Voce esta Guardada em meu Coracao
Ouve-me
Ouve meu falar
Ouve meu traços em conexão
Ouve meu corpo
Ouve meu pulsar em movimento
Ouve as sensações que deliram.
Meu amor, minha menina
Não te preenchas de ilusão
Não se iluda com a rotina
Não se entregue à solidão
Meu anjo, minha criança
Não sofra com a paixão
Se apaixone pela vida
Abraçando a imperfeição
Se a tristeza se aproxima
Não sorria nem tema
Pega o embruho e assina
receba e compreenda.
Abraço meu desejo,
Vivo meu momento,
Estou no meu hoje, mas
Amanhã a Deus pertence.
Eu sou livre
Minha liberdade é prazerosa
Sorrio para vida
O tempo não para
Idéias que se afogam
Existe uma imensidão de informações
Há caminhos que não percorri
Uma lua a banhar
Palavras que aguardam o momento exato
Um silêncio que diz mais que muitas falas
O necessário fala ao meu coração
Tem que ser assim
O filtro foi exigente
Passou por todas as etapas
Não dá para viver de ilusões
A vida pede maís
A solitude pode ser viciante,
principalmente quando a solidão não é sua companheira.
O espírito evolui nesse silêncio gostoso, o aprendizado acontece e a vida floresce.
Poesia de Islene Souza
A minha racionalidade é irracional, meu pensamento é tão acelerado que faço vários mundos em segundos, vejo todos os erros em milissegundos para que tudo seja perfeito, mas meu pensar não analisa suas vontades, desejos e sentimentos, só idealiza o meu mundo psicótico, esqueço que diferimos, que não temos as mesmas dores, que vivemos e pensamos diferente.
Na minha psicose de querer amar-lhe, vejo o quanto sou inseguro, é o medo em lhe perder.
Tributo ao irmãozinho
Meu querido irmão,
Quantas coisas queria lhe dizer ,
Estão guardadas em meu coração,
E destas não posso esquecer.
Lembro-me dos tempos de criança,
Essa cidade era a nossa sala de estar,
Tempos de muita esperança,
Tempo onde começamos a caminhar.
Quantas aventuras fizemos juntos,
Quantas noites em um banco de praça,
Foram sonhos criados, inúmeros, muitos..
E tudo isso tinha um preço, não era de graça.
A mamãe com suas broncas,
O Luiz, o seu fiel escudeiro,
Era difícil furar essa retranca,
E o que eles pegavam, apanhava primeiro.
Foi um tempo maravilhoso,
Onde a dor caminhava com a alegria,
Eu me sinto orgulhoso,
Pela nossa parceria.
Saiba que eu te amo,
Do fundo de minha alma,
Da vida eu não reclamo,
Pois tenho muita calma.
Feliz aniversário e sucessos infinitos,
Muita paz e muitas alegrias,
O amor que sinto por você, abafa o meu grito,
E se eu pudesse voltar ao passado, eu queria.
Saiba que lhe tenho muito respeito,
E você será o meu eterno irmãozinho,
Carrego você dentro do meu peito,
Por isso, não me sinto sozinho.
A mamãe sabia de tudo,
Pois conversamos muito sobre a família,
Por isso, é muito mais que profundo,
Era o êxtase da harmonia.
Se tenho saudades daquele tempo?
Muitas, ah, se eu pudesse!!!
Carrego dentro dos meus pensamentos,
Como se Carrega uma prece.
Que Deus lhe lhe dê muita sabedoria,
Concedendo paz,saúde e amor,
Felicidade, sucessos e alegrias,
Guardando-lhe das intempéries da dor.
Só para constar,
Se eu pudesse morrer e voltar,
Eu só conseguiria amar,
Se você, mamãe e Luiz pudesse ao meu lado, estar.
Lourival Alves
TODAS AS FLORES DO MEU EXISTIR
Quero flores pela sala.
Em profusão no jardim.
Quero enfeitar meus dias,
com flores primaveris.
