Viver e Nao se Preocupar com o Futuro

O futuro é incerto. Planos feitos, são desfeitos, ao longo do tempo. Oque hoje pra min era uma história de amor, não passou de uma mera poesia para uma história sem final feliz.

Entre os céus, uma troca de tempos.
O futuro assumindo o passado adiante.
O que vejo e o que me verá, posso ser eu do outro lado.
Mas o tempo existe sempre...

Acredite o futuro se faz de um presente que um dia já foi passado.

Você terá um futuro brilhante
Se cultivar o seu presente
Com a mesma paciência que teve no passado

Viva o presente, esquesa o passado e cri o seu futuro.

Aqueles que um dia foram chamados de loucos, costumam ser considerados gênios no futuro.

Temos de pensar no futuro ontem para que no passado entendamos o presente e no futuro saibamos o que será o hoje...

O Presente passou pelo Passado em busca do Futuro.

Antevemos o futuro por termos vivido o passado.

Falamos da vida, do amor, do futuro, falamos de arte...... do mundo, das pessoas, e até dos amigos, falamos de tudo!!
De tantos pensamentos tumultuados o que mais me chamou atenção, foram os pequenos relatos de uma vida passada que não se explica e nem se despensa. As coisas nunca vai ser como era antes e eu também não quero que seja.

A vida nos traz o amor e a eternidade, então temos que esperar o que o futuro reserva para nós.

O Fazedor de Gols do Amor.
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Washinton Clemente vestia a camisa dez do futuro campeão da série A3 do campeonato paulista, em sua camisa havia o nome Clézinho no meio de infinitos patrocinadores como a Padaria do João Aveia, o açougue Do Boi Ao Céu, até o mini mercado Horizonte.
O Estádio Manoel de Eutanásio estava cheio com seus três mil e novecentos torcedores do time da casa, mais algumas centenas dos visitantes.
O relógio marcava quarenta e dois minutos do segundo tempo da final do campeonato, Clézinho acabara de sofrer um pênalti, a bola estava na marca de cal, boa parte da torcida já comemorava, uma minoria roia a unha de apreensão, alguns jogadores do time de Clézinho se abraçavam, Clodoaldo Ernesto técnico do time da casa gritava com Clemente da beira do campo para acalmá-lo.
O goleiro do time adversário quase borrava as calças, ou melhor, o calção. Marcelo Paraíba era reserva e estava estreando justamente no jogo final. Paraíba sabia que poderia se consagrar pegando o pênalti , ou nunca mais sair do banco de reservas.
Clézinho com as mãos na cintura parecia não estar ali de tanta calma que aparentava, esperava só o arbitro apitar. Via que Paraíba estava nervoso pulando para lá e para cá tentando tirar sua atenção.
O arbitro apitou, era agora, o sinal avisando que Clézinho poderia sair do estádio como herói ou vilão. O primeiro passo.
Agora todos os torcedores levavam a mão à boca tentando achar uma pontinha de unha.
Segundo passo. Vários outros torcedores apertavam o radinho de pilha na orelha como se aquilo fosse ajudar a bola entrar.
Terceiro passo. Professor Clodoaldo estava de costas para o campo, não queria ver, iria saber sobre o gol ou não pela reação da torcida.
Quarto passo. Até os policias olhavam para o campo, afinal nenhum torcedor iria invadir o gramado nessa hora.
Quinto e ultimo passo. Clezinho agora estava a trinta centímetros da bola ele já sabia onde iria colocar a bola, Paraíba já tinha decidido que iria pular para o lado esquerdo do batedor.
Clezinho chutou, Paraíba pulou. Não se sabe quanto tempo a bola levou para chegar ao seu destino, mas todos já sabiam onde ela iria parar... Gooooollllll!

Agora todos estavam no vestiário, Clézinho era disputado a tapas pela imprensa local, o grande herói do jogo, campeão estadual, o cara que levou seu time para a série A2 do campeonato. Incontáveis Marias Chuteiras eram introduzidas no vestiário para apimentar ainda mais a comemoração, o preferido delas seguindo a lógica era o astro fazedor de gols em final de campeonato. Bebidas, charutos e mulheres.
Os cinco empresários que dividiam o passe do jogador vinham trazer noticias sobre novas propostas de times da primeira divisão e até alguns times da Ásia e Oriente Médio com nomes impronunciáveis.
Clezinho mantinha a mesma paz de espírito que tinha quando bateu o pênalti, ele só pensava em seu amigo de infância Renato, ou como ele costumava chamar traduzindo todo o afeto entre os dois: Amor.
Clézinho não via a hora de aquilo tudo terminar para encontrar seu amor e aí sim comemorar com quem realmente lhe entendia e amava.

Bento.

O Presente nos prende de tal forma que nunca chegamos ao Futuro.

Quem vive apenas das memórias abre mão de construir o Futuro.

À frente está o Futuro. Ao olharmos pra frente estamos vendo as opções que o Futuro nos oferece, quando podemos fazer nossas escolhas. Então.... onde está o “determinismo”?

Deixei meu presente se passar , ele agora é passado , tenho o futuro e tenho certeza que desta vez , eu terei forças. Forças pra levantar a cabeça e destruir meus obstáculos e não simplesmente desviá-los de meu caminho , como sempre fiz . Tenho forças , pois eu ainda acredito em mim, em meus sonhos e em meus desejos .

Oportunidade vai ter várias é, só vc dar tempo ao futuro é talvez deixa o passado de lado.

O futuro busca boas desculpas no passado. O passado apenas chora, imóvel.

Nada além do horizonte, tem mais certeza do que é o futuro.

“A educação só funcionará quando os pais começarem a conhecer o futuro”