Vivido

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O amor nao é algo a ser sentido, essas são as paixões, o amor é vivido, praticado, decidido, voluntario, independe da reciprocidade e requer esforço.
A beleza e vigor que um dia despertaram a paixão se vão cedo com o tempo, já o amor ultrapassa o tempo e os demais sentimentos.

Quero falar a você meu amor,
sobre a verdade de ter vivido com você a felicidade.
Tive sua luz em meu caminho...
Nunca entendi que te amava com tanta força...
nos pequenos gestos, nas minhas poucas palavras...
Saiba que podem haver muitas paixões, devaneios,
criações poéticas, mas nada no mundo foi mais lindo e mais completo do que o nosso amor .
Me perdoe sempre por parecer indiferente, não me doar,
não ser totalmente o que você esperava para a gente...
Deus me abençoou com uma vida ao seu lado, destino traçado,
entre outras já vividas e talvez entre as próximas que virão...
Tenho minhas fraquezas meu amor, nessa loucura de intensidade, mas tenha a certeza de que nunca vivi na mentira e que você foi a minha melhor verdade.
Não sei o que será, só quis me confessar.

Cada dia vivido tem uma lição a nos ensinar. Preste atenção na aula.

Já temi correr o risco
De morrer de velho
Sem ter vivido o bastante,
Mas entendi que a vida
Não é depois nem foi antes.

A vida não dura pra sempre, é durante.

Allan Dias Castro
COEN, Monja; CASTRO, Allan Dias. A Monja e o Poeta. Rio de Janeiro: Sextante, 2021.

Nota: Trecho do poema Só por Hoje.

...Mais

⁠Não se iluda com a aparência frágil de uma mulher.
Seus pequenos pés podem ter vivido experiências surpreendentes e vencido batalhas inimagináveis!
Delicadamente...

⁠Que o agora seja valorizado e vivido com intensidade, que cada instante seja recheado de amor e que possamos encher nossos corações de felicidade. Não deixemos que as incertezas do amanhã nos impeçam de viver plenamente o hoje. Pois, no final das contas, é no presente que encontramos a verdadeira essência da vida...

- Edna Andrade

A lembrança veio à tona, a lembrança do presente do futuro não vivido. O futuro foi postergado mais uma vez. A lembrança veio através da incontinência emocional, do incontrolável desejo ora preso. Não consigo dizer quais sensações emergiram juntas com essa lembrança. No momento, apenas sinto. Permito-me sentir essa indecifrável emoção que não sei qual é. Na lágrima fina e tenra, jorra consigo àquilo que não pude digerir, mas que preciso expelir, seja de qual forma for. Lacrimejar está sendo uma boa alternativa, eu até escreveria, mas por palavras seria insuficiente para pôr tudo que está engasgado e preso aqui no esconderijo onde ninguém pode alcançar. O que me fascina é que somente eu consigo alcançar o universo que sou. Na caminhada me perco em meio às tantas sensações que perpassam o meu ser. Sigo caminhando e, junto, a minha incontinência emocional me acompanha. Batemos continência para as vivências que ocasionaram tais lembranças, são elas que nos dão o norte para uma vida melhor nessa breve passagem por aqui. Cada lágrima, uma sensação; cada sensação, um turbilhão de lembranças; e cada lembrança, um sentimento indescritível.

O futuro não existe, o passado já foi vivido; só existe o dia que estás a viver. Nesse dia encontra a felicidade e partilha-a.

Entre viver um dia e outro. Equilibrios.
Vivido o dia. Morrer-se na esperança.

A amargura e o tempo vão molhar meus olhos
Uma vez, outra mais...
Não darei valor ao já vivido.
Agora, como nunca antes
Vou descacreditar do amor.
Descobrirei ao olhar para trás
a tal felicidade... mas em pedaços
que sequer valem a tentativa de juntar
apenas para recordar e chorar.
Constato o óbvio:
Nada é eterno, senão a morte.
Mais uma vez, olhando o que passou
descubro que tudo que já tive se desligou de mim
E compreendo que não poderia ser diferente,
pois até eu mesma me desliguei de mim.
Devo presentear alguém com tamanha culpa?
Talvez...
Afinal, sozinha, eu não conseguiria fazer
tudo isso comigo mesma...

Se ao morrermos não podemos apagar o que foi vivido e nem as lembranças de quem nós fomos um dia, o que nos resta é aceitar esse paradoxo, aceitar que a vida é feita somente com responsabilidade e o que podemos fazer para equilibrarmos esse fardo, através da arte ou da filosofia.⁠

Se sua vida fosse um sonho….
e você acordar..
Você teria vivido a vida que sonhou?

Eu me sinto tão exausta como se já tivesse vivido tudo que poderia viver, mas eu ainda tenho 19 anos.

Era uma vez um quase-amor... Intenso, confuso, bonito, mas mal vivido. Não faltava sentimento — faltava coragem. Ela amava com presença, ele respondia com ausência. E nesse vai e vem, perderam um ao outro sem nunca terem se tido por inteiro.

Ela foi embora pra se proteger. Ele ficou, tentando disfarçar saudade com distrações. No fim, o que restou foi silêncio onde havia conexão, e um “poderia ter sido” que pesa mais que qualquer adeus.⁠

Às vezes, o destino nos ensina que nem todo amor é feito para ser vivido lado a lado. Há pessoas que habitam nossos corações com uma intensidade silenciosa, mas que não encontram lugar em nossa rotina, em nossos dias, em nossa vida. E é nesse espaço invisível — entre a lembrança e a ausência — que elas permanecem: como saudade, como aprendizado, como um amor que não coube no tempo, mas que jamais deixará de existir dentro de nós.

⁠Dos meus luzeiros
límpidos e minguados vertem,
lembranças de um apadrinhado coração bem vivido.

⁠Gosto de imaginar o inimaginável e viver tudo que há de ser vivido.

⁠E no espelho do Mundo que vivemos, o futuro é uma incerteza... O hoje tem de ser vivido com enorme satisfação e enorme intensidade. Pois, amanhã talvez tudo se acabe... E o ontem?
Ah, o ontem não volta jamais!..
O futuro a Deus pertence.

⁠Mais um dia a ser vivido. Como é glorioso ter a oportunidade de estarmos vivos, olhar em volta e ver que estamos numa terra onde a natureza nos envolve, as matas, as cachoeiras, os mares, as montanhas, rios e lagos lindos! Pai ilumine a humanidade para que cuide da sua criação (a terra), e sobre nós... Que a fé e esperança reinem nas nossas vidas amém!

Vive a tua vida. Não sejas vivido por ela.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego. Lisboa: Ática, 1982.