Vida Sofrida
A vida
Vivo nesta ciranda da vida,
A procura de algo bem maior,
Pois, a dor em mim sofrida,
Eu já sei até como é de có.
A vida é como se fosse um jogo
Quem sabe jogar consegue vencer
As vezes brincar com muito fogo
Mas é a única forma para poder viver.
Tem horas que é preciso ser artista
Dançar como a música mandar
Entrar com vontade em qualquer pista
E ter todo cuidado para não desabar.
A vida é uma constante mudança
Onde a fé e o amor são imprescindíveis
Manter viva sempre a nossa esperança
De alcançar feitos bem impossíveis.
Feliz daquele que tem uma vida sofrida e resistir até o final. Porque grande é a oferta de Deus para com ele,ao seu chamado
Sem água não há vida!
Cada vez mais ressecada
minha terra tão sofrida
quando a seca vem malvada
mata a planta mais florida
deixando a pele marcada
se de chuva não vem nada
brota a dor da despedida.
Tornamos a vida aqui na Terra, sofrida e cruel, pois, valorizamos o exterior e menosprezamos o interior. O externo é viver de aparência, enquanto o interno é essência.
' NOVO FLORIR '
Nas labutas da vida,
O riso meio apagado,
mesmo meio sofrida,
Com as angústias da lida,
Não podemos esquecer,
Que na hora de florescer ,
Ainda que o caminho,
A ser pervagado ,
O Criador,está sempre
Ao nosso lado !
Levante-se, caso cair
Com força, Fé e coragem ,
Carregando na bagagem
Um sorriso bem contente,
São ferramentas,
da vida, pra gente
Em frente seguir
Plante um outro jardim
E começarás a sorrir,
Quando entre belas flores,
Entre variadas cores,
Com alegria na vida
Terás um novo florir !
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
Infância roubada
Nasceu em silêncio, a menina esquecida,
no canto da casa, uma vida sofrida.
Entre gritos e sombras, crescia sozinha,
aprendendo do mundo a parte sombria.
Era o lar um campo de dor e tormento,
onde brigas e mentiras voavam ao vento.
Os sorrisos escassos, a ternura faltava,
e em cada olhar duro, seu mundo murchava.
Um dia sombrio, aos oito, perdeu
a inocência que em sonho, talvez, floresceu.
Um ato brutal que apagou-lhe o brilho,
e fez da menina um doloroso estribilho.
Alvo de aliciamento, de olhares sujos,
eram seus dias cheios de fardos injustos.
Tios e primos, num círculo doente,
roubavam seu riso, seu ser inocente.
E ali, tão pequena, sem voz, sem escudo,
perdeu-se na dor, num silêncio mudo.
Seu mundo ferido, marcado de espinhos,
tornou-se um deserto de poucos caminhos.
Mas ainda que a vida lhe impusesse açoite,
e a infância sumisse em noites sem noite,
carrega no peito uma chama que arde,
de quem sobrevive, ainda que tarde.
Todos os dias, Dia das Mães
Mãe, bastante sofrida
Mãe, que lição de vida
Que belo presente Deus me deu
Honro a sorte de ser filho teu
Querida mãe, que felicidade
Teu coração é uma cidade
Como não ser contigo feliz
Você é a mãe que eu sempre quis
Se acaso eu ando errado
Você me mostra o caminho
Está sempre ao meu lado
Seus conselhos são Divinos
Mãe, neste sagrado dia
Como é bom poder beijar
À quem me trouxe à vida
À quem o Amor Maior me dá
O caminho que vai, volta
Mais uma lição que Deus nos dá
És, agora, minha filha
É a minha vez de te cuidar
Parabéns, minha mãezinha!
Parabéns pelo seu Dia!
És, do mundo, a melhor Mãe
Não só hoje, todos os dias
Já cansaste de ouvir
Mas não canso de dizer:
Com carinho e gratidão.
Talvez não tenha sido um amor verdadeiro na minha vida sofrida e oprimida, largada no tempo sem direção. Mas o que realmente importou foi a atitude de compreender que era um final com fim.
SONETO SOFRIMENTO DA ALMA
Ó Vida! Que fizestes sofrida
Sonho de um tempo envelhecido
Vida que se vai desfalecida
Coração chora entorpecido
Alma se vai escura e dura
Ao encontro de uma ausência
Ó Vida! medo e amargura
No vazio, tristeza e carência
Vida de mistério sem virtude
Ó Vida! Que se vai esquecida
Deixando uma calma inquietude
De uma lúdica realidade
A falsa esperança é o fim
De uma vida sem felicidade
É a vida! escrita pela necessidade, sofrida por nos, protagonizada pelos boys e remunerada com nosso ibope.
Terminem logo esse teatro
Tragam a vida a ferida sofrida pela plateia
A qual esse palco causou
Desde a sua estreia
Personagem principal entre o bem e o mal
Que no final a tal maçã mastigou
E com uma só pedra o castelo derrubou
Prometendo levantá-lo no final...
Terminem logo esse teatro!
aqui pensando na vida
na aberta ferida
na breve partida
na dor sofrida
na água fluida
na flor colhida
na raiva contida
na missão cumprida
na cruel dúvida
na amizade fingida
na fé nutrida
na esperança mantida
na inocência perdida
na familia querida
na ajuda pedida
na alegria sentida
na etapa vencida
na oportunidade conseguida
na ofensa esquecida
na caridade exercida
na mão estendida
na palavra prometida
na saudade preferida
na memória adormecida
e no meu direito de amar!!!
Se amar, amarga vida.
Se amor, a dor sofrida.
Se buscais uma saída.
Delongas idas, segue em seu labor, ama em todo tempo, o desejado amor.
Vida sofrida
Mas nunca fui iludida
Com coragens e com os pés no chão
Não me abalo com qualquer ferida
