Voce diz eu te Amo eu Digo Idem
EU
Eu.
Eu só faço coisa errada.
Eu só fumo coisa errada.
Só ouço
Música
Errada
Só digo coisa errada
E sempre na hora errada.
Porque certo
Certo não dá
Certo não sustenta
Eu.
Eu só vou pra esquina errada
E gosto da pessoa errada
Eu.
Eu só sou errada
Vivo e bebo
E sinto tudo errado
Amo desse jeito
Só pra não doer
(Tanto assim)
Percebo que seus lábios são a tentação que me faz bem
Teus olhos o pecado que eu digo amém
E os teus trejeitos que me deixam
Sem direção... E sem noção;
Digo que, na sua presença, eu sofria,
Que, na minha alma, dor eu sentia.
Fugir do normal, eu sempre busquei.
Nesta fase da vida, agora eu sei:
O que eu fiz foi a melhor opção.
Sofrer tanto, eu não sofro mais;
Quem me diz é o meu coração.
Ah!!!
Quer saber?
Eu quero VIDA e quando digo VIDA, é na sua total plenitude!
Quero pessoas que me façam sorrir e que me deixem fazer o mesmo.
Quero rir até a barriga doer e rolar pelo chão...
Quero ver o sol nascer andando de mãos dadas, quero que os olhos falem mais do que palavras e o tato com a pele, seja uma coisa tão prazerosa como um êxtase
Eu só quero o que todos procuram:
- F e l i ci d a d e!
E às vezes está tão próxima, que não a percebemos.
E hoje, eu vejo quantas oportunidades perdi, pois estava mais preocupada com a correria do dia a dia, do que meu próprio
propósito:
- SER FELIZ!!!
"Um dia me disseram: o que separa o joio do trigo é o ferro.
Eu digo a ele: o pilar da justiça é o cruzamento de fatos, contextos, motivos e antecedentes.
E a cruz é a espada.
Ademais, espero que vc se ferre, antes que a espada a ti re- fere !
As vezes a vida esta difícil, as feridas insistem em doer e as lágrimas a cair, mas eu te digo, Deus entende todas suas lágrimas, Ele as enxuga e trata as feridas... Aquilo que te machuca hoje, você entenderá amanhã, verá que foi necessário passar por tudo aquilo, e nesse momento não vai mais doer... Deus está contigo, em cada segundo, lembre-se que mesmo estando em silêncio Ele esta operando...
"Eu nunca digo que estou bem, digo que estou indo, só não me perguntem para onde, porque eu também não sei."
IMPOSSÍVEL RESISTIR A ESTE INFERNO
Sou São Paulo e digo a todo lado,
onde jogue eu sempre vou te alentar,
com as bombas,bandeira e os fogos,
se preparem o Morumbi vai te matar!
Não me importa alguns maus resultados,
esse amor nunca vai se acabar,
impossível resistir a este inferno,
impossível eu deixar de te apoiar!
Por este amor,
eu sigo desde o berço até o caixão,
porque eu,
estou aqui para te ver campeão!
E ao jogador,
que deixe sua vida por estas cores,
esforço,
honre sempre esse manto tricolor!
RO-SA-NA ( O leite ou o vinho?)
Eu — Ao invés de uma, sou duas. Não duas. Digo melhor, seria muitas. Agora, estou sentada a mesa, tenho leite e vinho diante de mim. O que deverei beber? Se eu beber o leite, fortaleço meus ossos, antes que eles decomponham-se aqui e como cinzas fúteis e velozes, misturem-se a todo invisível que permeia esse ar, esse ar tão meu e tão de outros. Pergunto-me: Como serei apenas uma, se respiro os outros? Respiro minha vizinha que me observa todas as tardes , quando me dirijo calmamente à área de estar, para saciar a sede de minhas rosas. Respiro os olhos inquietos do meu chefe, que moribundo, hipocritamente pergunta-me se está tudo bem, sem nem ao menos esperar, que eu, entre um segundo e outro, abra meus lábios e insinue um simples sorriso corado, e o fale, o que entala meu paladar, toda vez que tento engolir seu sorriso ironizado. Respiro a orquestra de sussurros entre olhos, ao entrar cedo pela manhã num ônibus lotado, onde procurando calmamente um espaço, único e meu, eu fique ali, contida, quieta, encostando-se a todos e ao mesmo tempo, sozinha, num particular entre sonhos e anseios, entre conversas que ainda não tive tempo de terminar comigo mesma, num espaço de tempo em que reflito, enquanto vejo as mesmas imagens diárias passar sobre meus olhos. Não olho pra ninguém e ao mesmo tempo vejo todos, não conheço ninguém e ao mesmo tempo são tão íntimos e trazem o mesmo cheiro do dia anterior, trazem assim como eu, a mesma