Voar como um Passaro Ate seu Coracao
A cada tentativa para se definir o amor, algo fica definido...
Não tem como defini-lo... E como está chegando o Dia dos Namorados,
seria interessante entender essa coisa misteriosa... O AMOR...
Ósculos e amplexos,
PARA TENTAR DEFINIR O AMOR
A grande verdade, é que sempre alguém estará tentando definir o amor, e depois de muito meditar, algo que não se pode discutir é que o amor é o sentido mais facilmente sentido por nós, mesmo sem saber exatamente o que ele é, e o que faz conosco...
Assim, podemos pressenti-lo ao sentir o cheiro de alguém, ao sentir a reação de nossa pele ao seu toque, assim como ao sentir a força do olhar, e, até mesmo ao ler algo escrito por um certo alguém. E esse “sentir” que pode "ler" o amor, não é coisa apenas de agora, com o advento da Internet. Vem de longe. Donzelas suspirantes encantavam-se ao ler certas cartas de amor que recebiam, sendo que muitas eram anônimas. Mesmo sem saber quem as enviava, o amor despertava. Eram as “epístolas de amor”. Agora são e-mails, poemas. E quando chegam, geralmente sabemos quem envia...
Encontrei sobre o amor uma definição bem moderna, feita por Epíteto, filósofo grego dos anos 50 DC:
“Hormônios, feromônios, seja lá o que for, olhe, escute, cheire, toque, ame com todos os sentidos, para que seu amor faça sentido.”
Destarte, ao ver, tocar ou mesmo cheirar alguém, sentimos uma emoção diferente. O mesmo ocorre ao ler algo que um certo alguém escreveu. Coisas de nossos sentidos, que sabem sentir um sentimento. Sinto muito pela repetição sentida.
O psicólogo canadense John Alan Lee, escreveu algumas definições sobre o amor, que vale a pena serem lidas e analisadas. Vamos ver como ele classifica o amor.
"EROS – É a paixão romântica, que envolve desejos e atração. Acontece de repente e pode terminar da mesma forma."
Realmente, quantas vezes acontece de sentirmos uma atração muito forte por alguém. Achamos que será alguém definitivo em nossa vida, mas da mesma maneira como chegou, essa paixão vai embora, e muitas vezes sequer deixa saudade. Apenas uma lembrança muito tênue de algo intensamente vivido. Uma relação intensa e efêmera. Assim são as paixões.
"LUDUS – O amor é uma brincadeira, o desafio é a conquista. Geralmente se limita a uma única noite."
É uma variação da anterior. Nesse caso, foi alguém que resolvemos conquistar por razões diversas.
São pessoas que adoram desafios. Conquistar o inconquistável. Sempre exerce muita atração.
Uma vez conseguido, perde a graça.
"STORGE – Amor amigo, a atração física não é o principal, e sim a confiança mútua e os valores compartilhados."
É o amor que possibilita relacionamentos duradouros, onde o que conta é a relação anímica, numa saudável mistura entre amor e amizade. Gera relações inquebrantáveis, pois se forma um elo entre ambos que resiste a tudo. Atualmente chamamos AMORZADE.
"PRAGMA – A contabilidade do amor. Uma paixão prática. Avalia todas as possíveis implicações antes de se envolver num romance mas, quando se envolve, é um investimento com a certeza da relação custo-benefício."
Isso não quer dizer que as pessoas pragmáticas sejam interesseiras, mas sim, práticas, pois antes de se entregar ao amor, analisam se realmente haverá algo de Storge nesse amor, para que ele seja profícuo. São as chamadas pessoas “pés no chão”. Procuram sempre analisar o terreno onde vão pisar, jamais se entregando às paixões Eros.
"MANIA – Paixão do tipo Montanha Russa. É obsessiva, ciumenta, requer provas inesgotáveis de amor. É capaz de loucuras para chamar a atenção. É tanto medo da perda, que acaba por se perder."
Este é o mais perigoso dos sentimentos, pois é egoísta e possessivo. O ciúme por vezes se torna incontrolável. Cobra constantemente declarações de amor. Afasta amizades, pois quer que se viva apenas para si. Termina por criar situações insustentáveis, e geralmente acaba afastando pessoas que poderiam lhe dar amor, e que acabam se afastando, porque ninguém gosta de se sentir “propriedade privada”. O sentimento de amor quer ser livre para amar. Quer amar por livre escolha, e não por imposição.
"ÁGAPE – Amor generoso, altruísta e de entrega. Sente-se feliz ao ver a pessoa amada feliz, mesmo que não seja a seu lado."
Este é o mais lindo dos amores. Ama-se sem egoísmo, ama-se por amar. E para quem ama, o mais importante é saber que a pessoa amada está feliz e bem. Por vezes amamos alguém, e não podemos dar-lhe a plenitude de nosso amor, ou nosso amor não tem reciprocidade.
