Viver de Aparência
Somos mais que aparência, somos essência, vivências que se submetem ao ambiente e momento histórico. Somos aves sem asas, o fogo que vive da desgraça. Somos vidas, seres que vivem em uma realidade inserida. Vivida, meticulosa e perfeccionista. A vida é uma corrida maluca onde os concorrentes te jogam pra fora da pista. Cada vitória é uma derrota vivida. Toda disputa tem a divida do fracasso. Se eu fosse uma corda formaria um laço, mas não para o fim, para o início, o nascimento do sentimento que nos contamina. É como uma mina e seus tesouros; abelhas e besouros. Realidades e sonhos. Só sou eu quando me ouço. Quantas vezes fui meu próprio prisioneiro dentro do calabouço? Eu sei, ninguém tem nada com isso, ou será mesmo que não? Viver em sociedade é a arte de ver tudo e ficar calado. Observar o mundo sentado ou viver observado pelo próximo ato. Revivi momentos que eu tenho guardado, procurei em argumentos o que tem faltado. Gritei quanto eu pude enquanto é possível e o inimigo não tem me tentado. Mas como é possível reconhecer a traição antes que aconteça? Tentar prever o futuro ou me angustiar com o passado é a prisão que existe dentro da minha cabeça. “Apenas escute e obedeça “. Quantos de nós já perdeu sua essência? É tudo uma questão de tempo. Inteligência ou sentimento. Livre de dogmas, mas como viver sem nenhuma certeza? Nem, são apenas questionamentos da minha cabeça. Aonde Deus reside dentro dessa existência? Sou natureza, frieza e clareza. O alimento na mesa. Frases que deixei escrito no meu testamento. Sou testado o tempo inteiro pelo meu desejo. Fazer o que se quando perdemos a razão nos tornamos animais. Agora, tudo que resta é esse momento. Vou aproveitar o máximo de tudo que vivo, enquanto vivo entre o céu e o cimento.
Somos mais que aparência, somos essência: vivências que se submetem ao ambiente e momento histórico. Somos aves sem asas, o fogo que vive da desgraça. Somos vidas, seres que vivem em uma realidade inserida, vívida, meticulosa e perfeccionista. A vida é uma corrida maluca onde os concorrentes te jogam pra fora da pista. Cada vitória é uma derrota vivida. Toda disputa tem a divida do fracasso. Se eu fosse uma corda formaria um laço, mas não para o fim, para o início do nascimento do sentimento que nos contamina. É como uma mina e seus tesouros; abelhas e besouros. Realidades e sonhos. Só sou eu quando me ouço. Quantas vezes fui meu próprio prisioneiro dentro do calabouço? Eu sei, ninguém tem nada com isso, será mesmo que não? E quantos possuíam a chave e mesmo assim não me ajudaram? Quantos podiam ter me libertado, mas preferiram me ver lá dentro, fechado. Não posso, por isso, ficar me lamentando. Mas posso, com isso, ir me aperfeiçoando. Me aplicando sempre no próximo ato deste mesmo instante. É um segundo que vem e passa, somos manifestações do eterno dentro de um corpo que vira carcaça. Dentro do tempo que nos resta, deveríamos transcender a razão da nossa existência.
Aquela pessoa que não busca aprovação alheia, não se ilude com aparências nem confronta quem vive cuidando da vida dos outros, não é antissocial, é alguém que conquistou, com o tempo, a paz de espírito e a verdadeira liberdade.
Aparentemente, quem vive de aparências vive a resignação e não a resiliência em se ver livre de problemas irresolutos.
Vivemos de aparência, somos todos atores de uma personalidade, criamos uma personagem, ninguém realmente conhece nosso verdadeiro eu, nossas verdadeiras vontades, sentimentos e emoções, podem conhecer o alguém que transmitimos para a sociedade, mas, talvez nunca conhecerão nossa verdadeira pessoa. Não saberão, pois desde crianças nos ensinaram assim, nossos pais com o tempo foram dizendo o que era para escolhermos e pronto, as amizades lapidaram nossa forma de agir, reagir, conversar e se relacionar. As vezes queremos que os outros conheçam quem realmente somos, porém ficamos com medo, pois esse alguém é muito diferente e deixaria as pessoas ao nosso redor perplexas. Assim deixamos como está, afinal, não sabemos como iriam reagir. Não deixe que a visão dos outros atrapalhe a sua vida, mostre um pouco da pessoa escondida dentro de você, eu já estou tentando e é realmente muito complicado, mas vale a pena.
11/11/15
Narciso
Viver de aparências não desfaz a verdade que você esconde.
Tão áspero e devastador quanto o sopro da tempestade
A desperdiçar as folhas,
Caídas e inanimadas,
O tempo se desmancha na insurreição das aparências.
O meu sorriso não é mais meu.
Reflexo quem sabe de outros rostos.
Quiçá a cópia fiel de outras personalidades.
Quão original pode ser o homem,
Irredutível em seus feitos,
Insondável nas atitudes,
Mas vaidoso em sua autocontemplação.
Vou além e digo insatisfeito,
Arrogante , sovina, individualista.
Indomável?
Seria pretensioso
assentir.
Sua pequenez o atormenta.
Somos limitados.
Criaturas à mercê da imensidão.
Prisioneiros de preconceitos,
Fruto da constância
De tudo saber,
No imaginário infantil
E adstrito
Frente a pluralidade do devir.
De encontro ao tênue tecido da (ir) realidade
Existe a razão.
Urge a desnecessidade ante a face de um novo dia?
A contemplação da vida é o fim máximo da existência.
Que sejam meus feitos resultado do esforço contínuo
Do meu conhecimento aplicado na utilidade e serventia adequada.
Que seja meu sorriso só meu.
Que minha opinião seja expressa na inocência da espontaneidade,
No jeito inconstante do inesperado,
Que chega de repente e surpreende.
APARÊNCIAS NADA MAIS - Almany Sol, 12/02/14
Quantas vidas irão viver por viver
e que apesar de mal vividas resistem
às custas de aparências nada mais.
Uma última esperança busca uma verdade,
que de tão escondida nega essa chance,
porque os erros que foram repetitivos,
que ficaram pra depois, desgastaram,
simplesmente por não ter o que dizer.
Quantas lágrimas caídas e escondidas
serão derramadas sem ninguém saber,
somente porque o amor ainda agoniza,
tentando sobreviver no disfarce da dor!
Viver de aparência é enganar a si mesmo. Seja você e viva intensamente porque a vida é sua, passa rápido e é uma só.
Gente que vive de aparência é igual a merda boiando no mar profundo da sabedoria... Vive na superfície.
Sandra Lima.
Tem gente que vive de aparência para ter fama de metida, gasta o que não pode a noite e come pão com mortadela durante o dia.
Arrota vantagem sem olhar suas decadências, ser hipócrita tá no sangue, ser idiota é demência.
Pessoas sem conteúdo e embalagem sem valor, todo mundo tem um preço no jardim dos corruptos.
Minha aparência e meu modo de viver não reflete em nada minha capacidade crítica de ver o mundo, pois sou totalmente dominado por uma sociedade leiga. E se com eles não vivo sou louco, e se com eles vivo sou morto. Ainda não possuo autonomia para ser louco e viver ao meu modo.
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