Viver
Até quando vou viver nesse meu Eu?
Queria permitir outro Eu...
Que cansa-me ser Eu.
Mas como?
Se não me canso de ser Teu?
Angústia Atroz
Chega, finca raízes, fazendo-me viver
A sobressaltos por dores inexplicáveis.
Trazendo-me penumbra,
sabotando o facho de luz que
aos poucos consegui alcançar.
Pausando como uma canção de espera,
A mente pulsar, no entanto não resta nada.
Não há verso, poesia que diminua
essa agonia que me causas.
E ainda que eu mergulhe dentro de mim
na busca de me reencontrar e te arrancar,
será em vão.
Pois sei, só há lençóis amarrotados de
memórias embranquecidas e manchas de
chagas profundas, e mais afundo,
o silêncio de minha alma escassa.
Passa angústia, Passa.
Que triste pesadelo estou a viver
O mundo sobre mim desabou
Meu coração não consegue entender
Esta dor que nele se atracou.
Muito já sofri por amor
Vivi vários medos de te perder
Mas, lhe confesso, é muita dor
Em estar vendo de novo acontecer.
Pensei que jamais me deixaria
Acreditei que era a pessoa de sua vida
Construí minha felicidade, minha alegria
E agora pressinto a tua partida.
Pensar em outra pessoa te amando
Teu sorriso não sendo mais pra mim
Outro corpo em teu tocando
É um pesadelo que não tem fim.
Minhas noites são agonizantes
São varias histórias vivas na lembrança
Ao revirar em minha mente constante
Sinto-me perdido(a) indefeso como criança.
Abolição da escravatura
Momentos deprimentes dessas vidas inconstantes
Buscavam viver em paz em suas tribos africanas
Lutas de tribos armadas e inimigos mais distantes
Quando presos eram vendidos e transportados em caravelas
Todos os humilhavam pela cor de suas peles
Não os chamavam de seres humanos e sim selvagens
A igreja dizia que eles não tinham almas
Para corroborar com as maldades colonizadoras
Num continente distante e com várias etnias
Precisavam juntos viverem em paz
Inimigos mortais e juntos com os seus príncipes
Humilhados pelos europeus nos canaviais
A razão da escravidão era o progresso opressor
Em busca de novas terras colonizavam e escravizam
Seus limites europeus já estavam todos ocupados
O jeito era atacar índios e negros onde chegavam
No mundo em qualquer tempo sempre houve escravidão
Os senhores queriam trabalhar as terras sem esforço
Seja no Oriente, Africa, Europa ou em nossa Nação
O mais forte sempre oprimiu aqueles que chamamos de povo
Essa data nunca poderá por nós ser esquecida
Assim como a páscoa pelos judeus é sempre lembrada
A amargura de um povo trabalhador e sofrido
Que hoje miscigenado faz de todos nós um ex. escravo.
Meu viver
A maior divida que a gente pode ter, é morrer na infelicidade.
Eu preciso fazer aquilo que me encanta, não as coisas que tenho que fazer, pois
as coisas que eu tenho que fazer, estas qualquer um pode fazer.
Mas as coisas que me encantam, estas só eu é quem posso fazer .
NÃO SEI OU SEI
╰⊱♥⊱╮
Estou despida das palavras
Não sei amar pela metade
Não sei viver de mentira
Por entre os olhares risonhos
Que vou descobrindo na alma
As letras escritas em palavras
De uma poesia feita em sonhos
Partilhada pelos abraços dos amantes
Apaixonados entre a forca dos atalhos
Somos livres de escolha, dos ecos
De um belo poema refeito de retalhos
Deixado nas portas entreabertas
Das angústias dos pobres solitários
Que gritam nos sonhos esquecidos
Escrever é a maneira de preencher
O meu vazio, não sou poeta, sou a solidão
Canto diário de amor numa sinfonia de dor
Dos versos de quentes beijos de glória e louvor.
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DEIXE-ME VOAR
Passarinho, pense e me diga
Porque que escolhe casas
Se teu viver no mundo arriba
Todavia foram as asas?
Vejo-te voar pelos espaços
Em canto com seu cantar
Segue com seu encanto ao leu
Chilreando sobre o azul do céu
Passarinho eu já sei
Que o seu viver é amar.
Passarinho... Ensine-me a voar?
Não me deixe aqui no chão.
Eu tenho sido arrastado
Por terríveis corações
Voando, ganharei os céus
E plainarei pela imensidão.
Aqui no chão sou arrastado
Pelas leis que me rodeiam
E ao imposto condenado
Que sempre me trouxe peia.
Antonio Montes
Um dia finalmente
A gente vai poder viver
Sem precisar
fechar os olhos pra ver
A gente vai se olhar
E se enxergar
E nunca mais
Somente imaginar
A gente tenta pensar
Em um novo começo pra tudo
Sem ter que se preocupar
Onde termina aquela estrada
Vamos viver somente o momento
Sem pensar em nada
Pra cada dia seu sofrimento
Vamos seguir
O Movimento do vento
Frases sem crises
Poemas e não problemas
Poesias como garantia
Vida
Sem prazo de validade
Porém, por ora
A gente somente fecha os olhos
E tenta criar
Pra gente mesmo
Uma nova realidade
Que há de nascer amanhã
Juntamente com o Sol
Para viver uma vida minimalista, tendo mais experiências e menos coisas, é necessária uma boa dose de desapego.
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