Vida e Morte

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Quando mais eu vivo, percebo que quero morrer, pois temo a vida e quero viver por temer a morte.

A imortalidade não é a ausência de morte, é o assassinato da essência que liga a vida ao seu fim.

Há tantas conspirações sobre a vida, mas andas com a sua amiga: a morte.

Resta-se 12 meses

O ciclo que se encerra, a morte pronta e certa.

A vida nos deu escolhas, a morte nos deu descanso, mas, eu canso em ver gente partir.

Agora eu sei de cor, a brevidade da vida me deu um prazo, de mês em mês, eu me atraso. Mas, como pode essa viagem?

Vejo vim janeiro, com seu ar vapor, com sua pele em brasa e mar de amor. A água salga a alma, mas, nem lá eu vou. Ele é só começo, a vida não acabou. Começou o ano planos são refeitos, mas, eles não duram, só olhar direito.

Fevereiro é festa, vejo as fantasias, todo mundo erra, só por 5 dias. Colombina é a bela jovem, responsável, despertou amor de “de um pobre coitado.” Pierrot, é tímido, honesto raro, mas faltou coragem de fazer-se amado.

Ele escreve cartas que jamais irão, um sofrer calado, rito de paixão. Mas, em meio a tudo Arlequim encanta, sedutor de berço, ele passa e canta Colombina crer ser o seu amado, e com ele vai pela longa estrada.

O meses se passam, e agora é março, não tem tanta graça, mas tem água farta. Tira o dia 8, da mulher que caço, linda, rubra, bela, feita toda em aço.

És que vem abril, a mentira surge, como um festejo, ser humano abusa, não tem nada mágico, o engano tolo, de verdade é ato, que poucos toleram, e a melhor mentira é o que o mundo era.

Maio é mês das noivas, flores em buquê, branco vem vestido, todo mundo vê, não sei bem se dura, só casar pra ser. Os casais prometem, beijam-se e no mel se banham, poucos sobrevivem a terrível trama.

Junho traz a chuva, ela vem lavando, como lava o choro, rostos e engano. É festa junina, milho, amendoim, mas, uma breve festa pra encantar Luíz. Suas fogueiras queimam, dizem a São João, que de santo é barro, mas, é tradição.

Julho desce em férias, nordeste vira sul, sudeste por algum, não me lembro ao certo, o Brasil começa, mas, não finda aqui. Somos marginais de lugar algum.

E com isso segue, romaria e prece, se não se deu conta de metade serve, dias passam lentos, mas, também vorazes, e eu nem me lembro do que tem no auge.

Meu último ano, e o que eu fiz? Já se foram meses e eu nem sair. Penso e repenso, crio alegria, vou viver intenso, raia novo dia.

De agosto o gosto, de sufoco o rosto, eu não me movi e se aproxima, meu real, meu fim. Chego e enlouqueço, que será de mim, tenho poucos meses de estada aqui.

Meu setembro em flores, rosas, azuis, febris, me vejo tão perto, vivo mesmo assim. Não sei se me lembro, do meu afazer, também não entendo, há sofrer em mim. Volto e repenso, o que será de mim, viro, volto, penso, só sei do meu fim.

Rubro vem outubro, sigo a caminhar, nos versos mudos, sem ninguém falar, eu desejo a fuga, mas, pra que lugar? Se é certo a morte, já não caberá.

Novembro é cruel quero só fugir, fugir de mim, mesmo, eu me trouxe aqui, tive tanto tempo e não soube usar de chorar intenso, chego a soluçar, vem chegando a hora, veio devagar, eu que não atento nem relógio andar.

Só mais 30 dias, um dezembro em cor, pura poesia, vou morrer de amor, sei que não fiz nada, de inércia eu vim, sei que não sou nada, sinto isso aqui, vai passando o tempo e meu ser se entrega, sem nada a fazer, o sepulto serve.

Neste lugar, as pessoas esquecem-se da vida, da morte… não sei. Mas esquecem-se sempre de alguma. coisa."

A substituição da vida é a morte.


@GustavoCarvalho

Eu não quero esgotar todo o meu tempo nesse experimento
De morrer minha vida
Até viver minha morte

A única coisa que pode durar no eterno da vida até a morte, somos nós mesmos na ausência de outras pessoas.
-Daika

uma semana pós minha morte.
meu pai…se culparia pelo resto da vida. Pelos xingamentos ditos no calor da raiva, pelas palavras que ecoariam agora como facas na memória. Pelo silêncio que me sufocou tantas vezes, pelas dores que talvez nunca tenha percebido que me causava. Ela entraria no meu quarto e sentiria meu cheiro impregnado nos móveis, nas roupas ainda guardadas, nos detalhes que só um pai reconhece. As gavetas fechadas, os livros marcados, as fotos espalhadas
— tudo se tornaria lembrança e culpa.
E cada noite seria acompanhada por lágrimas e arrependimentos.

minha mãe…perderia o sentido da vida. Talvez passasse horas sentado na poltrona da sala, ent silêncio, encarando o nada. Talvez lembrasse das nossas conversas, do meu sorriso, dos pequenos gestos que agora seriam apenas memórias. Cada copo de café teria um gosto diferente, mais amargo. O peso da ausência se tornaria sua nova rotina.

