Versos Sobre as Árvores

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Apenas vós,
Árvores de tronco branco,
Me garantis que retornei.

Árvores da infância -
E depois a monotonia verde
Dos canaviais...

relampejou
sobre as árvores
a tarde trincou

árvore seca
a lua é a mosca
em sua teia

Esqueletos de árvores,
lampiões rodando no vento,
no chão, sombras, bêbadas.

Sobre o monte liso
contra o céu uma só árvore.
Gesto de vitória!

barco vagabundo,
desliza à pele do rio
a árvore morta

Dentre os arvoredos
Apenas algumas réstias.
Sol aprisionado.

Sob a árvore
sobre o carro
repousa o joão-de-barro

abelha na flor
a brisa nas árvores
eu com teu sabor

O frêmito cessou.
A árvore abre-se
para conter a lua.

Quem planta flores, planta beleza e perfumes para alguns dias. Quem planta árvores, planta sombra e frutos por anos, talvez séculos. Quem planta ideias verdadeiras, planta para a eternidade.

Desconhecido

Nota: Adaptação de um provérbio oriental.

Se eu tivesse apenas uma hora para cortar uma árvore, eu usaria os primeiros quarenta e cinco minutos afiando meu machado.

Desconhecido

Nota: Essa citação possui muitas variações em relação ao tempo e é erroneamente atribuída a Abraham Lincoln, pois não há indícios que comprovem essa autoria. A ocorrência mais antiga de que se tem notícia surgiu nos anos 1950 com autoria desconhecida.

...Mais

Passa-se com o homem o mesmo que com a árvore. Quanto mais quer crescer para o alto e para a claridade, tanto mais suas raízes tendem para a terra, para baixo, para a treva, para a profundeza - para o mal.

Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições. Em cada nuvem, em cada árvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte eu vejo a tuda imagem. Nos rostos mais vulgares dos homens e mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre.

Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes
BRONTË, Emily. O morro dos ventos uivantes (1847).

“Endireite o galho enquanto a árvore é nova.”

Por ironia do destino a árvore chorou quando viu que o cabo do machado era feito de madeira.

As folhas das árvores servem para nos ensinar a cair sem alardes.

Manoel de Barros
BARROS, M. Memórias Inventadas: A Segunda Infância. São Paulo: Planeta, 2006.

O vento é sempre o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel entre borboletas e pássaros.

"A Árvore não nega sua sombra nem ao lenhador"

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