Vida Real
Como na vida real, a internet possui várias tentações que podem afetar alguém negativamente, principalmente se tratando da população jovem: crianças, adolescentes e jovens adultos, vítimas mais freqüentes, vítimas dessa nova onda do mundo contemporâneo.
Muitas pessoas, estressadas com sua vida agitadíssima ou com sérios problemas pessoas e familiares se refugiam em jogos on-line, como uma fuga à realidade. na realidade é apenas sofrimento, no mundo virtual a história é diferente.
Assim como nas novelas na vida real não é diferente... quem se rotula se limita a viver um personagem só...
Tenho comigo que a poesia é uma terapia,uma alegria,uma tristeza,um sentimento,uma vida real ou virtual,que passamos para o papel,externando as experiências ou criando alegorias poéticas sobre as realidades percebidas ou imaginadas.
“Conjunctio oppositorum”, união dos opostos, vale na química, mais do que na vida real, onde os semelhantes é que produzem as uniões estáveis, por isso nos tempos modernos a busca pela alma-gemea é cada vez mais difícil, tanto pela variedade de estímulos, condutas e modismos, quanto pela constante transformação da Realidade.
De Bem Com a Vida Real
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
A vida própria é a nossa vida
Vida que foi, que é, que será
O homem ainda é um ser gregário
E o isolar-se é uma opção
Surge um inimigo imaginário
Se a emoção vence a razão
Feliz se pode dizer de tristeza
E triste falar-se de felicidade
Mas cai o belo com sua beleza
Se o amor é mentira, e o ódio verdade
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
Ser humano, mesmo triste, seria menos drástico
Que a ilusória alegria de ser um ser de "plástico".
Imaginismo e sabedorismo estão sendo os pilares do saber virtual daqueles que passam a vida real no alienísmo ou no achismo, principalmente no que diz respeito ao espiritismo.
Vida Real!!
Palavreado fútil, vocabulário inútil, mídia desgovernada, comando desastroso, caos urbano;
Irresponsabilidade arrojada, atividade improdutiva, conhecimento mascarado, educação de fantoches;
Princípios marotos, sensibilidade forjada, comportamento insalubre, desequilíbrio emocional;
Povo aculturado, trabalho escravo, sonho sem objetivo, mente alienada, homens robotizados;
Infância sem brinquedos, jovens desencorajados, mulheres afugentadas, humanidade incrédula;
Vontade sem ação, virtude sem coração, amor sem ilusão, desejo sem idealização, vida sem razão;
Argumento sem certeza, voz sem ouvidos, luta sem causa, justiça sem dono, vida real.
O tempo é a chave de tudo... inclusive da vida, devemos estar de olhos abertos para a vida real, pois se a vida é feita de escolhas devemos ser detalhistas para não escolhermos errado,e para que a angustia não tome conta do seu ser, em um futuro mal planejado...
Cansei de garotas que no facebook reclamam dos homens e na vida real, só correm atras de quem quer ve-las sofrer...
Volta às aulas: aprendizagem, ficção e vida real
Aos sete anos de idade, o menino está tenso, preocupado e repleto de expectativas sobre o seu primeiro dia de aula. A recepção na escola não é das melhores, porém, as sensações da má experiência vivenciada pelo garoto Moncho conseguem ser rapidamente dissipadas graças à habilidade, à generosidade e à extrema dedicação de seu professor, o velho mestre Don Gregorio. Os dois personagens protagonizam o belíssimo drama espanhol A Língua das Mariposas (1999), filme dirigido por José Luís Cuerda, que narra de maneira delicada as fascinantes possibilidades do processo ensino/aprendizagem, com ênfase na cumplicidade entre professor e aluno. A trama tem como pano de fundo a ascensão do regime militar espanhol e as conseqüências desse processo em uma pequena cidade daquele país, representada por uma população atemorizada e desprovida de mecanismos para exercer e/ou apoiar a resistência então praticada por um pequeno grupo de opositores ao sistema opressor, do qual fazia parte o professor Don Gregorio. O cinema, mais uma vez, nos oferece condições para que possamos refletir e analisar a nossa própria realidade, independentemente das diferenças históricas e culturais experimentadas pelos espectadores em seus países de origem. A essência das relações humanas, os sentimentos, os temores, os erros e acertos das personagens da trama sempre nos ensinam algo. No caso da obra em questão, tentaremos, aqui no Estado de São Paulo, reproduzir, neste dia 10 de fevereiro, primeiro dia de aula na rede estadual de ensino, um pouco da poesia e da beleza transmitidas pelo filme de Cuerda no