Vivemos
Tanta é a Solidão no Mundo...
Autor: LCF
1
Neste sítio em que vivemos cujo nome é Terra;
Existe mágoa, dor, muita solidão;
Regressão, burrice, demasiada contradição;
Desespero, saudade, infinita desilusão.
2
Quando me sento para, sinceramente, pensar;
Lembro-me de cada momento em que tudo o que há de "Mal";
Invadiu aquilo que eu possuía de original.
3
Mas o que flui nos meus pensamentos;
Para os outros nada importa;
E não aprendendo nada de útil e de novo;
Uma alma aparece, uma alma fragmentada e morta.
4
É essa a consequência de quem vive no egoísmo.
5
Contudo, no fim de contas, eu é que sofro...
6
Sofro de solidão;
Da mais triste das frustrações;
E da mais dolorosa das ilusões.
Nada na vida tem valor.
Se pararmos para pensar, vamos ver como a vida é chata.
Nós vivemos, comemos, bebemos, sorrimos, transamos, sofremos, choramos e depois morremos.
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
A vida em si é uma surpresa, vivemos nos surpreendendo com as atitudes que as pessoas tem, sendo elas boas ou ruins.
Vivemos dias em que passamos a vida inteira correndo atrás de tudo, não mais pelo desejo de conquistar, e sim para mostrar que conquistamos. Uma sociedade totalmente fragilizada, presa numa coleira sem escrúpulos, sem amor ao próximo e dominada pelo orgulho.
Engraçado como as coisas acontecem, porém não sabemos se tudo que vivemos hoje é realidade ou ficção.
Não diga que nada deu certo sem ao menos tentar uma vez se quer, a vida é muito importante pra ficarmos parados sem fazer nada.
A vida é um complexo de escolhas, cada escolha um dia a ser vivido, cada dia vivido é um dia de experiência.
Assim já diziam; O ser humano não envelhece com o passar do tempo, ele adquirir experiência de vida .
Nada é pra sempre, eternidade não existe, vivemos de ciclos, nascemos, crescemos, nos multiplicamos, e por fim, morremos.
Só que esse ciclo é maior que tudo isso, temos que identificar as fases e aproveita-las, nasça, cresça, chore, ria, brigue, perdoe, ame, beije, enfrente seus medos, seja feliz, se multiplique, multiplique também seu amor, envelheça e só depois de viver TUDO, vá com Deus, morra, você não é eterno.
Mas você tem a capacidade de viver além da morte sim, na lembrança das pessoas, talvez 10, 30, 50 anos depois da sua morte, alguém se pegue rindo sozinho lembrando de uma brincadeira, um sorriso, um conselho, um elogio bobo, um beijo seu, e você renasce, por isso, deixe pegadas nesse mundo, viva intensamente sem se importar com julgamentos, compartilhe tudo aquilo que você tem de melhor, seja eterno!
embora o veneno do humanismo continue a ensurdecer a alguns nos tempos em que vivemos, a voz continua clamando no deserto e asseverando que: “O homem não é a medida de todas as coisas, não! - O antigo filósofo Protágoras se enganou redondamente”.
- Vivemos num mundo consequente,
onde todo o mundo é deliquente,
onde o ódio é frequente,
e o amor já não é tão quente,
por vezes chego a pensar,
se tudo isto irá acabar,
e a paz ao seu lugar retornar,
mas há sempre algo para nos atrapalhar,
e a paciência está-se a esgotar,
então vamos parar e pensar,
vamos o nosso mundo tentar melhorar,
e as nossas atitudes mudar,
quem saiba assim conseguimos alcançar,
o destino da felicidade e o traçar? :) <3
Se vivemos com o objetivo supremo de alcançar a aprovação dos outros, consequentemente vamos nos concentrar mais nas aparências externas do que na realidade interior. Sabemos que os homens, por mais inteligentes e astutos que sejam, realmente não podem discernir as profundezas que há em nós; eles têm que tirar conclusões baseados inteiramente no que fazemos ou dizemos. Portanto, se quisermos agradá-los, temos que concentrar todos os nossos esforços em nossa aparência externa, mantendo o estado íntimo do nosso coração em segredo. Por isso é que pessoas que vivem preocupadas principalmente em receber honra dos outros raramente gastam tempo em meditação, auto-análise e oração. Estão sempre com seus olhos voltados para os outros. O resultado é que nunca enfrentam a si mesmos. Estão sempre calculando e tentando determinar que efeito vão ter sobre os outros. Portanto, outras pessoas se tornam a sua consciência. O resultado disso é que sua própria consciência se atrofia e morre por falta de uso! O homem que está preocupado acima de tudo com suas aparições públicas diante dos outros em geral nunca se preocupa muito com sua atitude íntima diante de Deus.
No mundo em que vivemos enfrentamos várias guerras para sobreviver pôs o objectivo não é ser heroi mas sim uma mente alegre por ter feito o certo.
A saudade é algo que vem e nos mostra que já vivemos momentos felizes. Deveria ser motivo de alegria e não de tristeza. Mas nós, seres humanos, somos mais de reclamar do que de agradecer... E, Infelizmente, isso só nos faz sofrer.
Vivemos entre o equilíbrio do amor consonante.
E a felicidade dissonante.
Andamos à meio tom: Desafinados.
Vivemos de verdades, mas só aquelas que consideramos verdades. Brigamos por isso até, mas esquecemos que os outros também vivem da mesma forma.