Quero flores enfeitando os dias.
Não importa a estação.
Quero-as todas multicoloridas,
paleta divina, matizes sem fim.
Quero flores, todas elas.
Quero rosas, orquídeas,
amor perfeito, azaleias, flores singelas,
memórias da infância de praças e jardins.
Quero flores do campo
hortências, violetas, jasmim;
infinidade de formas e aromas
que enfeitem e perfumem o meu existir.
VALÉRIA LEÃO
"Eu prefiro contar meus planos ao meu adversário. Assim, ele se questiona se eu conseguirei ou não. Sua descrença me fortalece."
RECORDAÇÃO DO MEU TEMPO NO SERTÃO
Versão Urbana ou Pardal
Eu já fui Curió,
Que só vive no mato,
Não vive na cidade.
Hoje sou Pardal,
Que não vive no mato,
Só vive na cidade,
Por circunstâncias,
Ou por necessidade.
Acho que sou um Curial,
Mistura de Curió com Pardal.
Acho que sou um Pardió,
Mistura de Pardal com Curió.
Como não consigo definir,
Deixa assim que é melhor.
Vez em quando dói o coração,
Na cabeça vem recordação,
Do meu tempo no Sertão.
Quando não aguento a saudade,
Junto vara de pesca e carabina,
Deixo a cidade e vou pro sertão,
Pescá recordação e matá saudade.
Minhas filhas me dão tanta alegria,
Enviando fotos e vídeos de pescaria,
Ver os nétos aprendendo a usar vara,
Prá pesca lambari, bagre, lobó, piapara...
Não importa tipo e modelo de vara.
Nem espécie e tamanho de peixe,
Mas só a alegria de pescar,
Escutando seus pais falar:
Sobre catar e chupar guavira,
Guabiróba, guapeva, jaracatiá,
Coquinho pindó, macaúba, bocajá,
Comer marolo, goiabinha do campo,
Comer ariticum cagão,
Pouco prá não dar diarréia,
Comer jabuticaba do mato,
Pouca prá não entupir,
Tirar palmito, mel de európa e jatei...
Essas e muitas coisas que eu vivi...
Por isso é tanta recordação...
Quanta saudade do sertão...
Saudades dos parentes,
Povo bom e boa gente,
A grande maioria vivia,
Em sítios e fazendas,
Dentro dos sertões.
Longe das cidades.
Tantas recordações,
Quantas saudades...
Marsciano
Que minha alma irrompa em um brado inefável. Que meu corpo se alvoroce e meus ossos se estilhacem. Que meu coração arda a tal ponto que ferva em sua essência. Que a terra sob meus pés se rache em dois, levando consigo a vida para o eterno esquecimento. Que a chuva lamente e a lua chore pela ausência do sol. Que o vento se dissipe pelos quatro cantos do mundo e jamais encontre o caminho de volta. Que tudo se perca e seja consumido, pois, em verdade, tudo é vaidade, e a única coisa que realmente importa é a presença de Deus!
Sou pecador
Lavado e remindo pelo meu Senhor
Sou transgressor
Mas fui perdoado pelo Salvador
- Pecador
Tudo mudou.
Antes era solidão e agora sei que não estou sozinha...
Sei que tenho Meu Diário Ambulante, Virtual, Real e incondicional pela infinita eternidade e além.
Preciso de espaço para ser eu. Não quero explicar minhas ações. Nem meu modo crédulo de ver a vida.
SUBURBANA
Veio desfilando
Na calçada do meu peito
Com um sorriso imenso
Um corpo opulento.
Pele cor de ébano
Uma bata africana
Turbante na cabeça
Linda, suburbana.
A Inscrição do Silêncio
As palavras são folhas do meu caderno por dentro do corpo.
As anotações registradas na minha alma
Tocam música,
Plasmada do silêncio que eu sou.
(Suzete Brainer).
Na solidão do isolamento, as paredes ao meu redor se tornaram espelhos, refletindo as camadas mais profundas da minha alma.
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