Vinho: textos e poesias que celebram sua essência
A vaidade é mais embriagadora do que o vinho,
mais ilusória do que a fama
e mais efêmera do que a beleza humana.
O Vinho , Alguns Bebem para Celebrar , Outros bebem para Encorajar , nós o Bebemos para Testemunhar .
Da vida eu quero o mais simples. Fácil. E leve. Tipo vinho com tampa de rosca e não rolha. Entendem? Tem horas que cansa fazer esforço pra tudo.
Um copo de vinho
Duas taças de amor
Lembranças ao vento
De quem me amou
Coração vazio
Um náufrago do amor
Perdido no abismo
De quem me amou
Detalhes eu me lembro agora, não
Como era antes, flores, versos, vinhos
Amores de amantes acabou
O que era pra sempre amou
LIDA... VIDA SEVERINO:
Entre o cálice e o vinho
Cultua-se o ócio. A paixão
Aos Ciços se perde o tino
Nesta lida sem ter chão.
Sob o vinho, entre a taça
Vão-se Ciços, Severinas
Todos findos sem as graças
Da alegria ou do divino.
Findam sem glória, sem graça...
As Graças dos Ciços findos
Quanto aos vindos
Terra de sete palmos. Rasa
É a paga à lida Severino
Neste seu torrão sovino.
Coração 💓 sujeito bobinho,
Basta levar um fora,
Que vai pra cama com uma garrafa de 🍷🍷 vinho...
***
TRÁS-OS-MONTES
Entre o calor infernal
E a geada invernal
De abandono e saudade
Nos copos de vinho bebidos
Com a alheira na brasa
Doí a indiferença em desagrado
Neste caminhos feito pelas pedras
Que vou pisando neste reino maravilhoso
Depois dos demônios da noite
Eu sou o sol ao amanhecer
Eu sou o vinho que ao passar dos dias
Se torna melhor
Não para os outros
jamais será
Não há medo do fracasso
quando o sucesso é agora
Aquilo que havia de pior
juntei os cacos e reconstrui
Agora é minha melhor versão
Como uma criança dando os
primeiros passos
A cada queda levanto-me mais forte
A cada queda torno-me mais sábio
Não diria que sou um diamante
Não! Eu não sou sou!
Eu sou o sol que contemplo
A lua que admiro
Intocável, reluzente, brilhante
Eu sou minha inspiração própria
Nunca serei "eles"
Eu sou ivulgar.
Assim como o enxofre me remete ao odor horrível que há no inferno; o cheiro do vinho cria em mim possibilidades e "lembranças" do bom cheiro das vinhas que haverão no céu.Assim como o enxofre me remete ao odor horrível que há no inferno; o cheiro do vinho cria em mim possibilidades e "lembranças" do bom cheiro das vinhas que haverão no céu.
Vinho, velho companheiro, a cada bebericar trago à tona uma lembrança, não importa se distante ou próxima, uma música especial, poesias, sabores, muitas cores, confidências, amores, verdades, vida em efervescência, transporto para bem longe minhas dores e transformo em vinho as minhas lágrimas, para bebê-las pensando em você! (Pedro Marcos)
Fragmentos
Sou fragmentos de músicas
Uma poesia inacabada
Dialeto de raízes
Café ou vinho
Ora pássaro ou ampulheta
Durmo lua, acordo sol
Eu volto, pouso e canto
O verso e o reverso da mesma moeda
Sou as quatros estações
Sou um pouco de muito
Mas, sou seu amor ou nada
Poema curto de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 03/05/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
Um conjunto de lembranças que traz saudades, impossível de esquecer, a cada momento fica como vinho velho, melhor, melhor de lembrar, melhor de seguir seus exemplos, melhor de lembrar da lealdade, no carinho e da imensidão do amor, são palavras que não se podem falar apenas sentir com o passar do tempo, que a todo momento não sai de mim, é como o Sol, que às vezes não aparece mas a gente sabe que está lá, é o que sinto aqui, não existe mais em pessoa, mas viverá para sempre dentro de mim... Gratidão é o Nome q quero Falar! Mãe, saudades
Antes esperar por uma eternidade para poder degustar da intensidade do teu vinho, do que passar o restante dos meus tempestuosos dias vazios de solidão sempre buscando por abrigo sobre nuvens que são apenas passageiras, bebendo vinho ruim e barato.
"Saudade"
duas garrafas de vinho tinto
e eu lembro do seu sorriso,
um sorriso tão doce
que me faz lembrar como se fosse...
a décima quinta chance
que você me dava,
mesmo com os vários erros que eu cometia
ô Dona morte pq nós separaste com uma foice
nosso amor era tão intenso,
como brasa que alimenta o fogo
na mais escura e fria noite
mas infelizmente só sobrou cinzas...
e lembranças,
cartas com endereço,
mas sem partida
sem destino
sem despedida...
sem você,insegurança...
(esperança)
Tropeço nos obstáculos à minha frente com passos trôpegos. Embriagada, ando eu, de vinho e de vida...
Uma colcha de pensares o beber do vinho de tinta espessa, do vermelho borrando o linho com o falo em amor notívago.