Por que atormentar a pessoa amada? O melhor é dar-lhe a liberdade de escolha, e torcer por sua felicidade, mesmo que ao lado de outro alguém. Esse é o verdadeiro amor, pois é muito melhor sentir o amor junto ainda que distante, do que distante ainda que junto. É muito melhor saber que a pessoa amada está feliz, mesmo longe de nós, sempre livre para amar quem a fizer feliz. "Se não for feliz comigo, que o seja "semmigo"...
Pensando em termos do Dia dos Namorados, nada como um pouco de reflexão sobre “amor e suas sequelas”.
Defina seu amor, tendo UM LINDO DIA, se possível, ao lado de um amor STORGE, ou mesmo, ÁGAPE...
A FRIGIDEZ Feminina:
Não te apoquentes menina, com tal situação, pois tal como o orgasmo; ela não existe não! Goza tua vida ENTÃO.
O AMOR
O amor é como o mar,
convidativo, envolvente.
Às vezes devagar,
remando contra a corrente.
Às vezes por muitas vezes,
deságua dentro da gente.
O amor é como o vento,
pairando sobre a cidade.
Às vezes brisa serena,
soprando ao cair da tarde.
Às vezes por muitas vezes,
Incessante tempestade.
O amor é como à terra,
guardando o grão prometido.
Às vezes se desespera,
quer ver o fruto crescido.
Às vezes por muitas vezes,
morre sem ter florescido.
É necessário muito mais que palavras
Para descrever o que sinto
E a maneira como flui meu sangue no coração
E os pensamentos ao olhar para você
E simplesmente sorrir apaixonadamente
Beleza igual nunca presenciei
De fato pasmo fico, e sem palavras
Para descrever como pode um universo tão imenso
Esconder dos olhos de Deus, beleza tão rara
E ao mesmo tempo tão única como especial
Queria eu tanto, ter mais que palavras para mostrar
Talvez uma rosa, talvez uma orquídea
E com ela pintar um quadro seu
Para expor a minha descendência toda
A mulher que mais amei na vida
Não sei o caminho que percorri
Para demorar uma vida para te achar
E como uma pérola no oceano, te encontrei
E como um mero servo do que sinto
Me rendo a plenitude do sonho de um beijo seu
Como se tivesse sido interrompido em meio a qualquer coisa não muito importante, mas que você me sentisse um pouco distante e tivesse pressa em me chamar outra vez para perto, para baixo ou para cima, não sei, e então você ensaiasse um gesto feito um toque para chegar mais perto, apenas para chegar mais perto, um pouco mais perto de mim.
O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo.
Muitas vezes, em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre e Ágape não penetra nela. Muito sangue já rolou no campo diante dos seus olhos, e aí foram travadas algumas das batalhas mais cruéis da Reconquista. Quem estava com a razão, ou com a verdade, não tem importância: o importante é saber que ambos os lados estavam combatendo o Bom Combate.
“O Bom Combate é aquele que é travado porque o nosso coração pede. Nas épocas heróicas, no tempo dos cavaleiros andantes, isto era fácil, havia muita terra para conquistar e muita coisa para fazer.
Hoje em dia, porém, o mundo mudou muito, e o Bom Combate foi transportado dos campos de batalha para dentro de nós mesmos.
“O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles
explodem em nós com todo o seu vigor – na juventude – nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom
Combate.
– O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo – continuou Petrus. – As pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam constantemente que o dia era curto demais. Na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate.
“O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos
olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-dia e ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate.
Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma
tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Ficamos surpresos quando alguém de nossa idade diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta por nossos sonhos, a combater o Bom Combate.
– Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz – disse ele depois de um tempo – temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate – a decepção e a derrota – passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.
(Diários de um Mago)
A curiosidade de saber
O que me prende?
O que me paralisa?
Serão dois olhos
Negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa...
É como se eu fosse pr'um Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você?...
Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas...
É como se eu fosse um colegial
Diante da equação
O quadro, o giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de você...
O Destino
A vida inteira esperei uma resposta
é engraçado como tudo aconteceu
quando parei de esperar
Minhas escolhas me trouxeram até aqui
de alguma forma já sentia isso antes
então era pra acontecer
O destino me fez ir embora
O tempo vai nos dizer quem é quem
Pode não ser o fim da nossa história
O destino me trouxe até aqui
minha intuição me diz pra continuar
E seguir meu coração
Sei que não posso controlar o tempo
Tão pouco posso controlar meus sentimentos
Mas fico feliz, só de te ver
Palavras certas podem consertar um erro
Mas são os erros que fazem as palavras,
Viverem para sempre
O destino me fez ir embora
O tempo vai nos dizer quem é quem
Pode não ser o fim da nossa história
O destino me trouxe até aqui
minha intuição me diz pra continuar
E seguir meu coração
O destino me fez ir embora
O tempo vai nos dizer quem é quem
Pode não ser o fim da nossa história
O destino me trouxe até aqui
minha intuição me diz pra continuar
E seguir meu coração
Páscoa,
Oportunidade para Reflexão,
Observação interior...
