Vícios
Eu sou imperador, mas não me ensoberbeço com isso, pois sei que sou um homem como os mais, sujeito a vícios e a virtudes como todos o são
..Sejamos de ações ou de ócios, de óxidos, dulçores e ácidos, de renúncias, de entregas e de voluntários vícios...
Seja você mesmo, não o que determinaram para você. Fuja dos padrões convencionais. Neles estão incluídos todos os vícios e erros da humanidade.
Das tentações, a mais sombria delas transveste-se de amor. Sob tal efeito, do amor, somos levados ao suicídio, ao vício, ao feminicídio, aos rompantes de loucuras. E um tanto pior, que essa tentação nunca assume seu crime. Dizem: "Era tudo, menos amor. Quem ama não faz isso." ...
Sinto tanto a sua falta que parei de fumar. E doces agora são apenas um pouco reconfortantes. Você arruinou todos os meus vícios.
E a gente só queria ter o ímpeto da adolescência, o dom de falar o que se pensa, o dom imperativo e egocêntrico naturais que a idade permite. Depois dos trinta ou você se torna um adulto confiante ou um adulto covarde que se esconde em vícios. A maioria de nós, carrega vícios.
SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:
Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.
É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.
(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)
A IGREJA DIANTE DA HISTERIA COLETIVA
Está cada vez mais patente que não importa mais a essa civilização o que seus olhos mostrem como real, mas o que suas mentes, de forma irrestrita, elejam como idílico. Como crianças eternamente imaturas, as pessoas relutam em refrear ou, ao menos, moderar seus desejos, e acham que a sociedade deve fechar os olhos aos desvarios de suas loucas fantasias para que não se sintam rejeitadas. Mas, em que resulta a negligência diante do que é real, senão em histeria coletiva e consequente demência?
(Em "A Igreja e a Histeria Coletiva": http://wp.me/p34aO3-1K)
O vício da persistência nem sempre será encarada como uma qualidade, pois um dia ou outro vai te frustrar, vai machucar e vai doer - e doer muito! Você não é o Senhor dos sofrimentos e não precisa ser. Talvez você quisesse tanto que desse certo os sonhos, mas não deu. E aí? Persistir novamente?
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
Quem preza pelo sigilo e pela discrição deve afastar-se dos excessos, pois eles são verdadeiros expositores e comprometedores de nossa privacidade.
Quando um vício caleja nosso comportamento, perdemos a criticidade de pensamentos e nos tornamos reféns de situações que não nos envolveríamos em sã consciência.
Quando nossas virtudes são desperdiçadas numerosas vezes diante de tentações fúteis, nos sobram como consequência os males derivados dos vícios.
A gente aprende que de nada vale a bebida, o cigarro ou qualquer outro vício, em busca da tranquilidade ou do relaxamento. É muito mais bonito ser limpo, ser em paz num laguinho flutuando de olhos fechados.
Atenção
Importava-se o bastante para ter tudo anotado. Fazia lembretes, resumos, rotinas... Dava uma boa aluna e funcionária, era pessoa de confiança. “Você ainda se lembra disso! Quão atenciosa, muito obrigada”. Sim, sentia orgulho da sua organização. “Ah, não foi nada… é que tenho memória boa mesmo”. Gostava quando lhe elogiavam. Confiava pouco, controlava muito. Tornou-se uma mulher apta, admirada e aflita. “Que bobagem! Deixe disso, já passou”. Cansou-se de ouvir. “Ah, não foi mesmo... uma boa memória é o que tenho”. Lembrava-se, sem auxílio de registros, do que convinha olvidar.
Esforço próprio
Entretém-lhe mais velórios que aniversários, mais médicos aos amigos, mais frascos agarrafas. Idade e solidão não são queixas, mas todo resto: o barulho dos vizinhos (e qualquer evidência de felicidade alheia); os espelhos refletindo imagens verdadeiras (sem os filtros de sua alucinação); os vermes que corroem seus móveis e roupas. Os cômodos estão vazios, os bolsos cheios. Ama seu patrimônio: privado, restrito, ensimesmado. As paredes são suas boas companheiras, oferecem abrigo, guardam segredos, sustentam lembranças em retratos. Quando alguém se compadece de sua alma, logo percebe: aquela senhora tem vida que merece.
A pessoa escolhe viver como o Deus Baco e quer receber favores do Deus Cristão. Hipocrisia, eis-lhe aí.
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