Viva a Realidade
Aqueles que se vêem na midia, na internet, televisão e nos jornais, não tem noção da realidade dos normais.
Admirar-te é como sonhar na realidade a inspiração que o desejo quer, contemplando a tua beleza em um novo alvorecer;
Enxergo-te na mais forte ardência do amor que engloba o intimo para te fazer menina-mulher e decifrar seus enigmas tão singelos;
E com versos vagos tento tocar o seu coração com a certeza de ser absolutamente seu amor solene e sensato;
Sei que você se faz fera felina com olhares maliciosos que impetuosamente mastiga meus sentidos fazendo-me o que quiser;
Eu já sabia. Não sou vidente; nem profeta: sei da realidade. Está lá o príncipe como sapo em busca de sua perereca. As amigas cada uma fora para um canto. Os guerreiros morreram de overdose. A princesa está ficou só no eco da escuridão. E eu aqui rindo, mas ainda anseio em tê-la. Por pouco isso passara
Eu vivo a realidade das minhas palavras e mostro nas minhas atitudes o poder daquilo que digo. Vou na fé, positividade sempre.
A vida se confunde com o tempo, a verdade com a realidade; cabendo à transformação vincular todas, numa só.
Se viver è uma lenda para muitos e a melhor verdade e realidade para poucos, pois vos convido à viver a vida.
Já passou de seu pior pesadelo ter virado realidade? Então, isso acontece com todo mundo, independente da idade, de experiencias, isso não pode ser evitado, a única saída é você se conter-se e lutar contra seu maior medo, por que aí você vai se tornar mais forte e mais experiente e pode ter certeza que não vai ser só esse o seu medo que você vai tem que enfrentar, muitos mais há de vir, cabe a você enfrenta-los.
E na realidade existem milhões de razões para não ficarmos juntos, mas quer saber? As vezes é bom vivermos de sonhos, lá você é toda minha.
A gente cria e recria cenas em pensamento, como se aquela hipótese fosse mais próxima da realidade, quando está mais próxima da utopia.
É que estou vivendo num cinema. Descobrindo as fantasias, fantasiando a realidade; tecendo as alegrias, numa alegre liberdade.
Precisava de um gole denso de algo que fosse capaz de me trazer a realidade, por longos anos, durante os minutos que se passavam no relógio, o ponteiro era apontado para mim; precisava fazer algo, mas não sabia por onde começar; onde estava o trago doce ou amargo da salvação?!
O relógio ainda vagava descomunal por entre os algarismos obsoletos, mas era para mim, que o ponteiro ainda apontava - O que fazer quando se é cobrado para viver, e a miséria que constrói morada em sim resmunga às espreguiçadas... Quer apenas que eu sobreviva por entre o caos traduzindo o lamaçal que cobria os tornozelos cansados de andar e deixar suas pegadas sujas por aonde ia... Todos conseguiam me achar! Todos! Os rastros da imundice não me permitiam o isolamento total, em um lugar que eu pudesse estar definitivamente só até que o último suspiro quebrantasse o fio de vida que ainda me restava.
Era covardia desistir sem olhar para o retrovisor...
Olhei...
Um susto ressuscitou o que eu insistia esquecer...
Olhei pelo retrovisor, a paz que eu tive quando a fé era parceira.
Vi os olhos de minha mãe me olhando quando me deixou na escola em meu primeiro dia de aula.
Vi que meu pai sempre gastava todo o seu salário com a família, e jamais reclamava que o seu sapato estava velho demais.
Tive nova oportunidade em ver os olhinhos de meu primeiro bebe quando nasceu - fomos as primeiras a nos olhar com a sensação de quem sempre nos amamos, mesmo quando ela ainda não existia.
Hum! Aquela prova que estudei tanto; madrugada afora foi assim... Tirei uma nota três, e não morri por este motivo.
Vi minhas mãos jogando as flores brancas por cima do caixão de minha avó, sabendo que nunca mais a viria, e diante disso, a dor por não ter lhe dito “muito obrigada por tudo que fez por mim”... Quando eu tinha medo do escuro e precisava ir ao banheiro... Quando não conseguia dormir, e ela me contava aquelas histórias de sua infância sacrificada na roça...
É engraçado, o espelho me revelou um monte de fatos que eu não conseguia me lembrar mais... E estão a todo tempo registradas em meu DNA, e mesmo assim... Por que insistia em esquecê-los?
Por que queria morrer com tudo isso guardado em mim, sabendo que não fui infeliz o tempo todo, mesmo diante da dor, há um conto bonito de sentir, e às vezes, era somente isso para bastar o eco de um vazio inválido... Migalhado... Inútil.
Olhei para o relógio - o ponteiro havia deixado de me apontar à vida, pois a vida... Esta me apontava agora, a direção.
Todos nós temos sonhos.
Devemos construí-los para que sejam realidade.
Às vezes meus tijolinhos são do mesmo tamanho que os seus, e os meus sonhos são iguais aos seus.
Quando acontece, construímos juntos e moramos juntos na mesma realidade.
Que feliz minha realidade com você!
