Vivemos
Vivemos em um país que a estupidez está na moda, a inteligência deu lugar ao superficial fútil e fácil de entender, e a educação se torna a cada dia mais rara!
Vivemos entre:
A soberba do "eu sei, eu sabia..."
E a autodefesa do "não sei, não sabia..."
Assim somos nós!
Vivemos numa guerra civil onde policiais e bandidos, oriundos do mesmo extrato social, lutam nas derradeiras brincadeiras de "polícia e ladrão" de suas vidas.
Nem tudo depende de nós, pois grande parte do que vivemos é imposto pelo acaso, pelo que o mundo nos apresenta.
"Vivemos em uma 'matrix' como marionetes, lambendo o vômito de um sistema terceirizado por uma massa superficial de bobos da corte."
Vivemos em uma época onde a promiscuidade é aplaudida de pé, onde o pedir em namoro virou piada e o ficar sem compromisso é moda.
Onde o casamento tem prazo de validade, onde seguidores digitais valem mais do que amigos reais, onde o celular é a terceira pessoa da relação.
Onde a busca incansável pelo dinheiro se tornou um dogma, onde a liberdade financeira e a beleza não são mais relativas, e sim um conceito de felicidade absoluta.
Vivemos num tempo onde nos arrependemos pelo que não fizemos no passado, planejamos constantemente o futuro e nos esquecemos de vive e desfrutar o hoje, o nosso presente.
Vivemos uma época de ignorância generalizada. Esses muitos vão lutar ardentemente, para impedir que os poucos intelectualizados, os esclareçam quanto a ignorância em que estão inseridos.
Seria muito bom que ao estarmos insatisfeitos com as circunstâncias em que vivemos, fôssemos capazes de abrir mão de algumas coisas que nos condicionam as circunstâncias.
Existe um período na nossa vida que vivemos momentos em que nos levam ao deserto outras vezes a lugares especiais. Devemos ter muito cuidado com as escolhas que fazemos e pra onde iremos pra não acabar no deserto.
Cada dia que vivemos é único;
viva com mais suavidade.
Sorria, ame, sonhe, encante-se
e viva o hoje.
Viva com ousadia,
viva sem pressa, viva por amor,
viva para ser feliz.
Infelizmente vivemos em um mundo onde conhecemos muito pouco sobre aquilo que usamos, defendemos ou criticamos. Um mundo de aparências, preconceitos, propagandas e enganos. Sabemos pouco sobre o que comemos, sobre nossos investimentos, sobre as estruturas políticas e de poder, e também sobre o que queremos. E é desse universo de desconhecimento, de comportamento míope e de manada que alguns poucos se aproveitam para ter cada vez mais poder, dinheiro e meios.
Vivemos em uma era de tecnologia, temos ao nosso dispor todas as ferramentas necessárias para nos conectarmos com pessoas do mundo todo, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e de chamadas de vídeo e mais muitos outros. Isso é muito positivo, porque podemos nos manter próximos das pessoas que amamos, ainda que estivermos do outro lado do mundo.
No entanto, por outro lado, vemos cada vez mais pessoas presas no mundo virtual e isoladas daqueles que estão ao seu lado.
Isso é alarmante e nos mostra que é necessário discutirmos sobre a influência da tecnologia nos relacionamentos interpessoais físicos, no “mundo real”. É muito bom conhecer pessoas de diferentes nacionalidades e culturas e é ótimo manter contato com nossos amigos e familiares que moram longe através da internet, mas substituir ou negligenciar a presença física, os abraços, as conversas sinceras, os momentos de diversão não é saudável para nós. Somos seres sociais que prosperam no relacionamento com o outro, e por isso as mensagens de texto e emojis nunca serão a nossa verdadeira maneira de nos mostrarmos ao mundo.
As redes sociais, apesar de nos aproximarem de quem está longe, também nos afasta daqueles que estão perto, isso é um fato que se percebe mesmo na mais rápida análise da sociedade. As pessoas se falam cada vez menos, não se olham nos olhos e não sabem mais como criar relacionamentos ao vivo porque estão ocupadas demais olhando para as telas de seus celulares.
Precisamos simplificar nossas vidas novamente, estabelecendo um equilíbrio entre vida real e vida online.
Precisamos de mais abraços e menos Whatsapp, de mais momentos e menos mensagens, de mais intensidade, viver momentos com nossas almas, de uma conexão mais profunda com nós mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Devemos aprender a nos aceitar mais como somos e dependermos menos de curtidas para reconhecermos nossa verdadeira beleza e dons.
Os benefícios da tecnologia são inegáveis e sua influência em nosso mundo tem a parte positiva, mas precisamos aprender como usá-la para nos alavancar e não limitar, para que seja um complemento positivo para as nossas vidas, mas para que não se torne nossas vidas.
A era digital nos abre um novo mundo, mas não deve substituir o que já temos, os relacionamentos, as conversas, os carinhos, o amor.
Um dispositivo eletrônico nunca será melhor do que uma verdadeira companhia, não devemos nos acostumar a viver atrás de uma tela, não quando temos um grande e maravilhoso mundo para habitar. Muitas coisas, apenas a vida real pode nos oferecer.
Por isso, acrescente mais realidade à sua vida! Saia do celular e celebre as pessoas que estão com você. Abrace, procure para conversar, viaje, sinta o máximo que puder com as pessoas em sua vida. Nada pode substituir a verdadeira felicidade proporcionada pelos bons momentos compartilhados ao lado de outra pessoa. Esse é um dos bens mais preciosos da vida!
Vivemos num oceano energético. Somos atraídos pelo outro não pela atração física, mas pela atração energética.