Vida Natureza
Contentamento profuso em um dia de sol, recebendo a brisa da praia, debaixo de um céu grandioso, azulado, sentindo a vida de um mar majestoso, admirando uma linda arte exposta, cuja simetria é abundante, atraente, uma natureza emocionante que torna este momento mágico, sendo simples e cativante, onde cada instante está sendo bem aproveitado, quando meus olhos estão exultantes, meu senso poético está ativado, assim, faço estes versos significantes, expressando este deleitante impacto.
Uma árvore plantada não oferece sua sombra apenas a quem a plantou, mas sim a todos, como um presente de Deus.
A cada dia, a ciência descobre mais benefícios nas folhas das plantas. Essas novas descobertas mostram a importância da natureza em nossa vida.
Queda que eleva o espírito, águas cristalinas que caem pelas pedras, amostras do poder divino que mostram o que é ter uma persistência contínua, seguindo o seu fluxo,
enfrentando os empecilhos por mais fortes que pareçam, uma perspectiva que faz com que uma cachoeira seja bem mais do que um belo atrativo da natureza, onde estive recentemente
e pude desfrutar de um dia incrível como tomar um banho de vida, que me deixou naturalmente reflexivo e refleti sobre este ponto de vista que para mim, é imprescindível, assim, este meu simples poema ganhou vida.
Deságua
Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.
As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.
Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.
A saga do dinheiro vem destruindo a obra do Maior Engenheiro. O verde e a respiração viraram reféns do cinza e da exploração.
CICLO DA VIDA
A vida é como as marés, vai e volta sem cessar,
como o vento que se espalha e retorna ao mesmo lugar.
Se um galho ao chão se quebra, logo um novo há de brotar,
e a gente segue em frente, sempre pronto a recomeçar.
O rio nunca descansa, corre livre sem temer,
mas se a seca lhe castiga, vem a chuva a refazer.
Assim também é a jornada, de quedas e evolução,
onde a dor ensina o rumo e o renascer é a lição.
No compasso desse ciclo, somos folha, tronco e flor,
somos sol que aquece a terra e a semente em seu labor.
A vida dança nos ventos, entre o riso e a aflição,
mas no fim, o que nos resta, é sempre a esperança e o pulsar do coração.
A vida e o mundo são tão belos.
Veremos o que temos de melhor primeiro.
Assim que extrairmos o melhor...
Analisaremos o que não é tão bom.
Tudo, por mais insignificante que pareça, tem um lado bom.
Você é quem escolhe o que olhar e priorizar, se é bom ou não tão bom.
AS PÁGINAS DA VIDA
Autora: Lourdes Duarte
As páginas da vida são cheias de surpresas
Momentos alegres, felizes ou tristes e especiais.
Capítulos por capítulos, escritos no arrebol da vida
desbravando sonhos! Mágoas, dores e paixões.
Mantive-me em pé, mesmo ferida, destroçada,
Varri a alma, aliviando as angústias, abatida
Desbravei mistérios e fantasias, fui feliz.
suportei sofrimentos e decepções, mas não cai.
Mantenho a chamada da esperança acesa,
Escrevendo a minha história, ora alegre, ora sofrida
Convivendo com vitórias e fracassos, do meu jeito,
Não aprendi a conviver com falsos e na solidão.
Nos capítulos da vida escrevo maravilhas
Convivo com pessoas que amo e me fazem felizes
As flores nos campos, o ar que respiro, a natureza
O sorriso das crianças e Deus que me estende a mão.
Tento reflorescer a minha vida, amando-a
Felicidade eterna sei que não existe
Mas no livro terrestre da minha história
Os autores principais, Deus e eu.
Mariana, Brumadinho, Barão de Cocais, Nova Lima, Macacos, Itabirito, Rio Acima, Itatiaiuçu, Ouro Preto...
