Virtual
PAPIRO VIRTUAL
Ando tão calado pelas ruas do universo
Meu verso contido tem sede de ti
Na praça do mundo sou poeta mudo
Cansado e querendo sempre prosseguir...
Somente te olhando em silêncio choro
Choro e, amo-te para além de mim
Num mundo de loucos sem alma e sem letras
Quem desejará conhecer algo assim?
Quem tempo perderá para ler meus devaneios,
Que em forma de versos tão pouco falam de mim?
Por muito que falem precisam ser lidos,
Ouvidos, sentidos para não ter fim...
Neste caos moderno, inferno civilizado
Aldeia global de multidões perdidas
Solidão acompanhada é hoje rotina
Pras tantas retinas secas e opacadas...
Quantos compreendem a dor do poeta?
Que verso se faz, em tal cenário vil?
Mas só posso ser aquilo que sou...
E sendo o que sou...
Solto meu verso febril!
Agora destilo meus versos contidos,
Em dias intensos de trabalhos sem sentido
Nas veias virtuais da rede global,
Me lanço voraz com pena e papel
Para aliviar todo o desejo reprimido!
ate que ponto imaginar você?
ate que ponto ir alem do virtual?
trazer você a minha realidade !!
melhor deixa ser só imaginação!
realidade confunde:) imaginação atrai!
Correr e acreditar no que é real,
tudo passa de uma jogo,
que é real num mundo virtual,
o real pode de consequências,
como tudo por ser inevitável,
então acordei no meio da noite,
senti o gosto da realidade,
era perfeita então percebi
que tudo era bobagem.
...é melhor viver uma satisfação virtual do que uma realidade falsa, onde o virtualismo te completa e a realidade te destrói.
Bits e dados.
Jogado no acaso.
De um mundo virtual abalado.
Se for seguir fique ligado.
Pois o mundo dos homens esta mudado.
O clima ja mudou e o homem piorou
O DJ tocou e você dançou
Descobri na vida digital que o amigo virtual muito
Mais do que especial, é meu real irmão espiritual!
Guria da Poesia Gaúcha
NO VIRTUAL
Ela tecia sonhos.
Ele tocava violão.
Ela sonhava.
Ele cantava.
Ela escrevia poesias.
Ele escrevia poemas.
Muito se amaram.
Jamais se encontraram.
Um lindo amor virtual,
perdido no Espaço Sideral.
®Verluci Almeida
020906
"Há sempre um mentor virtual por perto, mais próximo do que você imagina, revelando-se por meio das mais inusitadas situações. Para perceber esse mestre, basta estar atento aos sinais que surgem inesperadamente a cada momento da viagem..." (Mauricio A Costa, em O Mentor Virtual)
"Há sempre um mentor virtual por perto, mais próximo do que você imagina, revelando-se por meio das mais inusitadas situações. Para perceber esse mestre, basta estar atento aos sinais que surgem inesperadamente a cada momento da viagem..." (O Mentor Virtual)
Nasci em um jogo virtual,
Também chamado de realidade
Muitos me querem o mal
Logo, vivo no modo Hard.
o sentimento, a amizade virtual é uma das estradas do Senhor, talvez a mais real já que Ele não é matéria!
Envoltos neste mundo virtual
Por alguns momentos nos sentimos parte dele
Esquecemos a nossa natureza humana...
Seres frágeis, limitados, sonhadores
Enquanto vivos e conectados, seres cibernéticos.
Amor virtual: será que existe, será que é real? Há milhões de possibilidades para nós sabermos se é verdade ou não. Só sentindo para saber. Parece irracional amar alguém assim, sem toque, sem cheiro, sem cor, como saber se é amor? Alguém pode explicar? Para mim, as perguntas e respostas, não duvido que se possa verdadeiramente amar, pois para o amor não há barreira. Só não caia na besteira de confiar em qualquer um, pois vai ouvir muitos "te amo", só que podem ser palavras de engano. Tenha cautela ao confiar.
DO REAL PARA O VIRTUAL, UM BOM OU MAU SINAL?
Desde o início da civilização, os homens vêm sofrendo profundas modificações em suas vidas, seus valores, suas crenças e seus modos de assimilação do conhecimento.
Efetivamente, desde seus primórdios (quando desceram das árvores na África) até os cibernéticos dias em que vivemos, muitas coisas foram surgindo e transformando o nosso modo de ser, de viver, e principalmente, de apreender as coisas.
Chegamos até aqui através de uma fantástica viagem iniciada pelos nômades, transformada pelo surgimento das religiões, abalada pelas trágicas guerras, geograficamente modificada pelas ascensões e quedas dos grandes impérios, guiada intelectualmente pelas correntes filosóficas desde os Pré-Socráticos até os pós-modernos, e radicalmente sacudida pelas grandes invenções da humanidade, da roda ao computador.
Indubitavelmente que a chegada do novo modo de adquirir conhecimento provocado com a chegada da internet foi uma das mais drásticas transformações sofridas pelo homem no menor espaço de tempo. Afinal, ela (a internet) ainda é uma jovem mocinha de, no máximo, uns 20 anos, ou seria uma adolescente de uns 15 aninhos? A transformação é tão rápida que a gente se perde no tempo.
Mas o que me mete medo, confesso que ando apavorado com isto, são os “novos cultos”. Há informações demais, sobre qualquer coisa, as quais, acessadas de forma desorganizada e desprovidas de qualquer critério lógico, está fazendo surgir uma nova espécie humana, o “homo pseudo sapiens”.
Desta nova espécie, derivam-se duas subespécies: a primeira são aqueles que buscam o conhecimento no maior gênio absoluto do universo na atualidade, o Dr. Google, o qual, para cada pergunta que lhe é feita (nem precisa fazer a pergunta inteira, pois ele se auto completa) espargem-se centenas de indicações de “sites” que possuem as respostas (nem sempre) mais precisas e verdadeiras, e exatamente aí que mora o perigo (na escolha certa, da página certa, da resposta certa); e a segunda subespécie, esta temerária, abjeta e abundante por toda a parte, pois toda a sua cultura deriva de uma única fonte, o “facebook”. Sobre estes, peço licença para parodiar uma frase que era proferida pela atriz Arlete Soares, na já extinta série de TV chamada Sai de Baixo: “PREFIRO NÃO COMENTAR”. E aproveitando uma recente postagem da minha idolatrada amiga Regina de Oliveira:“Dai-me paciência, nossa senhora da falta de inteligência.”