que diz respeito à prática educativa e à relação educador/educando. Realizaremos uma experiência singular, que pretende fortalecer significativamente a parceria entre escola e comunidade, uma das principais metas da Secretaria de Estado da Educação para 2003. Neste primeiro dia de aula, pais, mães, irmãos e amigos dos estudantes são os nossos convidados para essa verdadeira festa educacional, que reúne cerca de seis milhões de alunos, em mais de seis mil estabelecimentos de ensino. Pensando na grandiosidade que envolve esse evento, as escolas organizaram uma recepção calorosa, cujo objetivo é tornar esta data uma experiência positivamente inesquecível para educadores, educandos e comunidade. O roteiro inovador dessa nova história da educação será escrito de forma concomitante por educadores, funcionários das unidades educacionais, alunos e toda a população que vive no entorno das escolas. Nossos convidados poderão conhecer as instalações dos prédios escolares, seus profissionais e o projeto pedagógico adotado nas unidades. A programação inclui ainda atividades como vivências e sensibilizações. A idéia é reforçar em todos os participantes a consciência de que a escola é um centro de luz, um lugar que recebe e que propaga saberes, conhecimentos, aprendizados, descobertas... O século 21 exige uma escola em constante transformação, como é a própria vida. Uma escola pulsante, que instigue o aluno a ser um desbravador, um criador, um inventor do seu próprio caminho. Nesse contexto, a participação ativa da sociedade na escola é essencial. Ela será o elo entre os educandos e o mundo à sua volta, auxiliando na criação de um ensino cada vez mais comprometido com a resolução dos problemas enfrentados pela comunidade. Assim, os alunos poderão exercer papéis sociais de destaque enquanto ainda estiverem em processo de formação, o que contribuirá para o seu crescimento emocional e intelectual, originando gerações muito mais críticas e conscientes de sua cidadania. Governo e sociedade devem unir esforços no sentido de oferecer um ensino de qualidade às crianças e jovens que representarão o capital intelectual do país e que fortalecerão, cada vez mais, o espírito democrático e todos os seus valores. Em seu livro Gramática da Fantasia, o educador italiano Gianni Rodari nos oferece uma síntese perfeita da importância dessa questão, quando nos lembra que a principal disciplina em todas as escolas deveria ser justamente "a realidade, abordada por todos os pontos de vista, a começar da realidade primeira, a comunidade escolar (...). Em uma escola desse tipo, a criança não é mais uma 'consumidora' de cultura e de valores, mas uma criadora e produtora de valores e cultura". Que nesse retorno às aulas todos possamos refletir sobre isso e, mais importante, contribuir para tornar esse conceito uma realidade. Nesse sentido, estamos esperando a presença de todos vocês, pais, mães, irmãos, amigos e demais representantes da comunidade na escola neste dia 10, dando início a um novo e instigante aprendizado para todos.
Publicado na Folha de S.Paulo
Essa história de um completar o outro só é bonita em filmes. Na vida real as coisas são bem diferentes. Colocam na cabeça que é preciso ser metade, e acabam sendo vazio. Querem completar alguém, sem ter nada nem pra si próprio, são corações vazios querendo se juntarem a corações vazios. O que teremos? Sentimentos vazios, almas vazias e cabeças cheias de tanta decepção. Porque isso que fazem não é amor. Amar não é completar, é acrescentar, desculpem-me os clichês, mas amar é mais que dar pelas metades é se dar por inteiro. Amar é ser por completo e fazer o outro trasborda-se de si por não se caber mais, é ser a peça a mais do quebra a cabeça e dar beleza por ser assim, diferente de tudo.
Explico-me, antes tudo, pra ser feliz com alguém, é preciso vivenciar a felicidade sozinho. Se bastar, se felicitar e se amar. Por isso relacionamentos acabam de uma hora pra outra, alguém que não ama a si mesmo, quer amar o outro. Não é assim. É viver o amor próprio e depois viver o amor a dois. Não é ser cara metade, é ser o sentimento todo, e de tanto acrescentar transbordar pra fora. É preencher o próprio vazio, e quando cheio se derramar pro outro, de forma recíproca. É viver na sintonia do amor, se amar, amar, e ser amado. Se esvair se de forma bonita, se perder nos rios de sentimentos e encontrar o outro mergulhando na maré da felicidade e fazê-lo companhia. É sentir de verdade, com o coração, com alma e com todo o ser.
Porque amar é trasborda-se pro outro, de forma