Em Minas, horizonte
era a curva protetora
das serras e montanhas
serenas, quietas
emoldurando o azul do céu
em Minas,horizonte
agora é castelo de areia
que desmorona
a cada sirene que toca
no meio da noite
ou que não toca
e no meio do dia
destrói sonhos e vidas
levados por ondas de lama
em Minas, horizonte
agora é banhado
por rios de lágrima e água suja
em Minas, horizonte
agora é medo...
A imobilidade da luz
Agora do mesmo jeito que os fiz, desfazer-los-ei. Morrem uns para existir outros. Às vezes, o tédio ou falta de perspectiva me faz deletar em massa. Assim eu era. Sei que podia parecer algo cruel deletar a existência de “alguém”, (espero que entenda) não fazia isso por que queria ou por que gostava, simplesmente porque era preciso.
A vida foi, a princípio, uma ideia que me surgiu em um momento de tédio; Eu não esperava tanto; simplesmente me surpreendi! Quando tive a primeira ideia da criação, estava passando por um momento conflituoso, tinha me entediado com tantos projetos monótonos e acabei destruindo o meu último projeto que era uma esfera consideravelmente grande de energia branca, e foi aí que tive a ideia de algo mais interessante: resolvi criar uma galáxia invés de constelações e centros sugantes. Mesmo assim, vi que aquilo não passava de uma ampliação dos meus projetos anteriores. Então, fui a pasárgada refletir; estava muito exausto e nenhuma ideia boa ainda me exsurgia. Após algumas consideráveis eternidades, vislumbrei algo que seguia um fluxo próprio e fugia da monotonia; algo que era regido por uma regra geral. Era a gênese da vida. Assim sendo, foi nesse momento que me debrucei em um projeto magnificente: A Criação. Remodelei os destroços da esfera de outrora, criei a natureza e os animais. Com o pulsar das gerações e o dardejar dos milênios, sucumbi ao ver o grande equívoco da criação: foi a pior monotonia que já vivera; antes pelo menos eu podia ter eternidades para outras coisas, entretanto, daí em diante, tive que tutelar esse projeto. Nesse momento, tive muito trabalho, deletando e renovando existências que no fundo seguem uma lógica continua de perpetuação. Isso tudo me dava calafrios em gastar algumas das minhas eternidades nesse fastidioso trabalho. Sei que para infinitas eternidades que tenho, algumas não iriam me fazer diferença. Entretanto, isso me fustigava lentamente e me causava uma monotonia cruel. Foi então que decidi criar uma vida que se destacasse. Por tentativa e erro, comecei por macacos, depois sapos, aliens, e por fim, sapiens. Já estava com as mãos doloridas de tanto misturar. Com o tempo acabei gostando dessa criatura. Pensei, que talvez deveria misturar dois deles. E assim ficou: Sapiens Sapiens. No final do processo, só restou uma criatura, e assim, intitulei-o de Anão. Ah não, não era esse nome; lembrei: Adão. E assim o foi. A criatura a cada “secundos” demonstrava destreza, sabedoria e, assim, me alegrava. Certa vez, resolvi criar o Destino para cuidar da vida e da morte. Com tempo livre, ocupei-me em outros projetos, e acabei deixando a minha criação em segundo plano. E de supetão quando estava no cinturão de Orion, uma ideia catucou a minha mente, sugerindo-me a criação de uma companheira para a criatura. Estava sem tempo para visitar frequentemente a minha criação, e por isso, resolvi dá a luz à ideia. Só que quando fui criá-la, tinha esquecido da fórmula. Misturei sapo, macaco, peixe e acabei criando uma mistura de sapiens com peixes; vi que não estava legal para uma companheira. Chamei-a de sereia para não ser desprezada. E sem obter sucesso, resolvi arrancar uma costela do Adão, e assim, formei uma companheira; intitulei-a de Eva . Vi com o tempo que ambos estavam felizes. Mas isso não me agradava nem um pouco. Felicidade é monótono e monotonia me causava incômodo. Então coloquei uma arvore com frutos afrodisíacos para testar a resiliência de ambos. Eles passaram um tempo se contendo em comer os frutos; foi então que decidi colocar uma serpente para atentá-los. A serpente fez um ótimo trabalho. Ainda me recordo da retórica da serpente que usou para ludibriar Eva:
—Estes frutos têm poderes especiais, por que não comes um?
