Vida Inteira

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Você foi enviada aqui para arruinar minha noite e possivelmente minha vida inteira?

Uma vida inteira de teorias não me fizeram mudar. Cinco minutos de realidade me viraram do avesso.

A minha vida inteira busquei entender o ser humano, mas no fim das contas acabei desistindo. Pois, eu mesmo, às vezes, não consigo me compreender. Então, como conseguiria compreender o meu semelhante da forma como merece ser compreendido?

"Antes morrer de pé do que passar a vida inteira de joelhos"

Sabe, eu decidi ficar sozinha por um tempo e descobri que estive sozinha a vida inteira. Talvez eu não tenha recebido nenhum pouco de tudo o que eu queria demais. E talvez eu tenha insistido muito em todas as coisas que pensei que poderiam preencher alguns espaços. Não justifico tudo por sua ausência, mas não me culpo por hoje ser extremamente fria.

Está certo, eu confesso:
- Procurei a vida inteira por alguém assim cheio de defeitos como você.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

Mecha-se você tem uma vida inteira pra brilhar.

Se for para fazer alguém feliz,não faça só por um dia,faça a sua vida inteira ou até quando achar que é eterno.

Pobre coração o dos apaixonados ...
Pois espera uma vida inteira se preciso for e não perdem as esperanças .

Já dizia Caio Fernando de Abreu: “A gente passa a vida inteira achando que é imortal”.
E nessa de achar imortal, a gente acaba se privando de sentir, fazer e falar certas coisas por medo do que as pessoas irão dizer.
Deixamos de fazer o que mais queremos por medo de julgamentos.
Deixamos de falar o que sentimos por medo da resposta da pessoa ou do ceticismo dela.
E, às vezes, nos privamos até de sentir. Como se isso fosse possível...
Sendo certo ou errado, bom ou ruim, o fato é que sempre seremos julgados. E se passarmos a nossa vida dando ouvidos a esses comentários, esqueceremos de viver.
Porque viver é isso: Cair e levantar, acertar e errar... E, às vezes, viver significa errar mais e acertar menos, até porque não recebemos manual de instrução da vida quando nascemos.
Precisamos errar, seguir alguns caminhos tortos, fazer escolhas não muito boas, mas, algumas vezes, precisamos fazer isso por nós mesmos. Precisamos cair, errar, chorar, ver o erro assim: cara a cara. Necessitamos ver se é realmente ruim para então dizer que não vale à pena. Isso é que é viver: fazer escolhas erradas e certas. Precisamos acreditar na mentira para sabermos que ela ser trata de mera ilusão. Precisamos desperdiçar uma oportunidade para sabermos dar valor àquelas que irão aparecer. Precisamos buscar nossa felicidade da maneira que quisermos sem passar por cima dos outros.
Nós não somos gatos, que na teoria, têm sete vidas. Não dá pra dizer "vou deixar isso pra amanhã" porque o amanhã não nos pertence e hoje pode ser o nosso último dia aqui na terra.
Precisamos viver para saber o que é a vida.

Mais vale um dia de leão, do que uma vida inteira de rato.

Seu olhar revela uma vida inteira, seu sorriso tem a pureza de um rio com águas cristalinas.

Em cada encontro nosso,
Vivemos uma vida inteira

É que você foi um amor mal resolvido. E amores mal resolvidos atormentam a vida
inteira. Por mais que você esteja feliz. Por mais que você esteja completo. Vai sempre faltar aquele pedacinho de amor que ficou no passado esquecido.

Isabela Freitas
Site oficial de Isabela Freitas

Nota: Trecho do post "Conte Sua História: Não consigo superar o que sinto por ele"

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depois que você passa uma vida inteira estudando,você descobre que o melhor mesmo é se fazer de burro.

O fato é que a gente passa a vida inteira tentando encontrar alguém que só queira estar ali apesar de todas as dificuldades, que valorize os momentos simples, as batalhas, a companhia, a lealdade. A gente passa a vida acreditando que existe a pessoa que se encaixa nisso tudo, que queira construir junto, estar junto, planejar uma vida feliz... Será que realmente existe uma pessoa certa pra cada um?

Hoje eu acordei com saudade do que me foi essencial a vida inteira! Mãe...
Saudade do que meu coração projeta como pessoa para estar comigo.. Vontade do abraço e do cheiro que eu nem mesmo sei como é, só minha alma pôde sentir em um sonho desses qualquer..! Falta uma estrela nesse meu Luar...

Escolher um caminho significava abandonar outros. Tinha uma vida inteira para viver, e sempre pensava que talvez se arrependesse, no futuro, das coisas que queria fazer agora.
(Brida)

E quando estou em teus braços sinto que poderia ficar assim a vida inteira.