua disposição para tudo
Meu pai se foi
E com ele o andar apressado dos dias da juventude
E o andar lento e difícil dos últimos anos
Meu pai se foi
E com ele uma parte de mim que ainda não sei qual é
Meu pai se foi
E com ele a luz do meu sol do meio dia
Meu pai se foi
E com ele uma ausência impreenchível
Meu pai se foi...
E a estrada agora parece tão longa
Mesmo que florida, mesmo que regada e cuidado por ele mesmo
“Alguem sentado a beira do caminho
Jamais entenderá o que eu sinto agora
Sou levado pelo movimento que sua falta faz...
Havia tanta paz no seu carinho
Na despedida fez um dia lindo”
Meu Pai
Como me sustentar no fio de prata que me sustentava a alegria?
Ele foi embora e sua doçura me faz tanta falta
Me sinto como num ringue de luta
Levando uma surra mas sem ter as cordas para me segurar e me fazer voltar
Um sentimento que não tem ressonância
Que vai mas não volta
Eu chamo por ele mas ele não está lá
Eu corro para ele mas não sei onde parar
Eu ligo para ele mas o telefone não responde
Eu espero pela sua voz mas eu não a ouço,
Como nossa última conversa
Eu busco pelo seu olhar
Quero brincar com o cabelo branco e fino dele
Me desespero na busca do seu abraço
Um lugar de segurança apesar de meus 36 anos de idade
E ai me vejo numa inquietação que mexe todo o meu corpo
Me vejo precisando firmar a mão na mesa
Para que ninguém ao redor perceba que ela está tremendo, tremendo de medo
Tento não mostrar que não sei onde coloco minhas mãos e braços
Que não sei para onde olhar
Que estou a ponto de chorar
Que meu coração bate compassado com a última corda esganiçada do meu violão
Que tenho medo de machucar quem está em volta de mim
Que quero então me afastar
Ficar longe
Virar bicho do mato
Mas sei que não posso
Queria pelo menos mais uma vez
Ouvir ele me saudar no telefone
E me amar como sempre me amou
De onde vem...
Com certo toque de presunção
Sentia que apareceria
Mas o meu pensar não foi capaz de decifrar
O que ocasionaria a sua chegada.
Acredito que jamais conseguiria
E, se talvez, conseguisse, romperia esse futuro.
Drasticamente rasgaria qualquer rascunho presente
Que lançasse ao que estaria por vim.
E, para justiça, isso nem seria necessário,
Abdicar-me-ia da existência.
Destruir-me-ia sem qualquer resistência.
Chega dessas tentativas e ameaças fúnebres.
Todo esse discurso dramático,
Toda essa eloqüência desenfreada colide...
Choca-se nesse presente inimaginável,
Com os sabores provados.
Com os olhares trocados.
Com os beijos experimentados
E ainda,
Com as palavras, sempre elas,
Dominam-me, como uma brisa no anoitecer,
Soprada do mar, triste e frio. Ah! Como o compreendo!
Entrelaçando-me a alma,
Faz-me sentir toda sua solidão.
E continuo por ali
À espera do amanhecer
Com os primeiros raios,
Com o clarear de todo o breu.
Então, é quando vejo a tua aparição,
Resgatando-me dos meus medos,
Tirando-me do relento
Eis meu Alento!
Um sopro de vida sobre a constância inanimada.
O acalento!
Meu cobertor na nevasca.
Foi num simples olhar
Numa conversa informal
Num encontro casual
Numa noite fatal
Minha pulsação aumenta
Minha pupila dilata
Minha mente pára
Meu corpo fica inquieto
E debruço-me a entender tudo isso
Folheio revistas, e sua imagem salta a meus olhos
Ouço músicas, nelas viajo ao seu encontro
E lá está, esperando-me...
Sabendo de tudo que me faz vivo
E já não me permito mais nada imaginar
Mais nada querer.
Mais nada ser.
