Voar como um Passaro Ate seu Coracao

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Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.

Convém ter uma religião e não crer nos padres, assim como convém fazer um regime e não crer nos médicos.

Os fatos são como os bonecos dos ventríloquos. Sentados no joelho de um homem sábio articularão palavras de sabedoria; noutros joelhos, não dirão nada ou dirão disparates, ou comprazer-se-ão em puro diabolismo.

Um pensamento, quando é escrito, é menos opressor, embora às vezes se comporte como um tumor maligno: mesmo se extirpado ou arrancado, volta a desenvolver-se, tornando-se pior do que antes.

O trabalho é desejável, primeiro e antes de tudo como um preventivo contra o aborrecimento, pois o aborrecimento que um homem sente ao executar um trabalho necessário embora monótono, não se compara ao que sente quando nada tem que fazer.

Cada um deixa a vida como se tivesse acabado de começá-la.

Trocar um sofrimento por outro é, muitas vezes, tão grande alívio como sentir o fim do sofrimento.

Para os problemas de estilo, nada com a corrente; para os problemas de princípios, sê firme como um rochedo.

Um beijo legítimo nunca vale tanto como um beijo furtado.

Amar é ver-se como um outro ser nos vê, é estar apaixonado pela nossa imagem deformada e sublimada.

O orgulho é como um íman apontado constantemente para um objecto; a personalidade; porém, ao contrário do íman - ela não possui polo atractivo - repele em todas as direcções.

As Palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Antologia Breve, 1972

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.

A felicidade não é um luxo: está em nós como nós próprios.

Nunca um marido será vingado tão bem como pelo amante da sua mulher.

O governo é como um bebê: um canal alimentar com um enorme apetite numa ponta e nenhum senso de responsabilidade na outra.

Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bem senso.

O matrimônio é como um processo judicial: um lado está sempre insatisfeito.

Governa-se um grande Estado assim como se frita um pequeno peixe.

O solteiro vive como um rei e morre como um cão. O casado vive como um cão e morre como um rei.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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