expectativa consciente que o tempo passe rápido e que logo o dia termine, para que em regresso possa desfazer-se de toda roupa e sentir seus pés livres de seus sapatos. Adoro sapatos, também respiro meus sapatos, semana passada enamorei-me de um scarpin cor de vinho, olhei-o e ainda me propus a tocá-los, na bolsa olhava meu cartão de crédito, eu sábia não poder possuí-lo no momento. Mas, meus pés nervosos queriam calçá-los. Senti-me então como uma adolescente, que encontra seu primeiro amor e anseia pelo gosto do primeiro beijo, aflita teme não saber os movimentos precisos quando se encontra um lábio em outro, ansiosa sente o gosto na boca do beijo desejado, mas, com a mesma voracidade de possuí-lo encontra-se no receio de executá-lo e corre para longe do alvo de desejo, ou apenas o maldiz com uma expressão desdenhosa, ansiando na realidade o bem querer. Eu corri do sapato. Se lembrei de José do Egito, que correu para não trair a confiança de seu Amo e nem de seu Deus. Eu corri, para não trair a mim e nem ao meu bolso. Mas, ainda no ônibus penso, que embora meus pés calcem um conforto que escolhi (embora não seja o scarpin vinho) não vejo à hora de poder livra-me deles, do meu sapato preto de verniz, com uma simples e delicada fivela prateada, do lado esquerdo, não vejo a hora de em casa, longe dos olhos curiosos de minhas colegas, escolhidas ironicamente pelo mesmo chefe que me faz ter surtos nervosos, posso enfim, olhar meus pés, poupá-los e deixá-los livres. Posso também, olhar meu reflexo no espelho, quando finjo não perceber que a pele corada ,mostra os sinais de tudo o que me rodeia á tantos anos. E o que eu fui há tantos anos? Senão uma criança que ansiava o saber e entre aromas e sabores, respirava o universo de todos que, estavam ao meu redor. Respiro meu casamento, em um estado de inércia, em que os cheiros que me agradavam ha um tempo, agora se alastram como fungos ociosos, e se escondem acomodadamente num ambiente de conforto. Como? Como não ser mais de uma, se todos os dias, confundo-me entre o que sou e o que quero ser?
Se bebo o vinho, inebrio minha alma, a faço cantar e sorrir de coisas que muitas vezes sutilmente escondo. Inebrio minha alma, antes que ela congele, e ali, sem vida não possa alcançar os céus, nos momentos que em sonhos encontro meus tesouros. Saciar-se desse vinho, ainda que me tire de um estado sóbrio, pode dar-me coragem para enfrentar meus medos, antes que eles me tomem, antes que eles me façam permanecer em círculos obsessivos e doentios. A mesa convida-me e algo me diz que devo provar do leite, mas também do vinho. Algo diz que devo sim ser uma ou mais de uma, ou apenas me perder em meus caminhos descalçados.
Hoje na lanchonete, percebi um homem olhando-me, mas ele não olhava apenas pra mim e sim para nós, todas nós. Éramos quatro e ele não olhava-nos com os olhos, ele olhava-nos com os ouvidos. Discreto, quieto, perdia-se em seu alimento e achava-se no que falávamos. Talvez tentasse entender o que pensamos, já que nós mulheres, temos tanta facilidade de falar de nossas dores, de repente deixaríamos claro em nossos segredos forjados o que tantos tentam entender. Ele respirava-nos com tamanha vontade como se a vontade de o saber fosse maior do que saciar sua fome. Mas nós mulheres sabemos. Sabemos como ludibriamos a nós mesmas e também aos outros, como dançamos com passos quietos em situações avessas. No fundo o que falamos em uma mesa em quatro, nunca são fatos perfeitamente contados, nenhuma de nós confiamos plenamente na outra e sempre nos resguardamos do que dizemos. Talvez á minha amiga; Sim, aquela que eu tanto admiro, eu possa contar um pouco mais, um pouco mais do que ensaiei. E ainda assim, que fique um pouco em mim que nem eu mesma sei se devo dizer-me, daqueles dias em que tomei atitudes que ao me inebriar de vinho ou saciar-me de leite, deixei de ser o que achava ser. Coisas que Deus sabe e só ele sabe, nos passos que percorri o caminho que meus pés escolheram pisar e por onde tropecei, nos dias quietos, nos dias tristes, nos dias frios e também nos dias eufóricos e quentes.
