Versos sobre Sonhar
Me disseram que para te ganhar
Eu precisava fingir não te querer
Relutei
Não sabia fingir
Nunca soube me esconder
Me disseram que você só gostava do que não podia ter
Então eu me rendi
E tentei te convencer
Naquela manhã eu não te dei bom dia
Naquela noite não perguntei como você estava
Fui fingindo que te esquecera
Pra ver se eu mesma acreditava
Assim no outro dia nem lembrei de perguntar por você
Fui me habituando à sua ausência
Me acostumando a te esquecer
Você percebeu que me perderia
Mas já era tarde pra me persuadir
Fingi tanto que não te queria
Que hoje não preciso mais fingir
Taiana Coelho(pág. Sobre ventos e versos)
Queria te dizer o que sinto por você.
Mas o medo em mim, impede te dizer.
Queria uma chance para poder falar,
Tudo o que sinto sem medo de errar.
Carta de amor
A coruja traz o belo recado
Versado dos sentimentos cuja
Alma escreve com plena calma
Uma carta de sua união
Senão a mais farta
Emociona muito e menciona
Quanto é grande o amor
Fervor de riso e de pranto
A razão de sua salvação
Diz que por toda a vida
Querida, serás muito feliz
No ardor eterno do amor.
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(Versos do menino que fazia versos)
(Do conto "O menino que escrevia versos". em "O fio das missangas". Lisboa: Editorial Caminho, 2003. Fonte: elfikurten.com.br)
Ainda existem heróis.
Não é só porque você cresce que o Superman, Batman ou Mulher-Maravilha não existem.
A única coisa que muda é que agora eles são reais e trabalham, não só tentando salvar o mundo, mas principalmente tentando salvar sua família e seus filhos.
Os heróis agora são reais e têm profissões.
Agora eles não lutam só contra os vilões, mas também lutam contra o estresse do dia a dia.
Os heróis cresceram!
Ela era mistério e ele uma incógnita
Ambos com os corações palpitando, mas ela era silêncio e ele mudo para as palavras que importavam ser ditas...
Sempre se falavam, mas nunca ousaram entregar seus sentimentos
Os olhos dela brilhavam e o sorriso dele se iluminava,
Ele se transformou por ela e ela floresceu para ele
Ele prendeu seus sentimentos dentro de si e ela os libertava através das lágrimas
Ele resolveu fugir para longe para esquecê-la e ela tenta fugir de si mesma para não o encontrar
Ela se tornou saudade para ele e ele se fez solidão para ela
Se perderam nos caminhos do não dito, mas em seus corações o silêncio nunca reinou
O coração ainda aguarda a esperança de um reencontro com eles maduros e sem o medo de dizer "Eu te amo"
Solidão A Dois
A solidão abraça como uma serpente.
O silêncio é o veneno presente
Na rotina que surgiu imprudente.
Dia e noite surge a indiferença amargando como sal cortante
Ao som de uma lagrima evidente...
A inundação é como uma torrente,
já não existe beijo ardente.
Solidão a dois apagou o amor fulgente.
O carinho se tornou inexistente
o toque se fez ausente.
A dor consome lentamente...
Frio do vazio abraça forte como uma corrente.
Não custa nada tentar
Tentar não vai doer
Por que será que é tão difícil
Tentar ao outro compreender
Odeio esta vida
Odeio o fato de nascido ter
Odeio porque o inferno existe
Odeio,odeio viver
Odeio o fato de não poder
À vida por um fim
Odeio o fato de ter que aguentar
Um mundo feio assim
O mundo é as pessoas
Pessoas idiotas,malvadas
São poucas as que prestam
Essas são abençoadas
Não que eu vá fazer isso
Mas entendo quem desiste de viver
É muito difícil viver neste mundo
Neste mundo de sofrer
De mil frases que escrevi, de poucas já lembrei. De outras vidas que vivi, outrora lhe recordei, de você meu amor, senti os primeiros beijos que lhe dei.
