Vida Vagao de Trem
Semear Conhecimento é como jogar sementes da janela de um trem: elas são espalhadas ao acaso, mas é a terra que as recebe a responsável por fazê-las germinar, o que só acontece caso estejam prontas para abriga-las em seu seio e fornecer-lhes a água que as transformará em lindas e perfumadas flores.
A estação vazia em silêncio aguarda o trem na plataforma passos rápido segue seus destinos, outra vez o vazio encontra vazio.
Quando o trem passar dê um aceno 👋, certamente o passageiro vai ficar feliz polo gesto atitudes de boa ação.
'CÂMARA DE GÁS'
O trem caminha lentamente fazendo sempre o mesmo decurso. Gelos sob os trilhos são esmagados, Não tão qual semelhante a sua carga inóspita revelando sentimentos futuros. A câmara de gás espera suavemente todas as pessoas. Abraçando sintomas apáticos o tempo todo. Como piscinas, Pessoas entram nela diariamente. Cantarolando. Balbuciando martírios. Existencialismos...
O gás é artificial. Nunca existira! Não há ares sufocantes. Mas há armas de todos os tipos espalhadas sobre o chão. É preciso determinação para encontrar as suas. Seleciona-se as melhores. As mais significativas e necessárias. Não precisas apertar os gatilhos. O gás é extremo psicológico. Aprisiona, Derruba. Faminto forjando janelas no fim do túnel. Estar-se próximo a um colapso anímico. Guerras internas, apocalípticas...
O campo de concentração é extenso. A sopa rala está sobre a mesa sempre farta [de escrúpulos]. Sentados, expele-se ar de prisioneiros. Todos livres às suas escolhas. Libertos no sofá da sala assistindo seus programas preferidos. O luxo e o lixo abruptam-se nessas câmaras que, Em pouco espaço de tempo, Tornam-se sapatos molhados. Camisas listradas. Todos com suas escolhas já prontas, escolhas sem sentidos. Desejos de significados...
Era quase que assim
Um leve tremor de terra
Prenuncia o apito do trem
Só que quase ninguém percebia
O sermão durante a missa
A igreja tão cheia
E quase ninguém ouvia
Quanto ao resto da vida
Não o sabe até hoje
Da secura na boca
Calma, aguda, iludida
Muda algia rói alma
Carece de companhia
Um tanto menos pernóstica
Só fantástica e desabrida
O contrário
Era um jeito de olhar o Céu
Enxergar nele a vida
Um tanto profunda
e de olhar esquecido
Quem lhe visse podia jurar
Era antes pequeno desejo
Jamais um pedido
A vida meio vazia
A outra metade era vida
No outro dia tanto faz
A semente bem regada
Cuidada por cuidar
Pois de lá não saia nada
Assim era tudo
Enfim, um saber calado
Um verso oculto
Cujo vulto do tempo
Escreveu apressado
Se está fora de lugar
O correto é cair
Equilíbrio é o silêncio que faz
A vidraça parecer escura
A paz que precede a chuva
Sempre que a chuva vem
A água evapora
A alma cura
Entretanto ela chora
Tempestade, água turva
A curva do rio, a lagoa
Fatalmente o ponteiro, a hora
Por ora, balaio no chão
Canta muda
A canção silenciosa
E somente o coração escuta
Roupa suja, varal
Ensaboa um sinal da vida
Outro aceno do mundo
Desalento um segundo
Quando meio segundo
é momento
A saber
Água limpa
Não lava alma turva
Acredite em não crer
O saber de cada receio
Escondido em gavetas
Espalhado pelo imenso mundo
Se contar nos dedos
A qualidade de tantos medos
Reais e de faz de conta
Um mais um, às vezes são dois
Mas, de vez em quando, não
É aí que mora a diferença
Entre pensar
E pensar que pensa
Olhar e saber na hora
Àquilo que vem
Sem demora.
Edson Ricardo Paiva.
Depressa.
Diga lá
O que será
Que vem detrás
Daquele trem que vem
Que vinha
Passou depressa pela minha vida
O caminho ainda está lá
Eu trilhei outro caminho
Que será que tinha?
A bem da verdade, eu só tinha vontade
Mas a decisão não era minha
Diga lá
Me diz o que é que tem
Atrás daquele muro
Pode ser que ainda seja
Aquela estrada turva, que será que vinha
Que apitava a lógica
De uma época caótica
Será que existe hoje
Alguém que se lembre
Que a veja?
Era um sinal, simplesmente
De que aquela óptica da gente
Era só uma linha distorcida
Que será que ela trazia
O trilho da distância
O que será que tinha
Detrás do trem da vida
Que passou tão depressa por mim?
O caminho que eu trilhei foi diferente
A pressa apressada
O nada flutuante
Uma estrada de sonho
De sonho de sonhar realidade inexistente
Que passou tão depressa por mim
E seguiu adiante
Não deu tempo de olhar
Para a vida de frente.
Edson Ricardo Paiva
O trêm partiu
e mesmo sabendo
que o caminho
já esta traçado
você nunca esteve lá
Ele voltou vazio
Voce embarcou
e agora sente frio
o mesmo frio
do qual fugia
vai guardando a paisagem
na retina
Colinas, campos,
chuva fina
dias de Sol
e tempestades
Ontem era muito cedo
hoje é tarde
Se a viagem
apenas te sujasse
estaria tudo bem
Mas o tempo
a tudo encarde
Não há retina que guarde
tantas paragens
pode até parecer muito
mas é uma só viagem
é uma estrada só
onde você embarca,
viaja, deseja, teme, treme, geme,
espera, desespera, dança e se cansa
só.
Se na próxima estação o trem para e você embarcar então seguiremos na mesma direção no mesmo ou em diferente vagão talvez em certa ocasião encontraremos antes que o trem pare, Na próxima estação alguns desembarcaram e outros embarcarão o trem segue por trilhos na mesma velocidade em cada estação deixando saudades fazendo novas amizades em uma viagem que passa tão rápida, pois não sabemos quanto tempo levará para nossa estação chegar.
Sem você eu sou como um trem desgovernado fora dos trilhos, sem você o chocolate não é mais tão doce, e sem você parece ter um vazio aqui dentro do meu peito.
VEIOS
E o trem partiu
Ficou o vazio
E um arrepio
Não dei um pio
Me fiz de frio
E por um fio
Brotou um rio
A Deus confio!
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