—Porque fui proibida; estes frutos não fazem bem.
—Não seja tola, se o criador colocou uma árvore desta no paraíso, é claro que foi para vocês. Ele devidamente está testando a inteligência de vocês. E desta forma, ele quer que vocês ultrapassem as restrições e façam a diferença.
—hum, talvez tenhas razão
—É claro que tenho; sou fruto do criador!. venha aqui; Tome este fruto, este é seu; partilhe-o com Adão.
E assim, Eva levou o fruto, e Adão, ingenuamente, comeu o fruto de Eva e não percebeu que caíra na tentação da serpente. Dessa forma, acabei vendo a fragilidade dessas criaturas; vi que estavam muito longe da minha sapiência. E nessa lógica, vi que eles jamais iriam chegar perto dos meus Arcanjos. Com efeito, condenei-os a lei do Destino. E assim ao Destino declarei:
—Estarás incumbido de ceifar a vida deles, toda vez que chegar a hora. Eles terão o fado de nascer, crescer, procriar e morrer. Eles não mais viverão uma eternidade. Vão sentir a dor carnal. sofrerão com os temores e seguirão a Lei Natural.
Depois me ausentei e deixei-o regendo a criação.
Após algumas finitas eternidades, resolvi visitar a criação. Senti um verdadeiro abalo ao ver aonde a minha criação chegara. As criaturas de outrora não mais seguiam a Lei Natural. Criaram a sua própria lei. O Destino estava cada vez mais com problemas. As criaturas estavam dominando cada vez mais a inteligência. Estavam adiando o veredicto do Destino. Guerras, miséria, contrastes, tecnologia, temor, destruição, estavam caracterizando a criação. Aquilo de fato não era monótono, era extremamente inconstante. Talvez a minha ânsia pela fuga da constância tenha a impulsionado à Evolução. Não os via mais como uma criação. Via-os como uma transmutação. E destarte, resolvi me ausentar novamente e esperar mais algumas eternidades para ver até onde eles irão chegar...
- Intolerantes intoleráveis -
O respirar me faz sentir culpada,
Culpada por cada semente que ainda vai nascer;
Culpada por cada um que não verá o amanhã;
Culpada por aqueles que não irão crescer;
Não posso mais passar despercebida;
Não posso mais matar para sobreviver;
Não posso mais estar viva para fazê-los morrer;
Não descansarei;
Até que seus pulmões encham-se de ar;
Dando fôlego ao seu coração;
E ao soltá-lo em forma de liberdade;
Crescerá a chama da igualdade;
Agora choro,
E com essas lágrimas regarei seu túmulo;
Mas talvez assim você possa renascer;
Como a fênix que renasce das cinzas;
Mas desta vez você virá da terra;
dando frutos de amor e prazer
O respirar me faz sentir culpada
Culpada por ser intrusa em meu próprio mundo,
Culpada por estar tirando o ar daqueles,
Daqueles que não são mais meus e tão pouco serão seus,
Daqueles que serão apenas deles,
e deles, apenas será uma alma intolerável
em um mundo de intolerantes
que não toleram a própria natureza do ser
Amo quem me trata como se cultiva uma flor;
Com cuidado, admiração, sutileza e amor.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Somos uma pequena engrenagem do mundo, não somos seres superiores, os outros seres não estão ao nosso serviço! Portanto, respeite a vida, a diversidade. Somos todos natureza!
O ser humano é tão desconexo do ciclo da vida que não se contenta apenas em desprezá-lo completamente, tem que destruir também.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp