Viver e Nao se Preocupar com o Futuro
Nosso futuro já é hoje? ...Nossa, e ainda estamos aqui parados? Não foi isso que planejamos no nosso passado de hoje, para o futuro de ontem.
...Viver é fazer o amanhã de hoje, o que só pode fazer no hoje!
O futuro nunca existirá, pois sempre estaremos no hoje! Definitivamente, não me lembro de algum momento vivido, que não fosse descrito como HOJE. Conquistas, vitórias, projetos alcançados sim, preparados no ontem de hoje. Mas que sempre foi chamado de hoje!
Não guarde a felicidade pro futuro pois ela não se acumula e tem prazo de validade, usufrua Hoje. Ramsés Viana.
As lagartas não sabem que futuramente serão borboletas e nem você sabe como será o seu futuro, então viva o agora. Há metamorfoses em tudo e em todos.
Não insista naquilo que não vale a pena e nem arrisque-se naquilo que não tem futuro , viva apenas aquilo que Deus lhe oferece.
Não sei o que será de mim... do meu futuro... mas vivo meu presente com a vontade de que seja eterno... sempre assim... me vejo em teu olhar... tua luz me guia... meus dias estão sendo recompensados com lindo presentes... que veio devagar... como aquela chuvinha fina... que molha a terra... meu coração arrepiado... abriu arestas... o amor entrando aos poucos... ganha volume... sendo impossível de sair... fique em minha vida... permaneça assim desse jeito...
O homen olha teu PASSADO, pra Atingir o seu PRESENTE, pra Acabar com seu FUTURO.
DEUS não! DEUS apaga seu PASSADO, Abençoa Seu PRESENTE e já tem seu Futuro PROJETADO.
Não tenho medo do futuro, porque carrego comigo três coisas: Fé em Deus, Pensamento Positivo e Coragem.
O motivo de sua existência é inexistente, assim como seu futuro tambem será se você não de doar ao máximo...
Algumas coisas que você faz e vive hoje, você não entenderá, porém o futuro se encarregará de te mostrar o porquê de tudo. Dê tempo ao tempo. É simples e prático, basta esperar.
Que não iria fantasiar histórias
Através de imagens distantes...
E paisagens de um futuro alegre e próspero.
Também disse para mim mesma..
Seja realista, mantenha seus pés no chão...
Não perca seu tempo inventando
Sentimentalismos,
para ser ridicularizada?
Não vale a pena..
..
Não estou preparada para o futuro, não estou pronta para escolhas, ainda sou uma frágil criança que chora a noite, e implora por colo! Ainda sou pequena demais, para tomar decisões!
Não que o passado seja menos importante que o futuro presente, mas ele jamais poderá ser forte o suficiente para não deixá-lo evoluir para um estágio ainda melhor.
Se apoderaram da minha alma e não me deram paz;
Tenho um futuro desenhado, no qual não sonho mais;
Me falam de fidelidade e pelas costas me traíem!
Não me dão chance de me defender, pois tudo o que eu faço é o melhor para você;
Não há nada como um bom sonho para que se possa construir um futuro. É assim que busco olhar para a relação médico–paciente: como um vir-a-ser, no qual se incorporem modelos diferentes dos que aí estão, impregnados por uma aparência cujo pano de fundo esconde sinuosas situações de dimensões acintosamente comportamentais.
Sabemos que a saúde em nosso país vai muito mal. Se olharmos para a saúde em nossas metrópoles, podemos constatar, com facticidade o verdadeiro pandemônio que se legitimou em forma de descaso e desrespeito à vida.
Mas a reflexão sobre a qual nos debruçaremos é a da relação médico e paciente. Pode parecer um tanto psicótico de minha parte pensar numa relação não fragmentada e nem degradante entre doutores e doentes, uma vez que em nossa sociedade esta relação está profundamente marcada por uma razão instrumentalizada. A grande questão que se esconde por trás desta vã mentalidade é o viés que comanda o ponto de visão dos indivíduos. Desta forma, não é menos verdade afirmar que o produto final desta ciência são os homens se transformarem em senhores absolutos de seus próprios mundos e assim passarem a adorar-se, como efeito de um “narcisismo” imputado pela estratificação social.
O saber, que poderia ser canal para melhorar a qualidade de vida em sociedade, quando se engravida de sua própria beleza e é ingerido por uma “cabeça” que se tornou ilha, desencadeia monstruosidades terríveis, como a da infecção de superioridade diante dos outros.
No nosso dia-a-dia podemos ver inúmeros doutores contaminados pelo vírus dessa monstruosidade. E isto, num humor lingüístico-filosófico, pode parecer um retrocesso no processo de homonização e humanização. Quem já não foi vitima de um médico infectado pelo vírus da superioridade? Não é preciso fazer muito esforço para o encontrar. Os hospitais públicos estão cheios deles. Vê-se que o sistema tem levado as pessoas à não meditarem sobre a ética nas suas relações e com isto ficam míopes perante a dignidade, que é um valor que está impregnado em todos nós e contra isto não pode haver atentado. Por isso é legitimo que o doutor possa estar olhando para suas condutas, procurando aposentar suas verdades individuais ou as verdades de suas ideologias, sendo representante de uma boa educação, cordialidade, diálogos, empatia, senso de equipe, criando bons vínculos com a instituição e com as pessoas pelas quais trabalha, sem se achar absoluto.
O verdadeiro médico se caracteriza pela maestria pessoal, do domínio da ciência e da arte. O doutor tem engessamento intelectual, vê sem olhar e se basta a si mesmo.
O mundo viu nascer no começo do século XX grandes transformações na área do saber. Foram surgindo tratados de saberes preocupados cada vez mais com o indivíduo numa amplitude maior. Karl Marx e Sigmund Freud são representantes, por exemplo, deste abalo do qual passou a ciência, e daí se percebeu a grande necessidade de se “olhar o ser humano” como portador de elementos para além da visão mecanicista ocidental.
A educação, como exemplo, teve que incorporar novos paradigmas para trabalhar o aluno. Hoje não se concebe um educador sem que não passe pelo seu sentimento o elemento do “eterno aprendizado”.
Mas diante deste novo quadro socioantropológico que se constituiu, não consigo identificar o profissional médico, na sua maioria, como portador de uma visão diferenciada de ser humano, haja visto o perfil deste profissional que é colocado no mercado de trabalho todos os anos, mais dependente da tecnologia do que de uma escuta ativa. Sempre nos deparamos com os meios de comunicações sociais relatando erros médicos...porque a postura do médico ainda é muito tradicional, não abrindo espaço para o diálogo com o paciente, isto é pertinente. Mas, há médicos que fazem a grande diferença pelas suas atitudes ousadas diante do cliente... de repente, curam pelo simples ato de sua compostura. Estão preocupados concomitantemente com o corpo e com a alegria do espírito. São “médicos de homens e de almas”.
Estes são grandes porque conseguem enxergar a grandeza do cliente, quebrantando o estigma do maniqueísmo, arraigado de maneira tão contundente na nossa cultura ocidentalizada, porque busca ver o ser humano no seu todo e não somente na sua doença.
Concluo, portanto, afirmando que lidar com o ser humano exige ciência e arte. Ciência e Arte é uma combinação imprescindível para todo indivíduo que busca fazer a diferença na sua qualificação profissional e pessoal.