Já é hora, não é hora? De sentir aquele apelo adocicado de te contemplar.
Já é hora, não é hora? De falar seus idiomas, de te falar versos bem baixinhos com o medo de você não retornar, com seu calento e ternura que só você poderia me dar.
De tudo o que já lhe disse, será a hora de recordar? O amor acordado que bate as horas sem falar.
NÃO SOU POETA
Quem me dera se eu fosse poeta
E dos amores saber contar
Falaria dum amor verdadeiro
Porque da verdade o amor não sabe calar.
Quem me dera prosar em versos
Os sentidos de um coração
Falaria que não há mentiras
Quando se vive uma grande paixão.
Ah, quem me dera recitar poemas
Nos traços desse teu olhar
Pô-lo-ia em declame teu sorriso
E tuas formas de me encantar.
Mas infelizmente não sou poeta
E do amor não sei falar
Se soubesse viveria em teus dias
E nunca mais sairia de lá.
Era uma pessoa fora do contexto,
Me via do avesso,
Estranhamente me compreendia,
Ás vezes até descobria,
Que eu era o inverso dos versos que escrevia.
Éramos apenas um
Não havia nenhum defeito
Até você me trair
Nosso amor era perfeito
Me pego imaginando
O que te fez fazer isso
Será que meu amor não bastava
Valeu a pena correr o risco?
Se fiz algo de errado
Por que não falou pra mim?
Eu poderia até te entender
Faria um esforço sim
Se te faltava alguma coisa
Você poderia ter dito
Que eu faria com que
Teu desejo fosse atendido
Hoje não existe mais nós
E sim eu e você
Pois suas metas são outras
E eu não posso conhecer
Tu aos poucos foi se distanciando
Tendo outros olhares
Tendo outros planos
Frequentando outros lugares
Fica com quem tu escolheu
Peço-te que não me procures mais
Que essa outra te faça feliz
Já que não fui capaz.
Mãe esquecida
Mãe triste cheia de emoção
Pergunta porque hoje ela existe?
Não vejo razão...
Hoje tristeza há neste coração
Houve muitas noites mal dormidas
Cuidando de seus filhos com paixão
Não me arrependo pelo amor e dedicação...
Hoje mão tremidas e manchadas
No rosto as rugas marcam a vida
Estou aqui, fui esquecida...
Em silencio murmura uma oração
Protege meus filhos Oh DEUS da criação
Pergunto, onde será que eles estão?
Se como mãe eu errei, eu peço perdão...
Letras Em Versos de Edna
Eu sou isso, ou aquilo.
Sou doce, as vezes amarga.
Sou um poço de ilusão, um ralo caldo de realidade.
As vezes tento me entender, outras vezes me esqueço.
Aja tantas metades para mim, tantos conflitos.
De ser, de ter: Ter paz, buscar tranquilidade.
Dividida em dois lados, uma durona outra sensível.
Todos esses adjetivos serão poucos diante de tanta descrição.
Que eu tento fazer, dessa confusão do meu ser.
Então começo a rimar, mas é melhor parar.
Talvez por mais que eu fale não adiantará.
Você nunca irá me visualizar, me imaginar.
A aquarela da tarde
pintada de cinza
não me desanima,
Porque eu vivo
para cantar o amor
e esperar você
seja o tempo que for.
A chuva molhando
as flores, os campos
e as montanhas,
carinhosa brindando
a vida em esplendor,
Nos teus abraços
encontrarei o Universo
esbanjando esplendor.
A vitória de seguir
enfrente tentando
ser amor espalhando
poesia e alegria
para toda a gente,
É fruto desta espera
que me faz Lua
que reflete o teu igual fervor.
Lembro do tempo da escola
O professor que me achava idiota
Me reprovou
E hoje tá usando meus verso na prova
Vontade de cantar com você,
A nossa própria canção,
Depois deixar nossos violões de lado,
E de corpos bem colados,
Dançar ao som do silêncio barulhento de nossas almas.
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