Viver Nao e Tarefa Facil e ser Feliz menos ainda

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Quem se cala e clama o Abstrato, só vê luz no rumo do Fracasso. Ainda assim, acha que terá ajuda. De quem?! Depende do nome dado ao Nada.

Tempo de Criança


Saudade,
Do tempo em que eu ainda
brincava na rua de amarelinha,
Do tempo em que no olhar se via a
inocência e a vontade de viver,
Dos sorriso puros e dos sonhos tão bonitos...
Saudade,
Das bagunças, das traquinagens
e até dos tapas que a mamãe dava,
quando descobria alguma "arte" feita por mim...
Bons tempos os de criança!
Tempo em que tudo era uma brincadeira,
Tudo era alegri
Tempo que não volta mais,
Restando assim, somente lembranças,
Daquele tempo de criança
Que os anos não trazem mais
E que a saudade,
Se encarrega de guardar
Com tanto carinho e amor
Dentro do coração...

A pior morte, é quando morre algo dentro de nós
enquanto ainda vivemos.

É triste ver um sentimento tão nobre Sendo visto de modo tão pobre,Apesar de sua escassez Ainda creio no amor

APRENDIZ DE DIVAGAÇÕES

O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Ainda sim,
Transidamente,
Eu o olho.

Escalavrado pela impotência,
Pelo vácuo, pelo tédio
De afluirmos,
Deliberadamente,
Ao estuário da vida,
Deixo-me domar
Pelo sobrepujante cavalgar
Do heliocentrismo da elegia.

Pesarosas lágrimas silentes
E invisíveis rolam-me
Por sobre a epiderme:

Crianças ao bel-prazer
Do ódio como agasalho
Da devoluta alma,
Devoluta pele e osso,
Devoluta mente,
Devoluto corpo
Sorvem a seiva da ira
Contra o Éden misericordioso.

A eloquente voz de um homem
Esculpe, esmerila e grita
A oração: --- Sim, nós podemos, irmãos!

No entanto,
Será que esta sentença
Ganhará eco de materialização
No reino, hein, das vis-metais mentes e preconceituosos corações?

Não,
Tal convicção não acalenta
Meu escaldado ente-razão,
Mesmo quando agora
O contemplo segurando,
Firmemente, o poderoso cetro
Que norteia o rebanho
Das extáticas cabeças
Que, pelo oblíquo caminho, vão.

Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo é a construção
--- cada vez mais célere ---
De megalópoles quatro palmos
Abaixo do chão.

Na verdade,
O que, cotidianamente,
Vejo são vales de incauto sangue derramado
Regozijarem os galhardos iconoclastas
Da sábia vida prolífica:
O escárnio á longevidade da sua celebração, sua mádida magia!

Testemunho
Querelas que libam,
Avidamente,
O vinho da ganância por poder
Abrir sulcos e crateras
Na mansão do nosso altruísmo.

Testemunho
O gradiente do egoísmo e da maldade
Açambarcar-se, avolumar-se,
Caminhar de mãos dadas com a ubiquidade,
Tornar-se loquacidade, astuto
E voraz canibalismo onipotente:
O arrebate do arrebol da crueldade iminente e a corrosão selvagem,
Chama alimentando a sequidão leviana, alarve
Qual ansiosamente se encontra
Ás portas do sol que liberta
A aura da universal supernova hecatômbica, fúnebre, funesta!

Enfim,
O teto, acima de mim,
Jaz sólido:
Contudo o liquefaço
Com o lume dos pensamentos
Que emana da íris dos meus olhos opacos.

Sim,
Contemplo, como se estivesse
Confinado numa câmara
Hermeticamente fechada,
A insensibilidade degustar-nos
Incomensuravelmente deleitada.

Pare de reclamar da vida e agradeça por ainda ter uma vida.

Eu estou aqui sem você
Mas em alguma lugar dentro de mim você ainda está vivo!
Estou aqui sem você,pensando por que?
Se era pra durar para sempre?
Então por que acabou?
Os dias passam,como se fossem apenas minutos...
Parece que foi ontem que você estava aqui
Me beijava e me abraçava
E me fazia feliz
Hoje restam apenas lembranças
Doces lembranças que se tornam aos poucos amargas
Que se dissipam aos meus olhos,como a leve brisa da manhã...
Talvez alguma dia nós nos reencontremos...
E nos completemos como se fossemos um só...
E talvez nesse dia,quem sabe eu volte a sorrir
Volte a simplesmente ser feliz...

Eu já matei você mil vezes, E teu amor ainda me vem, Então me diga: Quantas vidas você tem?

À Espera

Ainda um dia hei-de contar-te as espantosas
coisas de que me lembro quando fico à tua espera
horas e horas, cada vez mais vagarosas,
e tu não chegas, meu amor, e tu demoras
mais do que a minha paciência. Quem me dera
aquele tempo em que era sempre primavera
e assistia indiferente à passagem das horas.