Como anda o meu caminhar?
A relação com as pessoas?
Elas estão fazendo parte do meu caminhar?
E nas minhas orações elas estão incluídas
Embora não estejam próximas a nós?
Queremos saber das suas ânsias, esperanças, desejos, encantos, desencantos?
Rogamos que possamos ser mais humanos, justos ao olharmos ao nosso redor!
E aí sim a Paz do Senhor reinará!
Dizendo Feliz Páscoa, irmãos.
Soneto XXIII
Como o bisonho ator que, porque se arreceia,
Do palco, sai daí, sem haver dito nada,
Ou como quem, tendo a alma a estuar, de raiva cheia,
Pelo excesso de força há de tê-la infirmada,
Assim, pelo temor de te falar, esqueço
O cerimonial que impõe do amor o rito,
E a força do meu próprio amor perder pareço,
Porque pesa demais seu poder irrestrito.
Deixa os escritos meus, então, ser a eloquência
Do meu íntimo peito, os mudos mensageiros
Que, mais do que esta voz, mesmo acesa em veemência,
Pleitearão para o amor prêmios alvissareiros.
Ah! aprende a ler o que o silente amor escreve:
Ouvir com o olhar é o dom que ao amor, só, se deve.
Mania besta esta de precisar ligar a televisão, a música, as luzes e precisar me sentir como se houvessem companhias em volta. Fragilidade infantil esta de não saber começar o dia em silêncio e com calma. Preciso abrir a geladeira e fingir que há mais alguém querendo um suco ou sanduíche. Preciso ouvir o noticiário esperando ter com quem debater política, economia ou qualquer outro assunto que apareça. O telefone vive por perto na necessidade de manter contatos, estar disponível. Mas que merda de mania é essa de não me bastar e precisar de barulhos, presenças, lembranças? Eu não me entendo mais! Ontem mesmo sobrevivi tão bem a uma noite solitária com filmes antigos na televisão e adormecendo cedo. Hoje isso, novamente. Acordei já ligando tudo, mostrando a cara para o dia, avisando: oi, eu estou aqui esperando algo acontecer! Eu não deveria querer que algo acontecesse. Deveria agradecer quando fico no silêncio, mas não consigo, eu não aguento o sossego. Eu nasci para o desassossego, pode anotar! Alguém entendeu alguma coisa? Não? Nem eu! Eu nunca entendo porque a gente não se basta quietinho no próprio canto.
Devemos nos vestir como manda o figurino, fazer amor com ou sem vontade, matar em nome de fronteiras, desejar que o tempo passe rápido e a aposentadoria chegue logo, eleger políticos, reclamar do custo de vida, mudar de penteado, maldizer os que são diferentes, ir a um culto religioso aos domingos, ou sábados, ou sextas, dependendo da religião; e ali pedir perdão por nossos pecados, encher-nos de orgulho porque conhecemos a verdade, e desprezar a outra tribo, que adora um deus falso.
O que fazer... O que dizer... como agir... Quando nao se quer magoar alguem...e esta pessoa insiste querer fazer parte do seu mundo...simone vercosa
Tenho muitos amigos homens.
Que me contam como enganam e traem suas mulheres, suas namoradas, suas peguetes da semana.
Adoro meus amigos, mas jamais perderia o tempo namorando com eles.
Adoro vocês, homens, sempre tão espertos, inteligentes, cínicos, piadistas, descolados, sexuais e livres.
Adoro tanto que me tornei uma cópia quase idêntica, não fosse pelo meu útero carente e pelo meu decote que ainda grita, pedindo que eu seja um pouco feminina. Um pouco!
A cigarra e a formiga
Carlos Nery
Disse, com fome, a cigarra
Assim como quem se agarra
À tábua da salvação:
Escute amiga formiga,
Você nunca foi amiga,
Mas dê-me um pouco de pão!
A formiga, abundante de pão
E de mesquinhez,
Respondeu com seu rompante,
Negando ajuda outra vez:
Não pra você que é autora
De música e é a cantora,
Do dia azul de verão.
Não lhe darei alimento,
Pois Deus lhe deu o talento,
Pra que ganhasse o seu pão.
Mas se esqueceu a formiga,
Que no coração abriga
O egoísmo e o desdém,
De uma lei que é divina,
Que o nosso Jesus assina:
Dê sem olhar a quem!
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