Só quero entender:
De onde vem...
Essa força indestrutível
Essa razão incompreensível.
Hoje me peguei a pensar no meu primeiro amor,cheguei a conclusão,ele foi o único.
Todos de lá pra cá foram sentimentos momentâneo que nomei de Tolo Amor.
Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido
O mundo não vai parar para que eu o concerte
Mas aprendi também que amigo verdadeiro vai estar la para me ajudar a recolher os cacos...
AMAR
Eu não sei o que aconteceu...
Será que foi erro meu?
Eu só sei que gostava de mudar...
Aperfeiçoar e nunca mais parar.
A rimar, a improvisar e amar,
Uma Deusa que me faz arrepiar...
Eu amo-te... Tu nem imaginas o quanto!
Eu amo-te... Será um espanto?
Podes crer gosto mesmo de ti...
Eu amo-te... Nunca fiques assim.
Mal comigo? Não, Senhor!
Um erro mudou toda a minha vida, meu coração que já foi habitado pelo amor, hoje é congelado pela solidão e pelas trevas, o sangrar do meu coração que agora é negro, você que era meu amor, que poderia ser meu sol que traria a luz para essa chuva negra e gélida que congela meu coração, eu não abri meus olhos e te perdi e hoje sou como uma névoa perdida na escuridão da noite fria e chuvosa...
Quem sou eu?
Prazer, Promessius....
DOR
Um dia eu te achei ..foi tao especial ...
Numa noite decidi que eu iria te dar meu coração ...
Eu quis me doar pra você ..
Ate sonhei com seus beijos ,seu abraço ,e a pele de seu rosto ...
Seu brilho me fez sorrir, amar, ate sonhar
Numa noite so, meu mundo caiu, meu sonhos se tornarão pesadelos..
Meu olhos que antes erao tao felizes ,do nossos apelidos ,de quando você me chamava ...
So resto saudades de algo que nunca aconteceu ,de um beijo que nunca aconteceu ....
No vazio da noite eu te desejo ,com o coração partido eu choro
E pela saudade de você eu jamais serei tao feliz de novo
Sempre lembrarei de você meu amor
Eu tentei
Deixei meu coração na tua mão
Descobri
Que o nosso amor foi pura ilusão
É difícil ver o fim
Mas tenho que esquecer
Eu vou seguir sozinha
Tentando não sofrer
Por você
Mesmo assim eu vou tentar
Abrir de novo o coração pro amor
E se um dia a gente se encontrar
Quem sabe seja a nossa vez de amar
Mais ainda foi a forma
Que encontrei de explicar
Meu jeito de amar
Nossas vidas são a prova
De que Deus sabe cuidar
De cada família
Que sonha Seus sonhos
Que crê em Seus planos
Que sempre obedece o Pai
Que sabe esperar
Por sua vontade
Somente onde Deus está
Existe amor de verdade
Nada é mais forte que o amor
Só Deus sabe como eu te amo
E tentar entender um sentimento assim
É o mesmo que conter um oceano
Olho pra você, olho pra nós dois
Vejo o nosso antes e o depois
O que era pouco Deus multiplicou
E até o meu amor por você aumentou.
Insigne
A rosa se encheu de vontade e de beleza
E foi encontrar o olhar do meu amado
Fez-se flor de primor de pecado
Firmando-se no encanto que lhe dera a natureza.
Diante do olhar fecundo, verde de veludo,
A própria rosa se sentiu pequena
Sem ciúmes, confesso tive pena
Da pequena rosa a enfrentar o tudo.
Humildemente ela voltou a terra,
Como um lutador vencido em guerra
Foi esconder-se nas encostas.
A figura do meu bem, porém, surgia
Contemplando outra rosa que se abria
Feito luz num jardim de flores mortas.
Que se foi
Amor que se foi
E nunca mais voltou
Partindo o meu coração
Sufocado de paixão
Na minha triste solidão
Numa vida sem razão
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