Mas, quando chegas, só me ocorre esquecer tudo
e ter-te uma vez mais como quem tem o mundo.

E aquele primeiro dia treze é ainda tão vivo na minha memória. Lembro da tarde ensolarada que fazia, consigo até sentir o cheiro daquele dia, cheiro bom de dia calmo...

Jota Cê

-

Trágico...
nunca amei tanto
tentei chorar e arrancar o coração,
ainda sentia tanto amor...

A fé ainda é o melhor escudo que um cavaleiro de Deus pode ter.

Planeta

Quando nascemos, nossa mãe terra
nos recebe e nos alimenta ;e quando
mortos, ainda nos mantem acolhidos;o
minimo que poderíamos fazer com
tamanha bondade de nossa mãe terra
seria retribuir a ela amando-a ; mas o
que ai se apresenta não passa de
ódio puro para com ela.

🇧🇷⚽🎭

Ponham uma camisa argentina num brasileiro, dêem-lhe um nome argentino, e, ainda assim, de longe, o reconhecerão. Por quê? Porque há, no brasileiro, um gingado inconfundível.

Fazer escolhas com certeza é difícil. Conviver com as consequências mais ainda. Mas pior e cruel, é carregar a dúvida de nunca ter feito nenhuma.

Do cano do fuzil em que um hippie pôs uma flor, ainda pode sair um tiro.

Talvez eu seja a expressão que clama o amor mais precioso!
Eu planto o vento e sonho (ainda) com teu amor
Por um momento!
Este amor de eterna espera...
Na transformação o tempo passou...E
Sussurrei palavras de emoção
A tua alma...

A faculdade da Vida

Desde o começo dessa jornada, ainda neófitos, aprendemos muita coisa, até inusitada.

Vários mestres e mestras, nos ensinaram que nessa ciência nada seresta, nem tudo que parece ser é, pois depende, e nem tudo pode terminar em festa.

Conhecemos as ciências jurídica, seus códigos, doutrinas, macetes e jurisprudências,
Que nos ensinaram a argumentar, citar, criar, inclusive a valorar bons artigos e referências.

Agora, chegando ao fim do curso, que apesar dos pesares está sendo um sucesso, eu, já com pensamento de “seu dotô", olhando para nosso caso, inté imagino um processo:
... Petição inicial montada, todos os argumentos presentes, com medo de que você pense ser litigância de má-fé, e com isso eu tomar de você uma ré, fui ao fórum, e no balcão com a petição na mão me aproximei, só depois de recebido e carimbado, pensei: agora seja o que Deus quisé!
Acontece que no decurso desse processo, já tivemos muitos insucessos: mal-entendidos, troca de olhares com semblante de desgosto, até bloqueio de mensagens foi proposto.
Porém, nem tudo é só pedras e confusão, pois existem flores e bombons. Consegui arrancar seu sorriso, quando tudo parecia perdido, recebendo até elogios pelos atos meus, de carinho e admiração.
Tudo que eu precisava para retomar os trabalhos no caminho proposto da referida ação!
Já avançado os autos e com muitas páginas, audiências e juntadas, nada resolvendo, me sentindo em desvantagem apelei para a arbitragem.
Chamando para auxiliar alguém entre nós peculiar, na busca de conciliação, mediação ou um acordo talvez, ela, até de amicus curiae se fez, em busca de solução.
Acontece que esse processo se estende de forma que ninguém entende, ninguém se habilita a julgar, já virou um entrave sem precedência, no sistema do fórum, ainda que tentem movimentar para julgamento, há sempre uma mensagem dizendo que “a competência, a qual o tal processo faz referência, não existe neste plano de existência”.
Nossa! Esse processo já deu muito pano pra manga. Tá lá pra quem quisé vê, num cantinho da sala de vidro fumê.

Para se ter uma ideia, quem o pega pra ler, logo já sai chorando sem saber,
Talvez seja pelo conteúdo do pedido, ou pela emoção transcendente, talvez seja pelo fato de algo tão urgente e importante, ainda parado naquela estante!
Não adianta procrastinar, nem esperar o tempo passar, pois não há prescrição, somente um acordo entre as partes pode dar fim a essa questão!
Já mandaram avisar, que lá do fórum não sai, baixa nem pensar, esqueça aquele famoso pedido urgente, pedindo prescrição intercorrente!
Esse processo já virou febre por lá, melhor que novela, já tem até torcida, e pelo visto seguirá na mesma vara e no mesmo juízo até o fim dos tempos...

Ainda me sinto seu
no silêncio desse Amor...

Me pergunto se ainda hà ouvidos
que ouvem
o poema que a chuva declama
e os meus olhos
com uma marejada de versos
me anaguam a alma
me enxaguam o rosto
derramando-me poesia...