O homem ansioso, talvez quisesse apenas saber como nós em quatro, podíamos em alguns minutos falar milhares de dezenas de palavras, onde a maioria é deixada e despercebida, trocadas mais tarde por um simples, até logo. Trocadas depois por particulares entres duplas que se desfizeram ou entre o leito conjugal de cada uma e seu amante. Ele atento, talvez riu no seu olhar de escrutinador, talvez comentou com alguém, talvez se encantou por nós mulheres mais uma vez, ou talvez percebeu o quanto somos parecidas. Nos enfileiramo-nos depois, deixando o ambiente quieto, silencioso, deixando apenas a vaga lembrança de nossos risos e confissões permitidas. Onde entre uma conversa e outra olhávamos uma para outra e nos enxergávamos, um pouco as mãos, ou cabelos, ou até os sapatos de verniz. Percebo que ele também compactou conosco e mais tarde vai respirar um pouco do que viu ali. Gostei dele! Acho que o seu jeito tranqüilo fez cócegas em meu coração eufórico. No final então, eu o respirei, e isso me deixa com uma impressão esquisita, sobre qual será a probabilidade de vê-lo mais uma vez. Dessa vez, quem sabe eu calce meus sapatos novos! Sim porque vou à loja e comprarei o scarpin cor de vinho e assim, ele pode até, ao invés de nos enxergar, enxergar meus sapatos. Embora homens não enxerguem sapatos. Gosto dos meus pés e ele pode gostar também. Ele pode até enxergar meu nome na tatuagem que fiz no pé esquerdo e quem sabe, entre uma mordida e outra do pão de queijo que devorava num ato involuntário de desejo, soletrar: RO-SA-NA. Fazendo com que eu perceba que , entre todas , foi eu que o chamei atenção.
Devo ter provado o vinho e agora estou aqui bêbada, falando bobagens que só conto a mim. Sim é dessas bobagens que falo que respiramos e inalamos e guardamos conosco. Essas ficam assim, deixadas em lugares ocultos aos outros, mas de fácil acesso á nós. Preciso levantar-se agora, não sei bem que horas são, mas é tarde e agora devo conversar com meus lençóis.
Deixou a mesa, sem provar do leite e do vinho, deixou a mesa lentamente com um sorriso enfeitiçado no rosto, como se na cama, fosse deparar-se com o homem que a enxergou com os ouvidos.
Lene Dantas
Uma hora eu irei te machucar, é inevitável. Não digo isso como promessa, ou na tentativa de lhe afastar de mim. Antes disso, venho com a intenção de te lembrar que no amor estamos sujeitos a tudo, e que em toda relação há momentos de amores intensos e outros de declínios. Por isso, já deixo aqui um pedido: quando eu te machucar, e eu sei que vou, lembre-se de todos os momentos bonitos. Quando sentir vontade de me odiar, lembre-se de todos os motivos que lhe fizeram querer me amar.
Assim sou eu! Assim eu sou!
“Por quantas vezes, do alto de minha já vasta existência, digo para mim mesmo… Nada vai mais tirar-me do sério, nem tampouco preocupar-me, se realmente não me dizer respeito. Qual nada, pois felizmente, tenho em mim o respeito e obediência aos mandamentos Divinos e sempre que deparo com a ignorância, o mau trato e principalmente a falta de respeito e caridade com o meu semelhante, intrometo-me e tento ajudar de alguma forma. Assim sou eu! Assim eu sou! E, com certeza assim serei enquanto durar a minha” passagem” por aqui!”
Gutemberg Landi
27.12.2016
Como eu sempre digo, problema de mulher é falta de homem e problema de homem é falta de mulher. Único problema é ter a mulher certa ou o homem certo.
eu olhei tuas frágeis pétalas;
quando digo frágeis, digo que as mais genuínas lágrimas que derramei, as fizeram desmantelar.
procurei no centro, teu resistente e invisível coração;
quando digo resistente, digo que meu coração se quebrou quando vi o teu escolhendo outro; mas o teu coração jamais se abalou, até mesmo com a chegada do inverno.
apreciei em teu cabo, os pilares que são pacientemente construídos por um alguém, para serem arrancados por outro;
quando digo construídos por alguém, me refiro ao meu alguém, e quando digo arrancado, me refiro ao alguém que tu escolheu.
e quando eu digo sobre um alguém e as flores, me pergunto se para você, sou o alguém ou a flor;
se sou o alguém que foi cativado ou quem a cativou.
se sou eu a ser a flor; fui eu quem a manchei ou a que teve seu coração manchado?
se manchei teu coração, manchei de azul.
me diga, por que não me dissestes que tu gostas de vermelho?
já que, minha rosa, hoje tu e o cravo são um casal perfeito;
e eu sou o simples alguém que escreveu tua bela poesia.
Tudo que eu penso, tudo que eu digo, estás guardados na minha presença, memória, alegria, emoção, paixão, pois a mente de conhecimento.
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