meus avós…aqueles que tantas vezes me criticaram, guardariam em si o peso das palavras duras. Talvez chorassem escondido, talvez não admitissem em voz alta, mas no fundo saberiam: perderam tempo me julgando quando podiam ter me amado mais.

minha psicóloga…a que sempre acreditou em mim, se culparia por não ter conseguido me salvar. Pensaria nas nossas conversas, nos sorrisos que eu ainda conseguia dar mesmo quebrada por dentro, nas batalhas que travávamos juntas. Guardaria meu nome com carinho e dor, desejando ter tido tempo para me mostrar que a vida ainda valia a pena.

minha irmãzinha, a minha princesinha, ela pensaria que eu apenas estaria fora de casa, mais acharia estranho eu não voltar mais casa, ficaria confusa e curiosa com todos agindo diferente perto dela e ela perguntaria para todos cadê a “memi” dela, apenas uma garotinha inocente.

o meus irmãos, bom, eles entrariam no meu quarto olhando para ele vazio apenas o silêncio ecoando lá dentro com um silêncio absurdo, eles não teriam mais ngm pra pegar no pé, pra chamar atenção, mas eles ficariam pensando nos momentos que já tivemos juntos, bons e ruins… mas minha morte não iria fazer muita diferença.

minha irmã, ela ficaria sem reação alguma por ser dura, mas por dentro ela ficaria sem chão, ela iria pensa em todos nossos momentos únicos, bons e ruins… ela iria me procurar todo dia na esperança de me achar em algum lugar.

Meus tios, ficariam surpresos em sabe que a sobrinha mais sorridente e alegre não iria mais voltar, vão sentir falta da minha risada escandalosa.

minhas primas, ficariam sem chão, por não perceberem que sempre foram grossa e ignorantes, talvez chorariam, mais não fazeria muita falta pra elas.

Minha avó, ela ficaria em estado de choque.. pois sempre me viu alegre, sorridente… Ela com certeza sentiria minha falta, de me ver reclamar, dos momentos que tínhamos, de conversa das risadas, sentiria a falta de mais alguém irritando ela.

Porque uma semana após minha morte, eu ainda estaria ali — nas coisas, nos cheiros, nos móveis, nos silêncios, nos corações. Presente em tudo, menos em vida.

Porque uma semana após minha morte...
eu ainda estaria em cada canto, em cada lembrança, em cada lágrima derramada.
Mas o mais doloroso para todos seria perceber que eu não volto...
e que o tempo nunca mais trará o que fui.

A vida e a morte possuem o mesmo preço, a valentia

Para se descobrir os segredos entre a morte e a vida, é necessário compreender o motivo pelo qual as pessoas morrem.

E claro, alguém que descobrisse a eternidade, descobriria para si próprio, pelas razões descritas a cima.

As pessoas simplesmente aceitam a morte e elas precisam morrer mesmo, não estão preparadas para viver eternamente.

Não aceitar a morte é passar a vida estudando genética. Mas isso não seria perda de tempo?

Não...

⁠Nós fomos escolhidos para testemunhar seu poder sobre a vida e a morte da maneira mais diabólica.

Viver para agradar o outro é morte em vida!!!

"Quem que a vida é uma só, está equivocado.
Na verdade, a morte é uma só.

Viver é o que fazemos - de propósito - todos os dias.
Vive-se todos os dias que você sente estar exatamente onde deveria estar.
Eu nunca ouvi alguém dizer que a morte continua.


Mas a vida, sim."

Entre O Dormir e o Acordar, Morremos e Nascemos de Novo. O Sono é a Ante-Sala da Vida e Morte. Sòmente nossos SONHOS, rompem O Silêncio, Tragicômico de Nossas Vidas. Rolemberg.

Morte, que estranha vida...




A vida já não me ofusca, a morte triste, tornou se adulta, e no amanhecer de um dia, a triste sina que vinha, do idolatra, que a tudo no fogo do bem lhe via, a vida veio então a brilhar, e do brilho desta vida, a morte, que estranha vida, veio ali a ficar...


Zildo De Oliveira Barros 21/09/20

Dinheiro, porque é o fino tecido que dita a vida e a morte?, porque sem ti eu sou só um moribundo sem sorte?,
tantos, tantos prescisam de dinheiro, eu não tenho oque comer, eu não tenho oque vestir sou só um ser infeliz por existir, eu presciso pagar as dívidas, eu presciso pagar a cirurgia, quantas pessoas sem dinheiro morrem por dia?
eu sinceramente me compadeço, gostaria que essas pessoas tivessem recomeço, gostaria que ter uma vida digna, não tivesse preço.

Dizem que uma boa morte vem depois de uma boa vida. Por isso, melhor é viver em paz com Deus e em harmonia com o mundo.

“O tempo passa, a morte não espera. Jesus é a vida que não se apaga — confia n’Ele agora!”
João 3:16

“A morte vem para todos, mas Jesus oferece vida que não morre. Aceita-O agora e encontra paz!”
1 Tessalonicenses 4:14